Petrobras, Galp e Acelen compram cargas de petróleo da União dos campos de Sépia, Atapu e Itapu

A Petrobras, a Galp e a Acelen (Refinaria de Mataripe) foram as vencedoras do processo de venda spot promovido pela PPSA (Pré-Sal Petróleo S.A) nesta quarta-feira, 18, para comercializar 3 cargas de petróleo da União dos campos de Sépia, Atapu e Itapu, respectivamente, com volume total de 1,5 milhão de barris. O processo contou também com a participação da Petrochina e da Shell.

A primeira carga a ser leiloada foi a de Sépia, com 500 mil barris, processo vencido pela Petrobras. Desde 2022, outras três cargas de Sépia já foram comercializadas para Galp, Petrobras e CNOOC, respectivamente. A segunda carga leiloada nesta quarta-feira foi a de Atapu, com 500 mil barris, processo vencido pela Galp. Desde 2022, outras três cargas de Atapu já foram comercializadas para Galp, Equinor e Acelen (Refinaria de Mataripe), respectivamente.

A última carga leiloada foi a de Itapu, com 500 mil barris de Itapu, processo vendido pela Acelen (Refinaria de Mataripe). Esta foi a primeira vez que o petróleo da União do campo de Itapu foi comercializado.

As ofertas de preço foram abertas em tempo real em reunião realizada com a participação de representantes de todas as empresas. A PPSA divulgará, em seu site, o preço de venda das cargas 15 dias após os carregamentos.

 

Palestra comercialização

 Os próximos passos para a comercialização do óleo e gás da União serão apresentados no estande da PPSA na ROG.e. no dia 23 de setembro, às 15h, pelo Superintendente de Comercialização da empresa, Guilherme França. A participação será por ordem de chegada, sujeita à lotação do espaço. Durante a ROG.e serão apresentadas um total de 12 palestras sobre a atuação da PPSA no pré-sal. Entre os temas, estão gestão de contratos, exploração no pré-sal, reconhecimento de custos, descarbonização das operações, arcabouço legal da partilha e exploração no pré-sal. Após as palestras, os técnicos estarão disponíveis no estande para sanar dúvidas e trocar conhecimentos sobre o regime de partilha de produção.

Confira aqui a programação da PPSA na ROG!

Produção de petróleo da União ultrapassa 86 mil barris por dia e alcança novo recorde

A produção de petróleo da União alcançou novo recorde em julho, chegando a 86 mil barris de petróleo por dia (bpd). O volume é referente aos oito contratos de partilha (81,76 mil bpd) e aos Acordos de Individualização da Produção (AIPs) das áreas não contratadas de Tupi e Atapu. O resultado é 21,13% acima da produção de junho e foi influenciado principalmente pelo aumento da produção de Mero. No mesmo período, a União teve direito a uma produção de gás natural de 175 mil m³ por dia, 5,4% maior do que o resultado de junho. Os dados fazem parte do Boletim Mensal da Produção, divulgado nesta terça-feira, 17, pela PPSA (Pré-Sal Petróleo).

Segundo a Diretora Técnica e Presidente Interina da PPSA, Tabita Loureiro, com esse novo recorde, a União se posicionou, em julho, como a sexta maior produtora de petróleo do país. “Começamos o ano na nona posição no ranking e estamos crescendo. Vamos ter muito óleo para comercializar nos próximos anos. Amanhã faremos um novo processo de venda spot para comercializar 1,5 milhão de barris de petróleo em três cargas dos campos de Atapu, Sépia e Itapu e em 2025 teremos um novo leilão na B3 para vender as cargas de 2026”, disse ela.

 

Contratos de partilha de produção

A produção total dos contratos em regime de partilha está  estável em 1 milhão de barris de petróleo por dia. São oito contratos em produção e o campo de Búzios segue como o maior produtor, com cerca de 470 mil bpd, seguido de Mero (302 mil bpd) e Sépia (97,4 mil bpd). Desde 2017, início da série histórica, a produção acumulada em regime de partilha é de 873 milhões de barris de petróleo. A produção acumulada da União soma 48,37 milhões de barris.

