4º Fórum Técnico Pré-Sal Petróleo reuniu lideranças e especialistas do setor

Estudo, apresentado em painel de abertura, estima em US$ 116 bilhões o valor da comercialização da parcela de óleo da União nos Contratos de Partilha de produção

A Pré-Sal Petróleo (PPSA) realizou virtualmente, nesta quarta-feira (24), o 4º Fórum Técnico Pré-Sal Petróleo. No painel de abertura, Eduardo Gerk, diretor-presidente da PPSA, apresentou o estudo Estimativa de Resultados nos Contratos de Partilha de Produção, que revelou que a União pode arrecadar US$ 116 bilhões com a comercialização da parcela de petróleo da União nos contratos de Partilha de Produção, que deverá totalizar 1,5 bilhão de barris até 2031. O evento foi transmitido ao vivo no canal do YouTube da agência EPBR.

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Ainda em sua apresentação, Gerk apresentou a estimativa de que, no período de 2022 a 2031, deverão ser produzidos 8,2 bilhões de barris de petróleo em regime de Partilha de Produção. As atividades deverão demandar investimentos de US$ 99 bilhões.

Após o painel de abertura, foi a vez de lideranças de importantes empresas do setor, como Petrobras, CNODC, CNOOC, Equinor, ExxonMobil e TotalEnergies se sentarem à mesa para as discussões. O painel “Coparticipação em Búzios, uma nova experiência”, moderado por Osmond Coelho Júnior, Diretor de Gestão de Contratos da PPSA, reuniu Márcio Kahn, Gerente Executivo da Petrobras – Búzios; Wan Guangfeng, CEO da CNODC Brazil; Huang Yehua, CEO da CNOOC Brazil; e Antonio Carlos Capeleiro, Gerente Executivo da PPSA – Búzios.

Na oportunidade, os participantes avaliaram o Acordo de Coparticipação de Búzios – primeiro a vigorar no país, que serviu de modelo para o acordo proposto para Itapu e também para os Campos de Sépia e Atapu, que serão leiloados no próximo dia 17 de novembro. Os executivos concordaram que as perspectivas de produção do campo em regime de Partilha de Produção, com base nas premissas estabelecidas no Acordo, são muito positivas. Estima-se que, em 2025, o óleo extraído de Búzios, o maior campo em águas profundas no mundo, corresponda a 36% de todo o pré-sal. O Campo conta, hoje, com quatro FPSOs em operação. Para os próximos 10 anos, no entanto, a área receberá outros oito FPSOs. Destes, quatro já estão em construção, um em licitação e três em planejamento.

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Na sequência, o painel “Redução de emissões em projetos do pré-sal”, moderado pelo assessor de planejamento estratégico da PPSA, Antonio Cláudio Corrêa, abordou as inovações em curso com o objetivo de reduzir as emissões de carbono em projetos no pré-sal. O encontro contou com a participação de Diogo Sandy, Gerente de Segurança, Meio Ambiente e Saúde – Projeto Bacalhau; Anídio Corrêa, Gerente de Meio Ambiente e Licenciamento Ambiental da TotalEnergies; Fabrício Soares, Gerente Geral de Engenharia de Sistemas de Superfície da Petrobras; e Alberto Ferrin, Vice-Presidente da ExxonMobil.

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Fechando o evento, Cristiane Formosinho Conde, Diretora Técnica da PPSA, moderou o painel Libra Digital. Nele, foram apresentados exemplos da implantação de transformações digitais no projetoLibra, tais como Supercomputadores, Inteligência Artificial, Malha Óptica, Plataforma de Compartilhamento de Dados, entre outras. Participaram Mariana Cassin Paes, Gerente Executiva da Petrobras; Ronaldo Cavalcante Freire, Gerente de Aplicações Tecnológicas de Libra (Petrobras); Robert Bross, Diretor de Oportunidade de Negócios da Shell Brasil; e Peng Yi, engenheiro especialista em Inteligência Artificial na China Nacional Petroleum Corporation (CNPC).

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