Petrobras compra cargas de petróleo da União do campo de Itapu

A Petrobras foi a vencedora do processo de venda spot promovido pela PPSA (Pré-Sal Petróleo S.A) nesta quarta-feira, 19, para comercializar duas cargas de petróleo da União do campo de Itapu, com volume estimado de 500 mil barris cada. As cargas arrematadas têm previsão de carregamento até julho de 2025.

As ofertas de preço foram abertas em tempo real em reunião realizada com a participação de representantes de cinco empresas que apresentaram propostas por escrito. Após a abertura, houve disputa, em viva voz, pela Petrobras e a Petrochina.

Esta foi a primeira venda spot realizada em 2025 pela PPSA. Em paralelo, a empresa segue se preparando para o 5º Leilão de Petróleo da União, marcado para junho, na B3, em São Paulo. O certame prevê a comercialização de aproximadamente 70 milhões de barris de petróleo da União, oriundos dos campos de Mero, Búzios, Sépia, Itapu e Norte de Carcará, referentes à produção de 2025 e 2026.

PPSA registra duplo recorde em janeiro na produção de petróleo e na parcela de gás natural da União

A produção de petróleo da União alcançou 133 mil barris por dia (bpd) em janeiro, considerando os oito contratos de partilha (122 mil bpd) e os Acordos de Individualização da Produção (AIPs) das áreas não contratadas de Atapu, Tupi e Mero. (11,2 mil bpd). O volume é cerca de 13% maior em relação ao mês anterior, impulsionado pelo aumento do percentual da União no campo de Sépia após a recuperação de custos da plataforma P-85.

No mesmo período, a União teve direito a 436 mil m³ de gás natural por dia, com um crescimento de quase 117% em relação ao mês anterior, em função do aumento da exportação de gás em Sépia, via Rota 3, e do retorno à operação do FPSO Cidade de São Paulo, em Sapinhoá. Os dados fazem parte do Boletim Mensal da Produção, divulgado pela PPSA (Pré-Sal Petróleo SA) nesta quarta-feira, 19.

Segundo a Presidente Interina da PPSA, Tabita Loureiro, o desempenho de janeiro reforça a trajetória de crescimento da produção da União e reflete o avanço dos investimentos em campos estratégicos do pré-sal. “O resultado da exportação de gás de janeiro é praticamente o triplo da média anual registrada em 2024, de 157 mil m³/dia. Em janeiro, já batemos recorde na comercialização do gás natural da União e é com base nessa curva ascendente que estamos trabalhando a formatação do 1º Leilão de Gás Natural da União, previsto para ocorrer no segundo semestre deste ano”, disse ela.

Contratos de Partilha de ProduçãoA produção total nos contratos de partilha de produção atingiu 1,14 milhão de barris por dia, um aumento de 5,7% em relação ao mês anterior, impulsionado pela maior estabilidade operacional nos campos de Mero, Atapu e Sépia e pelo retorno da operação em Búzios após parada programada.

O campo de Búzios foi o maior produtor, com 482 mil bpd, seguido por Mero, que registrou 424,4 mil bpd. Desde o início da série histórica, em 2017, a produção acumulada em regime de partilha é de 1,07 bilhão de barris de petróleo, com Búzios respondendo por mais da metade desse volume. A parcela acumulada da União nesse período alcança 66,8 milhões de barris, sendo 68% provenientes do campo de Mero.

 

Exportação de gás natural alcança recorde histórico
Em janeiro, a exportação de gás natural dos contratos de partilha de produção atingiu 4,39 milhões de m³ por dia, o maior volume já registrado, representando um crescimento de 48% em relação a dezembro, devido ao aumento da exportação de gás em Sépia, através da Rota 3. Búzios foi o maior exportador com 3,3 milhões de m³ por dia, respondendo por 76% do total. Desde 2017, a produção acumulada de gás natural com aproveitamento comercial soma 3,3 bilhões de m³, com a parcela da União totalizando 224 milhões de m³.

 

Acesse aqui o boletim completo.

