União passa a contar com participação de 1,89% na Jazida Compartilhada do Pré-Sal de Jubarte

A Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) aprovou, nesta quarta-feira (23), o Acordo de Individualização da Produção (AIP) da Jazida Compartilhada do Pré-Sal de Jubarte, localizada na Bacia de Campos. Com a decisão, a União passa a contar com uma participação de 1,89% na jazida, parcela correspondente as Áreas Não Contratadas. A PPSA é a representante da União na jazida.

 O AIP passa a vigorar a partir de 1º de agosto de 2025.  A jazida compartilhada abrange: 97,25% de área do Campo de Jubarte (BC-60); 1,89% de Áreas Não contratada, sob responsabilidade da União; e 0,86% de área do Campo de Argonauta (BC-10).

 O AIP é o instrumento previsto pela regulação da ANP para os casos em que jazidas se estendem além dos limites de concessões ou contratos vigentes, permitindo a definição de regras para exploração e partilha dos recursos de forma conjunta. Com a efetivação do Acordo, está previsto o início das negociações entre as partes para definir a compensação financeira relacionada aos investimentos realizados e às receitas obtidas com a produção da jazida até a data de entrada em vigor do AIP.

 O Acordo estabelece as participações de cada uma das partes envolvidas, bem como as regras para a execução conjunta das operações de desenvolvimento e produção de petróleo e gás natural na jazida. A distribuição das participações ficou definida da seguinte forma: Petrobras: 97,250%; Shell: 0,430%; Brava Energia: 0,198%; ONGC: 0,232%; e União (representada pela PPSA): 1,890%

Produção de petróleo da União sobe 13,2% e alcança 128 mil barris por dia em maio

A União teve direito a uma média de 128 mil barris de petróleo por dia (bpd) em maio, somando os volumes da produção nos contratos de partilha de produção – CPPs (117 mil bpd) e dos acordos de individualização da produção – AIPs (11 mil bpd). O resultado representa um aumento de 13,2% em relação ao mês anterior, influenciado principalmente pela elevação da produção no Campo de Itapu. Os dados fazem parte do Boletim Mensal da Produção divulgado nesta terça-feira (15/7) pela PPSA – Pré-Sal Petróleo S.A.

A produção total dos campos em regime de partilha de produção chegou a 1,25 milhão de barris de petróleo por dia. Desse montante, a União teve direito a uma parcela de 117 mil bpd, com destaque para Mero, responsável por 81% da parcela da União no mês. Desde 2017, início da série histórica, a produção acumulada dos contratos de partilha de produção soma 1,21 bilhão de barris, sendo 80,28 milhões de barris relativos à fatia da União.

A exportação de gás natural nos contratos de partilha foi de 4,94 milhões de m³ por dia, com 99,4 mil m³/dia destinados à União. O campo de Búzios foi responsável por 95% do total exportado no mês.

 

Acordos de Individualização da Produção

Nos AIPs, a parcela de óleo da União se manteve estável acima de 11 mil bpd, com destaque para o campo de Mero, responsável por 87% do volume. Desde 2017, a produção acumulada de petróleo da União nos AIPs é de 7,89 milhões de barris.

No gás natural, a União teve direito a 6 mil m³/dia, provenientes exclusivamente do AIP de Tupi. O volume acumulado da parcela da União chega a 82 milhões de m³.

 

Confira o boletim na íntegra aqui.

Seis mil candidatos farão prova do 1º Concurso Público da PPSA neste domingo

A PPSA (Pré-Sal Petróleo) realiza neste domingo, 29 de junho, as provas objetivas e discursivas de seu 1º Concurso Público, nas cidades do Rio de Janeiro, São Paulo e Salvador. Mais de seis mil candidatos disputarão 100 vagas, para os cargos de Analista de Gestão Corporativa, Analista de Tecnologia da Informação, Advogado e Especialista em Petróleo e Gás.

 

Locais de Prova

No Rio de Janeiro, os candidatos farão as avaliações em cinco instituições: Elite Rede de Ensino (Tijuca), Escola Técnica Estadual Ferreira Viana (Maracanã), Universidade Estácio de Sá (Campus Maracanã e Presidente Vargas) e Escola Técnica Estadual Adolpho Bloch (São Cristóvão). Em São Paulo, a aplicação ocorrerá na Universidade São Judas – Campus Paulista. Já em Salvador, o local de prova será o centro universitário UniRuy – Wyden.

Para consultar a lista completa de convocação e os endereços detalhados dos locais de prova, os candidatos devem acessar o site do IDCAP (https://www.idcap.org.br/informacoes/175/).