Ainda em julho, a produção de gás natural disponível para exportação em regime de partilha foi de 4,11 milhões de m³ por dia. O resultado representa aumento de 8% em relação ao mês anterior. O melhor resultado foi devido ao aumento da exportação de gás no FPSO Carioca, no Campo de Sépia. Deste total, a União teve direito a uma produção de 175 mil m³ por dia, somando os resultados do AIP de Tupi. Desde 2017, início da série histórica, a exportação acumulada de gás natural em regime de partilha é de 2,5 bilhões. A parcela acumulada da União soma 192 milhões.

Acesse aqui o boletim.

PPSA promove 12 palestras sobre o pré-sal na ROG.e 2024

A Pré-Sal Petróleo S/A (PPSA) realizará, durante sua participação na ROG.e 2024, entre os dias 23 e 26 de setembro, uma série de 12 palestras gratuitas em seu estande para debater temas sobre o pré-sal. As palestras serão apresentadas pelos técnicos da empresa e incluem debates sobre gestão de contratos, exploração no pré-sal, reconhecimento de custos, comercialização das parcelas de óleo e gás natural da União, descarbonização das operações e  arcabouço legal da partilha e exploração no pré-sal,  entre outros temas.

O estande da PPSA está localizado no segundo andar do Armazém principal da ROG.e, no Boulevard Olímpico. A participação do público estará sujeita à lotação do local.

Além das apresentações, ainda durante a ROG.e, a Diretora Técnica e Presidente interina da PPSA, Tabita Loureiro, participará do painel “Perspectivas de aumento da oferta doméstica de gás natural”, no dia 25 de setembro, às 11h20, na Sala TotalEnergies, como parte da programação oficial da feira.

Já na sessão de pôsteres do evento, haverá a exposição do artigo “10 anos de partilha de produção no Brasil: resultados e oportunidades”, de autoria dos profissionais Claudio Kuyven, Carlos Eduardo Cardoso, Júlio Gontijo e Ricardo Loureiro.

Confira a programação do estande da PPSA

 

PPSA anuncia atualização da marca

A PPSA (Pré-Sal Petróleo S.A.) anunciou, nesta quarta-feira (11), a atualização de sua marca. A partir de agora, a sigla PPSA será oficialmente adotada como o nome principal da empresa, em um movimento que visa modernizar e simplificar sua identidade. A nova marca mantém as cores e o símbolo gráfico, cuja forma é inspirada no losango da bandeira brasileira, destacando agora a sigla, o que facilita seu reconhecimento por todos os públicos.

“Assumir o nome PPSA é uma evolução natural, pois é assim que somos amplamente reconhecidos. Nos próximos anos, a PPSA assumirá cada vez mais um papel de destaque. A União deverá se consolidar como a segunda maior produtora do pré-sal e queremos fortalecer a nossa marca”, explicou Tabita Loureiro, Presidente Interina da empresa.

A transição para a nova marca já está em andamento e será refletida em todas as plataformas de comunicação e materiais institucionais da empresa ao longo dos próximos meses.

Clique aqui e assista o vídeo de apresentação da nova marca.

Sobre a PPSA

Criada em 2013, a PPSA é uma empresa estatal, vinculada ao Ministério de Minas e Energia. Responsável pela gestão dos contratos de partilha, pela representação da União nos acordos de individualização da produção no polígono do pré-sal e pela comercialização das parcelas de petróleo e gás natural da União, possui alto potencial de arrecadação, contribuindo diretamente para o desenvolvimento econômico e social do país.

PPSA vai comercializar 1,5 milhão de barris de petróleo em venda spot em setembro

A Pré-Sal Petróleo (PPSA) realizará, no próximo dia 18 de setembro, processo de venda spot para comercializar 1,5 milhão de barris de petróleo em três cargas dos campos de Atapu, Sépia e Itapu, esse último cuja produção da União será comercializada pela primeira vez. Os carregamentos ocorrerão a partir do último bimestre de 2024.

Todas as empresas que já atuam no pré-sal serão convidadas para participar, além da PRIO e da Refinaria de Mataripe. Este modelo tem sido adotado para a comercialização de cargas spot e os preços ofertados serão baseados no Brent.

Neste ano, a PPSA comercializou duas cargas de 500 mil barris de petróleo cada em venda spot, uma do campo de Sépia, carregada pela empresa chinesa CNOCC, e outra do campo de Atapu, carregada pela Refinaria de Mataripe. Além disso, em julho, a empresa realizou o 4º Leilão de Petróleo da União na B3, quando foram vendidos 37,5 milhões de barris de petróleo da União referentes à produção dos campos de Mero e Búzios nomeada em 2025.

