Petrobras, PPSA e parceiras assinam Acordo de Coparticipação de Búzios

A Petróleo Brasileiro S.A. – Petrobras informa que assinou hoje com a Pré-Sal Petróleo S.A. (PPSA) e as parceiras CNODC Brasil Petróleo e Gás Ltda. (CNODC) e CNOOC Petroleum Brasil Ltda. (CNOOC) o Acordo de Coparticipação de Búzios, que regulará a coexistência do Contrato de Cessão Onerosa e do Contrato de Partilha de Produção do Excedente da Cessão Onerosa para o campo de Búzios, no pré-sal da Bacia de Santos.

As negociações foram iniciadas logo após a licitação, ocorrida em 6 de novembro de 2019, em que a Petrobras adquiriu 90% dos direitos de exploração e produção do volume excedente da Cessão Onerosa do campo de Búzios, em parceria com a CNODC (5%) e a CNOOC (5%). Em conjunto, as partes e a PPSA definiram os Planos de Desenvolvimento do campo, incluindo as estimativas de curva de produção, e utilizando as premissas de preços de óleo e gás, taxa de desconto e métricas de custos estabelecidas na Portaria MME nº 213/2019, alinhando as seguintes participações:

Dessa maneira, o valor da compensação total devido ao Contrato de Cessão Onerosa (100% Petrobras) pelo Contrato de Partilha de Produção é de US$ 29,4 bilhões, que será recuperado como Custo em Óleo pelos contratados. Como a Petrobras possui uma participação de 90% no consórcio deste contrato, o valor referente à participação de 10% dos parceiros CNOOC e CNODC, no montante de US$ 2,94 bilhões, será recebido à vista pela Petrobras na data de início de vigência do Acordo.

Com o início de vigência do Acordo, a participação na jazida de Búzios será de 92,666% da Petrobras e 3,667% de cada um dos parceiros.

A efetividade do Acordo está sujeita à aprovação pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), seguida do pagamento da parcela dos parceiros CNOOC e CNODC da compensação à Petrobras.

As estimativas de participação e de compensação apresentadas têm como base a data efetiva do Acordo em 01/09/21, e, assim que a data for confirmada com a aprovação da ANP, serão realizados os ajustes necessários conforme a produção acumulada e os investimentos realizados até aquela data.

Fonte: Agência Petrobras

Diretor-presidente da PPSA, Eduardo Gerk, recebe grau de Comendador

O diretor-presidente da Pré-Sal Petróleo (PPSA), Eduardo Gerk, recebeu o grau de Comendador, concedido pelo presidente da República, em reconhecimento por sua contribuição à frente da companhia. A cerimônia aconteceu hoje (11), na Casa do Marinheiro, no Rio de Janeiro. A condecoração foi entregue pelo Comandante de Operações Navais, Almirante de Esquadra Alípio Jorge.

Criada pelo Decreto nº 24.659, de 11 de julho de 1934, a honra da Ordem do Mérito Naval é concedida aos militares da Marinha que tenham se destacado no exercício de sua profissão e, excepcionalmente, a corporações e personalidades civis e militares, nacionais e estrangeiras, suas bandeiras ou estandartes, que tiverem prestado relevantes serviços à Marinha do Brasil.

Com o título, Gerk passa a compor o Quadro Suplementar da Ordem do Mérito Naval.

Biblioteca virtual da PPSA é uma das mais completas do setor de óleo e gás

Recém-atualizada, a página de arcabouço legal do site da PPSA é uma das mais completas bibliotecas virtuais de atos normativos sobre o setor de óleo e gás brasileiro. A coletânea, organizada pela equipe da Consultoria Jurídica, é composta por 18 Leis (federais e específicas da atividade da PPSA); 13 Decretos; 38 Resoluções do CNPE; 19 Portarias do MME; 12 Resoluções do PEDEFOR; 3 Portarias e 18 Resoluções da ANP.

A Nova Lei do Gás, publicada em 8 de abril de 2021, já se encontra disponível, assim como os documentos legais relacionados às recentes decisões sobre a produção do volume excedente da Cessão Onerosa dos Campos de Atapu e Sépia.

A página é atualizada permanentemente, com a inclusão de documentos legais relevantes para o setor. A disponibilização da coletânea é uma prestação de serviço tanto para a força de trabalho da empresa quanto para a sociedade, que pode fazer as pesquisas em um único local.