 

PPSA aprova a revisão do procedimento interno para avaliação das demonstrações de competitividade nas contratações no regime de partilha de produção

No final do ano passado, a Diretoria Executiva da PPSA (Pré-sal Petróleo S.A.) aprovou a revisão do procedimento interno para Avaliação das Demonstrações de Competitividade dos Preços. O novo normativo foi fruto de uma série de discussões na companhia envolvendo as áreas Técnica e Jurídica, bem como de debates junto aos operadores que atuam no pré-sal, dentre eles a Petrobras.

Como resultado, foram estabelecidas regras que propiciam mais eficiência nas avaliações das justificativas de contratação apresentadas pelos operadores, otimizando os processos de votação no âmbito da PPSA.

Petrobras identifica presença de hidrocarbonetos no bloco Aram, no pré-sal da Bacia de Santos

Petrobras informou, nesta segunda-feira (17), que identificou a presença de hidrocarbonetos em um poço exploratório no bloco Aram, localizado no pré-sal da Bacia de Santos. O poço 4-BRSA-1395-SPS está a 245 km da cidade de Santos (SP), em águas com profundidade de 1.759 metros.

O poço está em perfuração e o intervalo portador de hidrocarboneto foi constatado através de perfis elétricos, indícios de gás e amostragem de fluído, que serão posteriormente caracterizadas por meio de análises laboratoriais. Esses dados permitirão avaliar o potencial e direcionar as próximas atividades exploratórias na área. O consórcio dará continuidade às operações para concluir o projeto de perfuração do poço até a profundidade prevista e caracterizar as condições dos reservatórios encontrados.

Adquirido em março de 2020, durante a 6ª rodada de licitação da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), sob o regime de Partilha de Produção, o bloco Aram é considerado um ativo estratégico para a exploração do potencial do pré-sal na Bacia de Santos.

A Petrobras é a operadora do bloco, com 80% de participação, em parceria com a CNPC (20%). A PPSA atua como gestora do contrato de partilha.

PPSA promove roda de conversa sobre Mulheres, Carreira e Protagonismo

No último sábado (8), celebramos o Dia Internacional da Mulher. Para marcar a data, promovemos uma roda de conversa com nossas colaboradoras, debatendo carreira, protagonismo feminino e os desafios enfrentados no mercado de trabalho.

Durante o encontro, as participantes compartilharam suas trajetórias profissionais e refletiram sobre as barreiras impostas pelo machismo, discutindo formas de superá-las. A iniciativa reforça o compromisso da PPSA com a construção de uma sociedade mais justa e igualitária, onde as mulheres tenham voz ativa e ocupem espaços de liderança em todos os setores.

A gerente de Recursos Humanos, Lucia Cipriano, destacou a participação da PPSA no COGGEMEV — Comitê Permanente para Questões de Gênero, Raça e Diversidade do Ministério de Minas e Energia e Entidades Vinculadas — e a importância da adesão ao Pacto pela Diversidade, Equidade e Inclusão nas Empresas Estatais Federais, firmado em 2024. Além disso, ressaltou o lançamento do primeiro Plano de Ação de Diversidade e Inclusão (D&I) da PPSA, que visa ampliar a presença feminina na força de trabalho e nos cargos de liderança.

 

FPSO Alexandre Gusmão em águas brasileiras

O navio-plataforma Alexandre de Gusmão já está em águas brasileiras. O FPSO, que saiu da China rumo ao Brasil em 16 de dezembro, iniciará operação ainda este ano no Campo de Mero, no pré-sal da Bacia de Santos. A plataforma tem capacidade de produzir diariamente 180 mil barris de óleo, além de comprimir 12 milhões de m3 de gás diários. O início da operação da unidade elevará em 31% a atual capacidade de produção instalada em Mero, para 770 mil barris diários.

Mero está localizado em águas ultraprofundas da Bacia de Santos (profundidade de água de 2.100 metros), a 180 km da costa do estado do Rio de Janeiro. Já há quatro FPSOs produzindo em Mero: Pioneiro de Libra, Guanabara, Sepetiba e Marechal Duque de Caxias. O FPSO Alexandre de Gusmão é a 5ª unidade prevista para instalação no campo.