Transparência

A partir de agora, a PPSA passará a divulgar no site da empresa o preço vencedor dos processos de venda spot 15 dias após os carregamentos.

CNPE autoriza PPSA a comercializar o gás natural da União diretamente ao mercado

Empresa planeja realizar leilão para vender o gás natural na saída do SIE

A partir de agora, a Pré-Sal Petróleo (PPSA) poderá planejar a comercialização dos volumes de gás natural da União, já processados, diretamente aos seus clientes. A autorização foi concedida nesta segunda-feira (26), por meio de Resolução do Conselho Nacional de Política Energética (CNPE), que permitiu que a PPSA pudesse contratar, junto às estruturas existentes, o escoamento e o processamento do volume do gás natural que cabe à União.

Hoje, a PPSA vende o gás natural da União na saída dos navios-plataforma que estão em produção, restringindo a competitividade. Com a autorização obtida, a PPSA pretende assinar, em breve, com a Petrobras um contrato de adesão ao Sistema Integrado de Escoamento (SIE) de gás natural – composto por gasodutos de escoamento marítimos e terrestres que promovem a interligação das Rotas 1, 2 e 3. Segundo Tabita Loureiro, Presidente Interina e Diretora Técnica da PPSA, isso permitirá que a empresa realize, em breve, o 1º Leilão de Gás Natural da União, visando comercializar a produção da União de 2025.

“A resolução do CNPE é mais um marco na construção de um mercado de gás natural  competitivo e muda totalmente a dinâmica da comercialização do gás natural da União. Planejamos comercializar nosso gás natural na saída do SIE em breve. O próximo passo será aderir ao Sistema Integrado de Processamento (SIP), para que a produção da União de 2027 possa ser processada nas plantas de propriedade da Petrobras, no Rio de Janeiro e em São Paulo, e seja vendida diretamente ao mercado”, explicou Tabita.

Hoje, a União dispõe de uma parcela de cerca de 150 mil metros cúbicos por dia de gás natural em seis contratos. No entanto, de acordo com os estudos da empresa, nos próximos anos, este volume aumenta para cerca de 3 milhões de metros cúbicos por dia.

Segundo Samir Awad, Diretor de Administração, Finanças e Comercialização, a nova dinâmica ampliará a concorrência, o que, consequentemente, deverá trazer ganhos maiores para a União. “Acabamos de realizar, com enorme sucesso, o 4º Leilão de Petróleo da União, em que vimos uma resposta muito efetiva do mercado. Estamos trabalhando para fazer processos cada vez mais competitivos, transparentes e não discriminatórios. O 1º Leilão de Gás Natural da União já nasce nesse novo modelo, com o gás natural sendo vendido na saída do SIE. É um novo momento que promete resultados muito melhores para o país”, disse Samir.

Óleo para o refino

A Resolução do CNPE, publicada nesta segunda-feira, também estabeleceu como sendo de interesse da Política Energética Nacional que a PPSA, com o apoio técnico da Empresa de Pesquisa Energética (EPE) e sob a coordenação do Ministério de Minas e Energia (MME), realize estudos sobre a viabilidade técnica e econômica para a execução de leilão de contrato de longo prazo para refino de petróleo da União, especificamente em unidades no território nacional, com o objetivo de ampliar a cadeia de refino e petroquímica.

De acordo com o documento, a PPSA deverá apresentar, no estudo, quais as condições necessárias para a viabilização técnica e econômica dos leilões de contrato de longo prazo e sugerir as condições de comercialização.  A empresa tem 180 dias a contar de hoje para encaminhar o trabalho ao CNPE.

Produção de petróleo da União alcança novo recorde em junho, ultrapassando os 70 mil barris por dia

A produção mensal de petróleo da União alcançou novo recorde em junho, chegando a 71 mil barris por dia (bpd). O volume é referente aos oito contratos de partilha (66 mil bpd) e aos Acordos de Individualização da Produção (AIPs) das áreas não contratadas de Tupi e Atapu. O resultado é 26,7% acima da produção de maio e foi influenciado pela redução de recuperação de custos de Mero e pelo aumento da participação da União nos AIPs das áreas não contratadas de Tupi e Atapu. O campo de Mero foi responsável por 73% da produção da União. Os dados fazem parte do Boletim Mensal da Produção, divulgado nesta quinta-feira pela Pré-Sal Petróleo (PPSA).

