Pré-sal: seleção tem vagas com salário de até R$ 25 mil

Oportunidades são para contratos de até dois anos e exigem nível superior. Inscrições vão até o dia 6 de agosto

Felipe Kateb Botelho

Em meio a uma calmaria de vagas, o mercado de óleo e gás acaba de abrir uma oportunidade. A Pré-Sal Petróleo (PPSA), empresa pública vinculada ao Ministério de Minas e Energia, está com inscrições abertas para um processo que pretende selecionar 15 profissionais para con­tratos de até dois anos. Os salários são atraentes: variam de R$ 5 mil a R$ 25 mil.

Há vagas para cargos em áreas como licitações e contratos, desenvolvimento e produção e tecnologia da informação. As inscrições vão até 6 de agosto pelo site funrio.org.br, com taxas de R$ 80 e R$ 200, conforme a posição pretendida.

Todas as vagas exigem nível superior e conhecimento técni­co na área de atuação. Em algumas, também há necessidade de experiência mínima de 15 anos.

O processo seletivo terá uma prova objetiva e outra discursiva, ambas de caráter elimi­natório. Os testes serão apli­cados nos dias 26 e 27 de agosto, respectivamente.

Segundo o presidente da PPSA, lbsen Flores, a empre­sa busca candidatos com per­fil qualificado e larga experi­ência devido ao pioneirismo no setor.

— O pré-sal é uma província petrolífera de primeira grandeza: altíssima produtividade dos poços, reservatórios exten­sos e de grande espessura, além de baixo risco explorató­rio — diz ele — Para somar em nosso quadro funcional, buscamos atrair a atenção de profissionais experientes que te­nham competência técnica e motivação para participar de um projeto desafiador.

A PPSA atua em três gran­des frentes no Polígono do Pré-sal: gestão dos contratos de partilha de produção, ges­tão da comercialização de pe­tróleo e gás natural e repre­sentação da União nos acor­dos de unitização.

Tendência de melhora

Segundo Rodrigo Maranini, ge­rente das divisões de Engenha­ria e Logística e TI da consulto­ria Talenses no Rio, quem aposta no setor de óleo e gás deve começar a prestar mais atenção a partir de agora nas oportuni­dades. Embora não sejam pre vistas grandes contratações como no passado, a tendência é de melhora no quadro.

Segundo ele, fatores como a abertura na exploração do petróleo, tirando a exclusividade da Petrobras, e a desvalorização da moeda fizeram com que empresas internacionais voltem a olhar para o Brasil como um local de investimento.

— A tendência ainda é que as companhias foquem em manter seus quadros. Mas vai chegar uma hora que vão precisar de mais mão de obra — prevê ele. — Quem tem interesse, precisa se qualificar e estar atento às movimentações do mercado.

Caderno Boa Chance – O Globo