Fase exploratória de Libra será prorrogada até 2025

O consórcio de Libra obteve aprovação da  Agência Nacional de Petróleo (ANP) para estender a Fase Exploratória das áreas Central e Sudeste do bloco, na Bacia de Santos, por mais cinco anos, até 28 de fevereiro de 2025. O consórcio atua em regime de partilha de produção no pré-sal da Bacia de Santos , sob a gestão da Pré-Sal Petróleo. Em sua decisão,  no dia 30 de março, a  ANP aprovou também o Plano de Avaliação de Descoberta do poço 3-BRSA-1267-RJS (PAD de Libra), estabelecendo datas para o consórcio definir pela continuidade ou não do projeto.
Para a área Sudeste, ficou estabelecido que o consórcio deve concluir o processamento de dados sísmicos , visando a reavaliação do seu potencial exploratório, e definir até 31 de dezembro deste ano se irá perfurar um poço de exploração ou devolver a área.
Já para área Central, a decisão de continuidade da exploração deverá ser tomada até 30 de junho de 2024. A ANP também estabeleceu que, até essa data, o consórcio irá validar os estudos sobre a tecnologia HISEP que está sendo desenvolvida em parceria com fornecedores. O projeto prevê a separação submarina do gás produzido e a sua reinjeção no reservatório, desafogando a planta de processo do FPSO, abrindo, assim, espaço para aumentar a produção de óleo.
Libra foi o primeiro bloco assinado pelo modelo de partilha de produção, em dezembro de 2013. Localizada a  170 quilômetros do litoral do estado de Rio de Janeiro, a área é explorada por um consórcio formado pela Petrobras (operadora, com 40%), Shell (20%), Total (20%), CNPC (10%) e CNOOC (10%). A União recebeu R$ 15 bilhões como bônus com a assinatura do contrato. A parcela de excedente em óleo lucro para a União é de 41,65%.
Na Área Noroeste, o consórcio declarou comercialidade e a mesma passou a ser denominada de Mero. Neste momento, a produção é realizada pelo FPSO Pioneiro de Libra. A Pré-Sal Petróleo já está comercializando o petróleo da União referente a Mero.