
Empresas otimistas com perspectivas de Acordo de Coparticipação de Búzios
Representantes da Petrobras, das chinesas CNDOC e CNOOC, e da PPSA participaram de painel no 4º Fórum Técnico Pré-Sal Petróleo na manhã desta quarta (24)
O Acordo de Coparticipação de Búzios, o maior campo de águas profundas do mundo, foi pauta do 4º Fórum Técnico Pré-Sal Petróleo, realizado nesta quarta-feira (24), de forma virtual. Márcio Kahn, Gerente Executivo da Petrobras – Búzios; Wan Guangfeng, Presidente da CNODC Brazil; Huang Yehua, CEO da CNOOC Brazil; e Antonio Carlos Capeleiro, Gerente Executivo da Pré-Sal Petróleo (PPSA) – Búzios, participaram de um painel sobre o tema e concordaram que as perspectivas de produção do campo em regime de Partilha de Produção, com base nas premissas estabelecidas no Acordo, são muito positivas. Osmond Coelho Júnior, Diretor de Gestão de Contratos da PPSA, moderou a conversa. O Acordo de Coparticipação de Búzios é o primeiro a vigorar no país e serviu de modelo para o acordo proposto para Itapu e também para os Campos de Sépia e Atapu, que serão leiloados no próximo dia 17 de dezembro.
O Contrato de Partilha de Produção de Búzios foi assinado em março de 2020 e o Acordo de Coparticipação foi aprovado pela Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) em agosto de 2021, passando a ser efetivo em 01/09/21. O Acordo foi negociado entre as empresas participantes do consórcio – Petrobras, operadora (90%) e as chinesas CNDOC e CNOOC (5% cada), e teve a PPSA como interveniente anuente, representando os interesses da União.
Segundo Márcio Kahn, com a coparticipação, a Petrobras conseguirá maximizar os resultados do projeto, dividindo o sucesso com os parceiros. “Estou confiante que nosso projeto será um sucesso. Para chegarmos ao Acordo de Coparticipação, colaboramos muito para superar desafios, com trabalho em equipe”, declarou.
Para Huang Yehua, CEO da CNOOC Brazil, a cooperação fará, sem dúvidas, com que o projeto chegue mais longe. “Nós vamos trabalhar com nossos parceiros para fazer de Búzios um projeto de sucesso em termos de tecnologia, inovação, sustentabilidade e economia. Estamos otimistas com o desenvolvimento da coparticipação: vamos trabalhar juntos. Estas são as minhas expectativas”, disse Yehua.
Wan Guangfeng, CEO da CNODC Brazil, também se demonstrou otimista. “Nós vamos ter uma boa coparticipação. Búzios é um projeto incrível. Nós atuaremos a partir de dois pontos. Primeiro, vamos respeitar a vida, com colaboração, segurança e excelência técnica. No outro ponto, vamos maximizar os resultados, com confiança entre os nossos parceiros, propiciando uma experiência positiva para todos”, afirma Guangfeng.
Antonio Capeleiro, Gerente-Executivo da Pré-Sal Petróleo Búzios, celebrou a cooperação de todos e destacou o processo de consolidação do Acordo: “O Acordo de Coparticipação de Búzios foi gerado a partir de um sólido trabalho de uma equipe técnica bastante qualificada, envolvendo as áreas de geociências, engenharia de reservatórios, instalações de produção, avaliação econômica e tributária, com suporte das áreas jurídicas das empresas ao longo de todo o processo. Para o futuro, temos muitos desafios. Além da implantação dos projetos em carteira, que consideram um total de até 12 sistemas de produção, o consórcio estuda o emprego de novas tecnologias para redução de custos, aumento da segurança e eficiência operacional, aumento da recuperação final, gerenciamento de gás e redução de emissões em todo o processo produtivo”, concluiu Capeleiro.