Bacia de Campos - Pré-sal

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Pré-sal Petróleo S.A. PPSA – Bem-vindo!

Bacia de Campos

Bacia de Campos – Onde tudo começa

A Bacia de Campos foi a primeira descoberta, com grande potencial de exploração e com o desafio de alcançar águas profundas. Sua formação aconteceu há 100 milhões de anos, a partir do processo de separação dos continentes sul-americano e africano, tornando-se um tipo de “aterro natural” formado por sedimentos liberados no Oceano Atlântico ao longo desse tempo. Sob variados níveis de pressão e temperatura, entraram em decomposição originando as reservas de petróleo e gás natural dentro de rochas porosas no subsolo marinho.

A área da Bacia de Campos abrange cerca de 100 mil quilômetros quadrados, estendendo-se do Estado do Espírito Santo, nas imediações de Vitória, até Arraial do Cabo, litoral norte do Rio de Janeiro.

O primeiro campo com volume comercial descoberto foi Garoupa, em 1974, a 124 metros de profundidade. No ano seguinte, foi descoberto o campo de Namorado e, em 1976, o de Enchova, onde em 13 de agosto de 1977, foi o início da produção comercial offshore, através do Sistema de Produção Antecipada instalado na plataforma Sedco 135-D, produzindo 10 mil barris diários (bpd) de óleo.

O Sistema de Produção Antecipada de Enchova (SPA) representou o primeiro marco tecnológico da produção de petróleo em mar, em um trabalho em direção a águas cada vez mais profundas. Com ele, foi reduzido o tempo de maturação de quatro a seis anos para quatro meses, houve ganho em agilidade, flexibilidade operacional e uma enorme economia de investimentos. O SPA tornou possível o início da produção de óleo enquanto eram construídas as plataformas fixas definitivas que seriam instaladas posteriormente.

Esse momento de descobertas e desenvolvimento foi de grande orgulho e importância, pois foi a partir daí que, mais tarde, foi possível a extração de petróleo em águas profundas e ultraprofundas.

Continuando o processo de expansão da Bacia de Campos, em 1984 foi descoberto o primeiro grande campo em águas profundas do País, que foi chamado de Albacora. Mais tarde, surgiram outros campos gigantes, como Marlim, Roncador, Barracuda e Caratinga. Além desses, também de grande porte, foram descobertos na parte norte da bacia, já no estado do Espírito Santo: Jubarte e Cachalote, na área que ficou conhecida como “Parque das Baleias”.

A Bacia de Campos foi, e continua sendo, um gigantesco laboratório a céu aberto. Ali são testadas as principais tecnologias offshore, tecnologias pioneiras em muitos aspectos, experimentadas no desenvolvimento de projetos de produção a profundidades de lâmina d”água (distância entre a superfície e o leito marinho) nunca testadas anteriormente no mundo.

As conquistas na Bacia de Campos levaram o Brasil a vencer mais um desafio: a autossuficiência em petróleo em abril de 2006.

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