Segundo Tabita Loureiro, Diretora Técnica e Presidente Interina da PPSA, o novo recorde coloca a União com a 8ª maior produção do país no mês e, até o final do ano, os números serão ainda maiores. “Pelos nossos estudos, no final do ano, podemos atingir quase cem mil barris por dia”, disse ela.

A produção total dos contratos em regime de partilha tem se mantido estável, com média diária de  1 milhão de barris. O resultado de junho foi 3% maior do que o período anterior, em função da melhoria operacional da P-70, no campo de Atapu.  Búzios foi o maior produtor com 509,9 mil bpd. Desde 2017, início da série histórica, a produção acumulada em regime de partilha de produção é de 842,5 milhões de barris. A produção acumulada da União soma 45,83 milhões de barris de petróleo.

Em relação ao gás natural exportado, em junho, a produção média em regime de partilha foi de 3,72 milhões de m³ por dia. O resultado do mês foi 0,5% menor em relação ao período anterior, devido à estabilidade na exportação em Búzios e pequena redução de exportação de gás no campo de Sapinhoá. Deste total, a União teve direito a uma produção de 113 mil m³ por dia. Somando os resultados do AIP de Tupi, o volume total de gás natural disponível para comercialização da União foi de 166 mil m³ por dia em junho.

Acesse aqui o boletim.

PPSA comercializa 37,5 milhões de barris de petróleo a um valor estimado em R$ 17 bilhões

Sete empresas disputaram petróleo dos campos de Mero e Búzios no 4º Leilão de Petróleo da União

Em leilão disputado por sete empresas, a Pré-Sal Petróleo (PPSA) comercializou, nesta quarta-feira (31), na B3, 37,5 milhões de barris de petróleo da produção da União de 2025 referentes aos Campos de Mero e Búzios. O 4º Leilão de Petróleo da União teve recorde de participação de empresas habilitadas, recorde de empresas ofertantes e recorde de potencial de arrecadação para os cofres públicos: a estimativa é de R$ 17 bilhões – R$ 2 bilhões a mais do que o previsto inicialmente – em apenas doze meses, a partir de abril de 2025.

O leilão foi dividido em quatro lotes, sendo três de Mero (dois de 12 milhões de barris e um de 11 milhões de barris) e um de Búzios (de 2,5 milhões de barris).

Todos os lotes foram comercializados com resultados melhores do que o 3º Leilão de Petróleo, que vendeu as cargas da União de Mero e de Búzios para o período de 2022 a 2024.

O preço médio ponderado de 2022 a junho de 2024 praticado nos contratos em vigor para o petróleo de Mero foi de Brent datado menos US$ 5,98/barril e para o de Búzios, Brent datado menos de US$ 7,12/barril. Os preços para 2025, vencedores do leilão, foram:

  • Lote 1 Mero / Brent datado menos US$ 1,85/barril;
  • Lote 2 Mero / Brent datado menos US$ 1,59/barril;
  • Lote 3 Mero / Brent datado menos US$ 1,35 barril; e
  • Lote 4 Búzios / Brent datado menos US$ 1,85/barril.

O Ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, disse que é fundamental que continuemos trabalhando para garantir mais produção, mais arrecadação, mais capacidade nacional e para reduzirmos a dependência de importações. “Nós somos o 9º maior produtor mundial de petróleo e o maior da América do Sul. O Brasil tem as maiores reservas ultra profundas recuperáveis de petróleo em todo o planeta. Mas precisamos lutar pela independência energética e pelo crescimento econômico do povo brasileiro”, afirmou o Ministro.

Tabita Loureiro, Presidente Interina da PPSA, enfatizou que neste leilão foi obtido o maior valor já pago na história pelo óleo da União: “É um resultado excelente. O preço ofertado é muito superior ao dos contratos vigentes. Trabalhamos bastante no aperfeiçoamento do edital e na dinâmica do leilão para maximizar os resultados para a sociedade brasileira e cumprimos o nosso papel”.

Ao final do evento, Tabita anunciou que, em 2025, a PPSA voltará à B3 para comercializar a produção estimada para a União em 2026. “E tudo isso é apenas o começo. Os contratos de partilha vão gerar muito óleo para a sociedade brasileira. Em 2029, a produção da União nesses contratos vai superar 500 mil barris por dia. Tudo isso significa riqueza para o Brasil, aporte direto no Fundo Social”, disse ela.