Clique aqui para conferir: Pré-Sal Petróleo S.A. PPSA – (presalpetroleo.gov.br)

ANP lança pré-edital da Segunda Rodada de Licitações dos Volumes Excedentes da Cessão Onerosa

A Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) disponibilizou hoje (2), em seu site, o pré-edital da Segunda Rodada de Licitações dos Volumes Excedentes da Cessão Onerosa, sob o regime de partilha de produção, estabelecendo os blocos em oferta, as regras e procedimentos para participação e o cronograma preliminar da rodada. O leilão prevê a oferta dos Campos de Atapu e Sépia, que serão explorados em regime de partilha de produção, com gestão da Pré-Sal Petróleo (PPSA).

As minutas de contrato de partilha de produção integram o pré-edital. Estão disponíveis duas minutas de contrato:

a) com a participação da Petrobras como operador
b) sem a participação da Petrobras como operador

O pré-edital e as minutas dos contratos de partilha de produção passarão por processo de consulta pública e audiência pública, estando sujeitos a eventuais correções e aperfeiçoamentos.

Confira no site da ANP: http://rodadas.anp.gov.br/pt/segunda-rodada-licitacoes-volumes-excedentes-cessao-onerosa/pre-edital-minuta-contrato-partilha-producao

A PPSA teve contribuição relevante para a realização da Segunda Rodada de Licitações dos Volumes Excedentes da Cessão Onerosa. Confira no vídeo as ações que tornaram possível essa nova oferta.

Decisão final de investimento para Bacalhau fase 1 no Brasil

A Equinor (operadora) e ExxonMobil, Petrogal Brasil e Pré-sal Petróleo SA decidiram desenvolver a fase 1 do campo de Bacalhau, no pré-sal brasileiro, na Bacia de Santos. O investimento é de aproximadamente 8 bilhões de dólares.

