O Diretor de Administração, Finanças e Comercialização da PPSA (Pré-sal Petróleo S.A), Samir Awad, anunciou, nesta terça-feira (17), no Workshop “Gás Natural: medidas para o mercado competitivo”, que a empresa estuda realizar um leilão em 2025 para ofertar o gás natural da União na saída no SIP (Sistema Integrado de Processamento). Desta maneira, o gás da União poderá ser comercializado diretamente aos agentes do mercado, ampliando a competição. Hoje a PPSA vende o gás da União na boca do poço e, segundo Awad, com esse novo movimento, a expectativa é aumentar a rentabilidade para a União.

“Inicialmente, pensamos em passar a comercializar o gás da União na saída do SIE (Sistema Integrado de Escoamento) para vender o gás de partilha na saída do sistema. Mas, com a nova resolução do CNPE, criamos uma força tarefa na PPSA para já estudar o contrato do SIP. O objetivo é poder, já no próximo ano, ofertar este gás em um leilão aberto, público e competitivo. Acreditamos que esta seja a melhor forma de cumprirmos a nossa obrigação legal de maximizar os resultados econômicos para a União”, disse ele, no evento promovido pela Confederação Nacional da Indústria (CNI).

Em sua palestra, Awad apresentou a curva de crescimento esperada para o gás da União. Segundo ele, até o fim desta década, os contratos de partilha geridos pela PPSA atingirão o pico de produção, com 3 milhões de m³ por dia.

O painel foi moderado por Rennaly Sousa, Especialista em Políticas e Indústria da CNI, e contou com a participação de Marcello Weydt, Diretor do Departamento de Gás Natural do Ministério de Minas e Energia, Adrianno Lorenzon, Diretor de Gás Natural da Abrace Energia e Sylvie D’Apote, Diretora Executiva de Gás Natural do IBP. O evento, que aconteceu de forma online, abordou as principais medidas da nova resolução do CNPE, que estabelece diretrizes adicionais à política de comercialização do petróleo e gás natural da União.

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