 

Lotes arrematados

Lote 1: Petrobras arremata primeiro lote de Mero

Após vencer disputa com as empresas CNOOC, Galp, Petrochina, Refinaria de Mataripe e Total Energies, a Petrobras arrematou o primeiro lote do campo de Mero, referente à produção de 12 milhões de barris de petróleo do navio-plataforma FPSO Guanabara, pelo valor de Brent datado menos US$ 1,85/barril.

 

Lote 2: Segundo lote de Mero foi adquirido pela chinesa CNOOC

O segundo lote de Mero, também de 12 milhões de barris de petróleo, desta vez do FPSO Sepetiba, foi adquirido pela chinesa CNOOC, pelo valor de Brent datado menos US$ 1,59/barril disputado no viva-voz com a Petrobras.  Também colocaram valores para este lote: Galp, Petrochina e Refinaria de Mataripe.

 

Lote 3: Último lote de Mero vai para a Petrochina

A Petrochina adquiriu por Brent datado menos US$ 1,35/barril, o terceiro e último lote de Mero, referente às produções previstas para os FPSOs Duque de Caxias e Pioneiro de Libra, de 11 milhões de barris, em 2025. A disputa foi acirrada no viva-voz entre as empresas Petrobras e Petrochina. Também colocou valor a empresa Galp.

 

Lote 4: Lote de Búzios é arrematado pela Petrobras no 4º Leilão de Petróleo da União

No encerramento do 4º Leilão de Petróleo da União, o lote de Búzios foi arrematado pela Petrobras ao valor de Brent datado menos US$ 1,85/barril. A disputa foi acirrada no viva-voz entre a Petrobras, Prio e CNOOC. Petrochina e Galp também colocaram propostas.

Foto: JFDiorio

PPSA realiza amanhã 4º Leilão de Petróleo da União na B3

A Pré-Sal Petróleo (PPSA) realiza nesta quarta-feira, dia 31, na B3, o 4º Leilão de Petróleo da União. Entenda os principais pontos do Leilão:

Volume a ser leiloado

Serão comercializados 37,5 milhões de barris de petróleo, divididos em três lotes do campo de Mero e um de Búzios. Os volumes são as melhores estimativas da parcela de petróleo da União em 2025 nestes campos, que contemplam as incertezas inerentes ao processo. Isso significa que, ao arrematar um lote, o comprador terá disponível todas as cargas nomeadas em 2025, ainda que o montante total seja maior ou menor ao volume estipulado no edital.

As cargas nomeadas em janeiro de 2025 serão embarcadas em março de 2025, sempre com dois meses de defasagem. O ciclo do leilão se encerra com as cargas nomeadas em dezembro, sendo embarcadas em fevereiro de 2026.

 

Arrecadação para a União  

A expectativa da PPSA é de arrecadar cerca de R$ 15 bilhões com o leilão. Os valores serão depositados diretamente na conta única do Tesouro Nacional à medida que as cargas embarcadas forem sendo pagas pelo comprador, o que ocorre entre 30 e 45 dias após o embarque. Assim, os recursos entrarão no caixa do Tesouro entre abril de 2025 e abril de 2026.  

 

Quem participa do leilão

Estão habilitadas para participar do leilão as seguintes empresas: Petrobras, Refinaria de Mataripe, CNOOC Petroleum Brasil, ExxonMobil Exploração Brasil, Equinor Brasil Energia, Galp Energia Brasil, PetroChina International (Brazil) Trading, PRIO Comercializadora, Shell Trading Brasil e TotalEnergies EP Brasil. As empresas poderão fazer ofertas para apenas um lote ou para  todos os lotes. 

 

Dinâmica do leilão

Os lotes serão leiloados na seguinte ordem: Mero 1, Mero 2, Mero 3 e Búzios. A sessão pública poderá ocorrer em duas etapas para cada lote leiloado.  Na primeira fase, os preços deverão ser maiores do que o Limite Mínimo de Preço fixado pela PPSA, para cada lote, em US$/barril. As proponentes deverão inserir as ofertas iniciais no sistema eletrônico da B3 até a véspera do leilão. 