“Este é um dia emocionante. Bacalhau é o primeiro empreendimento desenvolvido por uma operadora internacional na área do pré-sal e criará grande valor para o Brasil, para a Equinor e para os parceiros. A boa cooperação com parceiros, autoridades brasileiras e fornecedores resultou em uma decisão de investimento para o campo de Bacalhau”, disse Arne Sigve Nylund, vice-presidente executivo de Technology, Projects & Drilling da Equinor.
“Bacalhau é um projeto globalmente competitivo com um break even abaixo de USD 35 em uma região chave de energia no mundo. As reservas recuperáveis estimadas para a primeira fase são de mais de um bilhão de barris de petróleo”, afirmou Nylund.
O plano de desenvolvimento foi aprovado pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) em março de 2021.
“Bacalhau é um passo importante para a realização de nossa ambição estratégica de fortalecer nossa presença no Brasil. É também um projeto importante para o país, pois representa investimentos significativos, efeitos em cascata na cadeia de suprimentos e geração de empregos locais”, afirma Veronica Coelho, presidente da Equinor no Brasil.
Arne Sigve Nylund (left) and Veronica Coelho – portraits
Arne Signe Nylund (esquerda), vice-presidente executivo de Technology, Projects & Drilling da Equinor.
“O desenvolvimento do campo de Bacalhau é um investimento estratégico em nosso portfólio global e tem o potencial de trazer alto retorno para a ExxonMobil, nossos parceiros e o povo brasileiro”, disse Juan Lessman, presidente da ExxonMobil no Brasil. “Este projeto progrediu graças à forte colaboração entre a ExxonMobil, a Equinor, a Petrogal e o governo.”
“Bacalhau é um projeto offshore de classe mundial, com baixo break even e baixa emissão de carbono. Este projeto irá contribuir de forma significativa para o crescimento competitivo contínuo da Galp em upstream. O investimento é uma prova do compromisso da Galp em continuar a crescer no Brasil, e o seu sucesso terá retornos positivos para todos os stakeholders da Galp no país e fora dele”, afirma Thore Kristiansen, COO de Upstream da Galp.
“O projeto de Bacalhau teve o mérito de superar aspectos técnicos de alta complexidade, sem prejudicar os aspectos econômicos e sociais altamente positivos. Bacalhau simboliza o grande benefício que empresas estrangeiras podem também aportar no desenvolvimento do pré-sal e do Brasil. A PPSA se sente premiada com essa parceria de alta cooperação, que promete trazer excelentes resultados para a União”, afirma Eduardo Gerk, Diretor-Presidente da PPSA.
Desenvolvimento do campo
O campo de Bacalhau está situado em duas licenças, BM-S-8 e Norte de Carcará. O recurso é um reservatório carbonático de alta qualidade, contendo óleo leve com contaminantes mínimos.
O desenvolvimento consistirá em 19 poços submarinos ligados a uma unidade flutuante de produção, armazenamento e transferência (FPSO) localizada no campo. Este será um dos
maiores FPSOs do Brasil, com capacidade de produção de 220 mil barris por dia e dois milhões de barris de armazenamento. O óleo estabilizado será escoado para navios aliviadores e o gás da fase 1 será reinjetado no reservatório.
A empresa contratada para o FPSO irá operá-lo durante o primeiro ano. Posteriormente, a Equinor planeja operar as instalações até o final do período de licença.
Esforços significativos foram feitos para reduzir as emissões da fase de produção, incluindo a implementação de um sistema de Turbina de Gás de Ciclo Combinado para aumentar a eficiência energética da usina. Isso proporciona uma produção de energia elétrica eficiente e um fornecimento de calor variável.
Espera-se que a intensidade média de CO2 ao longo da vida seja inferior a 9 kg por barril produzido, significativamente inferior à média global de 17 kg por barril. O trabalho continuará durante a vida útil do campo para reduzir as emissões e aumentar a eficiência energética.
Parceiros em Bacalhau: Equinor 40% (operadora), ExxonMobil 40%, Petrogal Brasil 20% e Pré-sal Petróleo SA (empresa governamental, gestora dos contratos de partilha de produção).
O primeiro óleo está planejado para 2024. Devido à pandemia COVID-19 e às incertezas relacionadas, os planos do projeto podem ser ajustados em resposta às restrições de saúde e segurança.
Principais contratos concedidos
Contratos de Front-End Engineering and Design (FEED) e Engenharia, compras, construção e instalação (EPC)
  • Subsea Integration Alliance, SIA formada por Subsea7 e OneSubsea para SURF (Sistema de Coleta de Produção).
  • MODEC Inc para contratos de FPSO (Unidade flutuante de produção, armazenamento e transferência).
  • Contratos de unidade móvel de perfuração
  • Seadrill Management S PTE Ltd, navio sonda West Saturn
  • Contratos de perfuração e serviço de poço
  • Baker Hughes do Brasil Ltda
  • Halliburton Produtos Ltda
  • Schlumberger Serviços de Petróleo Ltda
  • Base de abastecimento terrestre
  • Triunfo Logistica Ltda
FATOS
  • Descoberta foi feita pela Petrobras em 2012
  • Equinor é operadora desde 2016
  • Localizado a uma distância de 185 km do litoral do município de Ilhabela, no estado de São Paulo, em profundidade de 2.050 metros
  • Capacidade de desenvolvimento da Fase 1 de 220.000 barris/dia
  • 19 poços submarinos ligados ao FPSO
  • Produção do primeiro óleo planejada para 2024.

Fonte: Equinor

 

 

Carta Anual 2020 traz informações sobre governança e resultados

A Carta Anual de Políticas Públicas e Governança Corporativa 2020, um instrumento de boas práticas na gestão pública, traz informações sobre metas, governança, ética e integridade, e resultados alcançados.  A publicação atende aos objetivos de governança preconizados pela Lei 13.303/16 e tem como objetivo relatar as ações executadas pela companhia, bem como trazer informações sobre metas, governança, ética e integridade, e resultados alcançados.
Com uma equipe altamente qualificada, a Pré-Sal Petróleo fez a gestão de 17 contratos de partilha de produção em 2020, em regime de colaboração com os operadores, com atividades diversas em todos os projetos. A empresa também representou a União nos Acordos de Individualização da Produção e comercializou, com sucesso,   2,8 milhões de barris de petróleo e 37,7 milhões de metros cúbicos de gás natural. Em 2020, a companhia aprimorou a governança corporativa, reforçou o Programa de Integridade e aumentou o relacionamento com públicos de interesse em diversos canais.
Clique aqui para ler a Carta Anual 2020.