O FPSO Alexandre de Gusmão está preparado para receber o HISEP® (sigla em inglês para Separador de Alta Pressão), tecnologia patenteada pela Petrobras que viabiliza a separação submarina entre o petróleo extraído e o gás associado produzido, rico em CO₂, que é reinjetado diretamente no reservatório a partir do leito marinho.

O campo unitizado de Mero é regido pelo Contrato de Partilha de Produção de Libra – operado pela Petrobras (38,6%), em parceria com a Shell Brasil (19,3%), TotalEnergies (19,3%), CNOOC (9,65%), CNPC (9,65%) e pela PPSA, que além de atuar como gestora do contrato, representa a União na área não contratada (3,5%).

Campo de Mero atinge recorde de 500 mil barris de óleo produzidos por dia

Atualmente existem 4 plataformas em operação no campo, que vai receber, ainda neste ano, o FPSO Alexandre de Gusmão.

O campo de Mero, localizado no pré-sal da Bacia de Santos, alcançou nesta sexta-feira, 28/2, a marca de 500 mil barris de petróleo produzidos diariamente. Desta forma, tornou-se o terceiro campo da Petrobras em operação a superar esse número.

O bloco de Libra, onde se situa o campo de Mero, foi arrematado pelo Consórcio de Libra em 2013, sendo o primeiro contrato celebrado no regime de partilha de produção no Brasil.

Atualmente, existem quatro plataformas em operação no Campo de Mero, sendo que a primeira delas começou a produzir em 2017 (FPSO Pioneiro de Libra).

A operação iniciada em 2017 foi ampliada com os navios-plataforma Guanabara – atualmente a de maior produção do país – Sepetiba e Duque de Caxias. Ainda em 2025, a quinta unidade entrará em operação, o FPSO Alexandre de Gusmão, que deixou a China em dezembro de 2024.

Com a nova plataforma, a capacidade de produção instalada do campo subirá para 770 mil barris de óleo diários. O pré-sal responde, atualmente, por 81% da produção total da Petrobras.

Descoberto em 2010, Mero está localizado em águas ultra profundas (profundidade de 2.100 metros), a 180 km da costa do estado do Rio de Janeiro. O campo é regido pelo Contrato de Partilha de Produção de Libra – operado pela Petrobras, em parceria com a Shell Brasil, TotalEnergies, CNOOC, CNPC e a Pré-Sal Petróleo S.A (PPSA), que, além de gestora do contrato, atua como representante da União na área não contratada.

PPSA bate recorde na comercialização do gás natural da União em janeiro

A PPSA bateu recorde na comercialização do gás natural da União em janeiro, com 436 mil m³/dia negociados em seis contratos com a Petrobras. O resultado é praticamente o triplo da média anual registrada em 2024, de 157 mil m³/dia. Segundo Guilherme França, superintendente de comercialização da empresa, o maior percentual da União na produção do campo de Sépia e a entrada em operação da Rota 3, que conecta o pré-sal da Bacia de Santos ao polo Gaslub, antigo Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj), em Itaboraí, são os principais responsáveis pelo crescimento dos volumes comercializados em janeiro.

“Já havíamos exportado o gás natural da União de Sépia, porém de forma intermitente. Com a inauguração da Rota 3, passamos a ter um canal permanente para o escoamento do gás natural deste campo. Até o final de março, também esperamos o início da produção de gás natural de Atapu, aumentando assim a exportação de gás natural da União disponível para comercialização”, disse França.

Atualmente, a União detém participação na produção de gás natural dos campos de Búzios, Tupi, Sapinhoá, Sépia, Tartaruga Verde, Brava/Espadim. Toda a produção é comercializada diretamente para a Petrobras. A PPSA trabalha para alterar esse modelo ao longo deste ano.

Em 2024, o CNPE, por meio da Resolução nº 11, autorizou a empresa a contratar, junto às estruturas existentes, o escoamento e o processamento do volume do gás natural que cabe à União. Está em curso uma negociação com a Petrobras para assinar os contratos de adesão ao Sistema Integrado de Escoamento (SIE) de gás natural – composto por gasodutos de escoamento marítimos intitulados Rotas 1, 2 e 3 – e o Sistema Integrado de Processamento (SIP). A partir da adesão, a PPSA poderá avançar na cadeia de comercialização do gás natural da União e oferecer o gás diretamente ao mercado.