 

Horário de chegada 

Os portões abrem às 7 horas e serão fechados às 7h45 –  15 minutos antes do horário das provas. Será terminantemente proibido o ingresso de qualquer candidato após o fechamento dos portões.

 

O que levar no dia da prova

Os candidatos devem levar documento de identidade com foto, caneta esferográfica de tinta azul ou preta (fabricada em material transparente) e o cartão-convocação, disponível na “Área do Candidato” do site do IDCAP.

 

Serviço:
Edital e cronograma: Disponível nos sites do IDCAP (www.idcap.org.br) e da PPSA (www.presalpetroleo.gov.br/concurso-publico-ppsa).

Local das provas: Rio de Janeiro, São Paulo e Salvador

Data das provas: 29/06/2025

Em caso de dúvidas sobre o concurso, entrar em contato pelo e-mail atendimento@idcap.org.br ou pelo telefone (27) 3111-2211.

Leilão da PPSA comercializa 74,5 milhões de barris de petróleo da União com potencial de arrecadação recorde de R$ 28 bilhões

A PPSA (Pré-Sal Petróleo) comercializou 74,5 milhões de barris de petróleo da União nesta quinta-feira, 26, no 5º Leilão de Petróleo da União realizado na B3, com potencial de arrecadação de R$ 28 bilhões para os cofres públicos em dois anos – R$ 3 bilhões a mais do que o previsto inicialmente. O anúncio foi feito pelo Secretário de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis do Ministério de Minas e Energia, Pietro Mendes, ao final do certame. As empresas Petrobras, Equinor e os Grupos Galp/ExxonMobil e Petrochina/Refinaria de Mataripe foram as grandes vencedoras do leilão.

Pietro ressaltou a importância de manter a regularidade dos leilões da PPSA . “Acreditem nas curvas da PPSA e se preparem para investir. O petróleo ainda terá muito espaço na matriz energética brasileira”, disse ele.

O Diretor-Presidente da PPSA, Luis Fernando Paroli, ressaltou que o leilão foi um grande sucesso e anunciou que no próximo ano a PPSA voltará a B3 para comercializar cerca de 100 milhões de barris de petróleo da União. “Este leilão evidencia que o Brasil se torna cada vez mais referência em credibilidade no mercado mundial. Este foi o leilão com maior numero de vencedores diferentes e melhores preços. Batemos recorde com o melhor preço pago pelo petróleo da União”, disse ele.

O leilão foi dividido em sete lotes, com óleo da União dos campos de Mero (4 lotes), Búzios, Sépia e Itapu. O melhor resultado foi obtido no lote de Itapu, arrematado por Brent datado menos US$ 0,65 /barril pelo Grupo Petrochina e Refinaria de Mataripe.

 

Lotes de Mero

A Petrobras arrematou o primeiro lote do campo de Mero, referente à produção de 14 milhões de barris de petróleo do FPSO Guanabara, pelo valor de Brent datado menos US$1,22/barril, após disputa com a Galp Energia Brasil em conjunto com ExxonMobil Exploração Brasil. O segundo lote de Mero, também de 14 milhões de barris de petróleo, foi adquirido pela Galp Energia Brasil S.A. em conjunto com ExxonMobil Exploração Brasil, por US$1,35/barril.

Após vencer a disputa com as empresas Petrobras e Petrochina Internacional (Brazil) Trading em conjunto com Refinaria de Mataripe, a Equinor Brasil Energia arrematou o terceiro lote de Mero, de 14 milhões de barris de petróleo do FPSO Duque de Caxias. O lote foi vendido por US$ 1,11/barril. O quarto e último lote do campo de Mero, referente ao FPSO Alexandre de Gusmão, com 15 milhões de barris de petróleo, e ao FPSO Pioneiro de Libra, com 2,5 milhões de barris de petróleo, foi arrematado pela Petrobras no valor de US$1,54/barril.

 

Búzios, Itapu e Sépia 

A Petrochina Internacional (Brazil) Trading em conjunto com Refinaria de Mataripe adquiriu por US$ 1,14/barril, o lote 5, referente à produção de 3,5 milhões de barris de petróleo do campo de Búzios. O Lote 6, referente à produção de 6,5 milhões de barris de petróleo de campo de Itapu, foi arrematado pela empresa Petrochina Internacional (Brazil) Trading em conjunto com Refinaria de Mataripe por US$ 0,65/barril. No último lote da rodada, a Petrobras venceu a disputa do campo de Sépia, que comercializou 5 milhões de barris de petróleo por US$ 1,69/barril.