 

 

Presidente da República autoriza segunda rodada de licitações dos excedentes da cessão onerosa

Em relação ao último certame, em 2019, a modelagem foi aprimorada para as áreas de Sépia e Atapu, a fim de agregar maior previsibilidade, atratividade e competividade ao leilão

O presidente da República, Jair Bolsonaro, aprovou a Resolução nº 5, de 20 de abril de 2021, do Conselho Nacional de Política Energética (CNPE), a qual autoriza a realização da segunda rodada de licitações dos volumes excedentes da cessão onerosa nos campos de Atapu e Sépia e define os parâmetros técnicos e econômicos do certame e respectivos contratos de partilha de produção.
Após o êxito parcial da licitação dos excedentes ao contrato de cessão onerosa em novembro de 2019, diversos órgãos e entidades governamentais pertinentes vêm envidando seus esforços para a realização de nova rodada de licitação dos volumes excedentes dos campos não arrematados de Atapu e Sépia. Para tanto, foi aprimorada a modelagem do certame a fim de agregar maior previsibilidade, atratividade e competividade ao leilão, aumentando a possibilidade de sucesso na contratação das áreas remanescentes.
Nesse sentido, a Resolução aprovada constitui de mais uma etapa importante na estruturação do respectivo leilão e autoriza a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) a realizar o certame, além de prever os blocos a serem ofertados e os parâmetros técnicos e econômicos da licitação, assim como dos contratos de partilha a serem firmados com os novos contratados com vistas a promover o devido aproveitamento racional dos recursos petrolíferos nacionais.

 

Fonte: MME

 

 

PPSA lança e-book sobre Acordo de Individualização da Produção (AIP)

A Pré-Sal Petróleo (PPSA) lança nesta quinta-feira, 20, o e-book “Entendendo os Acordos de Individualização da Produção”, com foco em acordos que envolvem áreas não contratadas. O Acordo de Individualização da Produção, conhecido pela sigla AIP, é um instituto jurídico mundialmente reconhecido, que evita a produção predatória de jazidas de hidrocarbonetos que se estendem além dos limites de uma determinada área sob contrato. O e-book foi idealizado para responder a algumas das principais dúvidas sobre o tema e favorecer a compreensão sobre o que é um AIP e, de forma simplificada, como ele é executado no Brasil.
O trabalho é de autoria de Ricardo Loureiro, gerente Executivo de Contratos, e de Claudio Kuyven, coordenador de Gestão de Contratos, ambos empregados da PPSA com larga experiência no tema. O e-book também vem acompanhado de um anexo com o panorama atual dos 20 acordos que envolvem áreas não contratadas pertencentes à União. Desse total, já estão assinados oito acordos e outros 12 estão em avaliação.
A PPSA é uma empresa pública federal, vinculada ao Ministério de Minas e Energia (MME), responsável pela gestão dos contratos em regime de partilha de produção, pela representação da União nos Acordos de Individualização da Produção e pela gestão da comercialização dos hidrocarbonetos da União.
O trabalho está disponível para download no site da empresa:

 

Área de Desenvolvimento de Mero bate recorde histórico de produção em regime de partilha

Volume registrado foi de aproximadamente 44 mil barris por dia em março

A Área de Desenvolvimento de Mero registrou recorde de produção em março, desde o início da série histórica, com média diária de aproximadamente 44 mil barris de petróleo. Os três contratos produziram juntos 59 mil bpd na média diária, incluindo 10 mil bpd do Entorno de Sapinhoá e 6 mil bpd de Tartaruga Verde Sudoeste. O resultado total foi 16% maior do que o de fevereiro.
A média diária do total do excedente em óleo da União foi de 12,3 mil bpd, sendo 6,7 mil bpd na Área de Desenvolvimento de Mero e 5,6 mil bpd no Entorno de Sapinhoá, nos três contratos de partilha de produção. Em Tartaruga Verde Sudoeste, o excedente em óleo da União está sendo destinado à quitação do Acerto de Contas com o operador, oriundo da redeterminação do AIP (Acordo de Individualização da Produção). No geral, houve um aumento de 7% em relação ao mês anterior. A parcela acumulada, desde de 2017, início da série histórica, é de 8,7 milhões bpd.

Gás Natural

A produção total registrou média diária de 286 mil m³/dia nos dois contratos com aproveitamento comercial do gás natural, sendo 244 mil m³/dia no CPP do Entorno de Sapinhoá e 42 mil m³/dia no CPP de Tartaruga Verde Sudoeste. Em comparação com o mês anterior, o volume de gás disponível apresentou aumento de 4,15%.
A média diária do total do excedente em gás natural foi de 144 mil m³/dia, referente apenas ao contrato do Entorno de Sapinhoá, que apresentou uma redução de 4% em relação ao mês anterior. Em Tartaruga Verde Sudoeste, o excedente em gás da União também está sendo destinado à quitação do Acerto de Contas com o operador, oriundo da redeterminação do AIP. O gás natural produzido em Mero, com alto teor de CO2, está sendo injetado no reservatório para um efetivo aumento da produção de petróleo. Até o momento, não há previsão para sua comercialização.