A empresa já está trabalhando na formatação do 1º Leilão de Gás Natural da União, previsto para ocorrer no segundo semestre deste ano. Na ocasião, deverão ser comercializados, na saída do Sistema de Escoamento, os volumes de gás natural oriundos da participação da União nos contratos de partilha de Búzios, Sapinhoá, Sépia e Atapu e dos AIPs de Tupi e Atapu.

FPSO Bacalhau chega ao Campo

O FPSO Bacalhau chegou ao Campo de Bacalhau, na Bacia de Santos,  no último sábado (22), vindo de Singapura, após um ano e meio de integração e comissionamento.

Com seus 370 metros de comprimento e 64 de largura, será um dos maiores navios-plataforma instalados no mundo, com capacidade de produção de 220 mil barris (de óleo) por dia e utiliza um projeto de casco novo desenvolvido pela MODEC, fornecedor responsável pela construção do navio-plataforma.

Segundo Tabita Loureiro, Presidente interina da PPSA, a chegada do FPSO é um grande marco no regime de partilha. “Uma unidade de 220 mil barris por dia, na vanguarda da indústria para as menores emissões de carbono por barril de petróleo produzido.  Estamos muito orgulhosos deste projeto. Bacalhau será um importante produtor de óleo para a PPSA, com relevante percentual da União. Também será a primeira unidade da partilha a ser operada por empresa estrangeira. Isso é um marco.”, disse ela.

Para as próximas etapas, estão previstas atividades de ancoragem, conexão dos umbilicais e risers ao FPSO, pré-comissionamento e comissionamento de todo o sistema, incluindo os poços já perfurados.

O campo de Bacalhau está localizado na Bacia de Santos em duas licenças: BM-S-8 e Norte de Carcará (regime de partilha). A PPSA é gestora do contrato de partilha, que tem como parceiros a Equinor (operadora), a ExxonMobil Brasil e a Galp*.

*através da afiliada Petrogal Brasil (JV Galp|Sinopec).

CNPE aprova inclusão de quatro novos blocos do pré-sal no ciclo de Oferta Permanente de partilha de produção de óleo e gás

Expectativa de arrecadação é de R$ 522 bilhões para a União ao longo da vida útil dos projetos, dos quais R$ 923 milhões em bônus de assinatura, que podem ser arrecadados ainda em 2025


O Conselho Nacional de Política Energética (CNPE) aprovou, nesta terça-feira (18/2), a inclusão dos blocos Hematita, Siderita, Limonita e Magnetita para a licitação em regime de partilha de produção, no sistema de Oferta Permanente da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). Para esses blocos, a expectativa de arrecadação governamental é de mais de R$ 522 bilhões durante a vida útil dos projetos, dos quais R$ 923 milhões em bônus de assinatura, que podem ser arrecadados ainda em 2025, e previsão de R$ 511 bilhões em investimentos no período. A Presidente Interina da PPSA, Tabita Loureiro, participou da reunião, junto com Lucas Ribeiro, Chefe de Gabinete da Presidência e Artur Watt, Consultor Jurídico da empresa.

O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, destacou que a decisão reforça a estratégia de garantir segurança energética ao país. “A inclusão desses blocos no regime de partilha é um passo estratégico para assegurar a regularidade dos leilões de petróleo, garantindo investimentos robustos, geração de empregos e recursos expressivos para a União. É mais uma entrega do programa Potencializa E&P, que demonstra o compromisso do governo federal em ampliar oportunidades no setor e assegurar o abastecimento energético do Brasil”, afirmou.

Os quatro blocos estão localizados no polígono do pré-sal, especificamente na Bacia de Campos, localizada nos estados do Rio de Janeiro e Espírito Santo. Eles se juntam aos outros vinte e quatro blocos já autorizados pelo CNPE anteriormente. Com isso, existe a possibilidade de que o próximo leilão, previsto para junho, seja o maior já realizado no regime de partilha de produção em quantidade de blocos disponíveis.

Reprodução: Assessoria Especial de Comunicação Social – MME
Foto: Tauan Alencar/MME