As propostas serão abertas na hora e, caso a diferença entre as propostas de preço das duas proponentes melhor classificadas para um determinado lote seja maior do que US$ 0,40/barril, a proponente melhor classificada será imediatamente declarada vencedora. Entretanto, caso seja menor ou igual a US$ 0,40/barril, terá início a fase viva-voz do leilão com a participação das empresas que apresentaram proposta nesse intervalo. Os lances a viva-voz deverão, obrigatoriamente, ser superiores à maior oferta apurada até aquele momento. 

Essa etapa foi desenhada para receber as ofertas mais competitivas, considerando a definição de um patamar inicial melhor, buscando excelentes resultados para a União.  

 

Fase de Repescagem  

Caso não haja ofertas acima do patamar inicial de preços estabelecido pela PPSA para determinado lote, será realizada a segunda etapa da sessão, a Repescagem. A Comissão de Licitação se reunirá e anunciará um novo Limite Mínimo de Preço para o lote. Será aberto um pregão em viva voz com a participação de todas as empresas habilitadas. A vencedora será aquela que oferecer o melhor preço. 

Caso nenhuma proponente apregoe lance maior do que o Limite Mínimo de Preço do Lote para a Repescagem, a Comissão poderá autorizar o diretor da Sessão a aceitar ofertas que conduzam a um preço inferior ao Limite Mínimo de Preço do Lote para a Repescagem.  A empresa somente será declarada vencedora após deliberação e anuência da Comissão. 

 

Desistência de ofertas 

A Proponente vencedora do Lote de Mero 1 poderá, de viva-voz, manifestar sua perda de interesse nos Lotes de Mero 2 e de Mero 3. Da mesma forma, a Proponente vencedora de Mero 2 pode manifestar sua perda de interesse em Mero 3. Entretanto, as proponentes vencedoras dos Lotes de Mero não poderão manifestar perda de interesse no Lote de Búzios. A Comissão de Licitação entende que esta flexibilidade fará com que as proponentes apresentem suas melhores ofertas por lote.  

Importante ressaltar que a Proponente que manifestar perda de interesse em um ou mais Lotes não poderá participar da respectiva Repescagem, se houver.  

 

Limite Mínimo de Preços  

A PPSA estabeleceu um Limite Mínimo de Preços para cada lote para a primeira etapa do leilão. O limite mínimo da primeira etapa para os lotes de Mero será igual ao valor do Brent datado menos US$ 4,40/barril, enquanto o limite mínimo da primeira etapa do lote de Búzios será igual ao valor do Brent datado menos US$ 4,25/barril.  

 

 

Razão para os valores fixados apresentarem desconto 

Os valores deste leilão apresentam desconto em relação ao Brent datado pelo fato do petróleo estar sendo comercializado no FPSO. Ou seja, o ganhador do leilão fica com a responsabilidade de buscar o petróleo no FPSO e arcar com todos os custos logísticos para levar a carga até o mercado final (o que envolve custos de alívio, inspeção, transbordo e frete de longo curso, dentre outros). 

PPSA define os Limites Mínimos de Preço para a primeira etapa do 4º Leilão de Petróleo da União

A Pré-Sal Petróleo (PPSA) definiu, nesta segunda-feira (29.07), o Limite Mínimo de Preço para cada lote na primeira etapa do 4º Leilão de Petróleo da União, que será realizado nesta quarta-feira (31/07), às 12h, na sede da B3, em São Paulo. Serão comercializados 37,5 milhões de barris de petróleo, divididos em três lotes do campo de Mero e um de Búzios. A empresa espera arrecadar cerca de R$ 15 bilhões com o leilão.

O limite mínimo da primeira etapa para os lotes de Mero será igual ao valor do Brent datado menos US$ 4,40/barril, enquanto o limite mínimo da primeira etapa do lote de Búzios será igual ao valor do Brent datado menos US$ 4,25/barril.

Estão habilitadas para participar do leilão as seguintes empresas: Petrobras, Refinaria de Mataripe, CNOOC Petroleum Brasil, ExxonMobil Exploração Brasil, Equinor Brasil Energia, Galp Energia Brasil, PetroChina International (Brazil) Trading, PRIO Comercializadora, Shell Trading Brasil e TotalEnergies EP Brasil. As empresas poderão fazer ofertas para apenas um lote ou para  todos os lotes.