Resultados no primeiro trimestre

O primeiro trimestre de 2021 foi o segundo melhor na série histórica do excedente em óleo da União, acumulando uma parcela de quase 1,0 milhão de barris (988,5 mil bbl). O melhor trimestre foi o terceiro trimestre de 2019, com pouco mais de 1,0 milhão de barris (1.042.564 bbl). A produção de petróleo nos três contratos totalizou quase 5,0 milhões de barris (4,7 MMbbl).
Com esse resultado, do início da produção no regime de partilha até março de 2021, o total acumulado da produção de petróleo soma 52,3 milhões de barris, sendo que 8,7 milhões de barris correspondem ao total acumulado do excedente em óleo da União, ou seja, cerca de 16,6% dessa produção acumulada foi convertida em parcela da União que vem sendo comercializada pela PPSA. Os dados fazem parte do Boletim Mensal de Contratos de Partilha de Produção elaborado pela Pré-Sal Petróleo (PPSA).

 

Conselho de Administração da Pré-Sal Petróleo elege diretoria

O Conselho de Administração da Pré-Sal Petróleo elegeu a nova Diretoria Executiva para o biênio 2021-2023, durante a 24ª Reunião Extraordinária do Conselho de Administração, realizada na última sexta-feira, dia 14.

O diretor-presidente, José Eduardo Vinhaes Gerk; o diretor de Administração, Finanças e Comercialização, Samir Passos Awad; e o Diretor de Gestão de Contratos, Osmond Coelho Junior, foram reconduzidos aos respectivos cargos. A engenheira civil, Cristiane Formosinho Conde, foi eleita  para a Diretoria Técnica, em substituição a Paulo Moreira de Carvalho. O mandato unificado do colegiado se estenderá até março de 2023.
Cristiane Formosinho é graduada em Engenharia Civil pela UFBA, com pós-graduação em Engenharia de Petróleo na Universidade Petrobras e mestrado em Administração/Gestão Empresarial pela UFBA.  Possui mais de 38 anos de experiência técnica e gerencial na indústria de óleo e gás, dos quais 37 anos atuando no segmento de E&P da Petrobras. Foi gerente de Reservatórios e de Engenharia de Produção e Desenvolvimento na Bahia, gerente geral de Engenharia de Produção e Desenvolvimento na área Internacional e gerente de projeto e de Desenvolvimento da Produção do Consórcio de Libra.  No último ano, atuou na gestão técnica e tecnológica de E&P da EnP Energy Platform.
O Conselho de Administração da Pré-Sal é presidido por José Mauro Ferreira Coelho, secretário de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis do Ministério de Minas e Energia, Marcelo Pacheco dos Guaranys, secretário executivo do Ministério da Economia, Caio Mário Paes de Andrade, secretário especial de Desburocratização, Gestão e Governo Digital do Ministério da Economia, Sergio José Pereira, assessor de Relações Institucionais do Comando Militar do Leste, e pelo diretor-presidente da PPSA, Eduardo Gerk.
A gestão de Gerk e diretores tem sido pautada pelo diálogo e colaboração, criando um ambiente bastante produtivo com a indústria de petróleo e gás e expressivos resultados para a União, como, por exemplo, o acordo assinado, no início de abril, entre a companhia e a  Petrobras estabelecendo os parâmetros e o consequente valor da compensação, a ser paga à Petrobras pelos futuros contratados, em regime de partilha, para a produção dos volumes excedentes da cessão onerosa dos campos de Atapu e Sépia. O acordo foi aprovado pelo Ministério de Minas e Energia e pelo Conselho Nacional de Política Econômica e viabilizará a realização da 2ª Rodada de Licitação dos Volumes Excedentes da Cessão Onerosa, prevista para 17 de dezembro. A PPSA tem a missão de maximizar os resultados econômicos nos contratos de partilha de produção, na representação da União nos procedimentos de individualização da produção e na gestão dos contratos de comercialização de petróleo, gás natural e outros hidrocarbonetos fluidos da União.