Oswaldo Pedrosa acredita em aumento das atividades com fim da operação única

Presidente da PPSA garante que acordos de unitização serão fechados para leilão do pré-sal em 2017
O presidente da PPSA, Oswaldo Pedrosa, acredita que o fim da operação obrigatória da Petrobras nos contratos de partiha da produção trará “grande atratividade para indústria” em um monento em que a Petroleira não conseguiria assumir os investimentos necessários para desenvolver novas reservas no pré-sal. Em evento no IBP nesta quarta-feira (27/7), o executivo garantiu que tudo estará pronto para o leilão de áreas unitizáveis no ano que vem.
O planejamento atual é licitar as extensões não contratadas de Tartaruga Mestiça, na Bacia de Campos, e Sapinhoá, Carcará e Gato do Mato, em Santos – as quatro áreas escolhidas para o leilão. Pedrosa afirmou que a resolução que permitirá à PPSA negociar o petróleo da União sai este ano, destravando os processos de unitização ainda não fechados.
Das áreas licitáveis, já foram fechados os acordos de individualização de Tartaruga Mestiça e Sapinhoá. Além disso, o de Libra está em fase avançada de negociação, afirmou Pedrosa. Carcará e Gato do Mato, bem como outros nove processos estão em andamento.
Pedrosa acredita, contudo, que a operação única vigente desde 2010 não postergou investimentos no pré-sal, tendo em vista que foi feito apenas um leilão, em 2013, e em seguida o setor mundial de petróleo entrou em novo ciclo de baixa.
[27.07.2016] 20h40m / Por Gustavo Gaudarde
Fonte: Revista Brasil Energia