FPSO Sepetiba chega ao Brasil

 

O navio-plataforma FPSO Sepetiba chegou nesta sexta-feira (8/9) ao Brasil, vindo da China. A unidade é do tipo FPSO (unidade flutuante de produção, armazenamento e transferência, da sigla em inglês) e passará por procedimentos legais e técnicos antes de seguir para o campo de Mero, no bloco de Libra, no pré-sal da Bacia de Santos. O campo unitizado de Mero é operado pela Petrobras (38,6%), em parceria com a Shell Brasil (19,3%), TotalEnergies (19,3%), CNPC (9,65%), CNOOC (9,65%) e Pré-Sal Petróleo S.A – PPSA (3,5%), representante da União na área não contratada.

O FPSO terá capacidade de produzir, diariamente, até 180 mil barris de petróleo e 12 milhões de metros cúbicos de gás. A previsão é que entre em operação no quarto trimestre deste ano. A unidade foi afretada pela Petrobras junto à SBM, também responsável por sua construção. Será o segundo FPSO definitivo a ser instalado no campo de Mero, terceiro maior campo em volume de óleo in place (VOIP), de um total de quatro sistemas. As quatro unidades juntas terão capacidade de produzir até 720 mil barris de óleo por dia.

Foto: Agência Petrobras

CNPE solicita que PPSA estude celebração de contratos para o refino do petróleo da União

Medida foi deliberada na primeira reunião do colegiado de 2023 e tem o objetivo de avaliar mecanismos que priorizem o abastecimento nacional de combustíveis derivados de petróleo

 

A Pré-Sal Petróleo S.A. (PPSA) deve começar a realizar estudos sobre viabilidade técnica e econômica de mecanismos para priorizar o abastecimento nacional de combustíveis derivados de petróleo. A proposta foi uma das principais deliberações da primeira reunião do Conselho Nacional de Política Energética (CNPE) de 2023, realizada nesta sexta-feira (17/03), no Ministério de Minas e Energia (MME), em Brasília.

 

A medida do CNPE se baseia na Lei nº 12.304/2010, que permite à PPSA celebrar contratos, representando a União, para refino e beneficiamento de petróleo, de gás natural e de outros hidrocarbonetos fluidos, advindos dos contratos de partilha de produção. Atualmente, todo o petróleo da União é vendido em sua forma bruta, na unidade de produção em alto-mar.

 

Segundo o ministro de Minas e Energia (MME), o principal objetivo agora é agregar valor ao petróleo da União por meio da venda de produtos refinados e também fortalecer o mercado nacional de combustíveis. “Queremos que o petróleo e o gás natural da União, provenientes dos contratos de partilha de produção, promovam a industrialização do Brasil e garantam a segurança no abastecimento nacional de energia, insumos petrolíferos, dos fertilizantes nitrogenados e de outros produtos químicos, reduzindo a dependência externa, e valorizando o conteúdo local. As nossas empresas precisam priorizar o abastecimento nacional. É isso que vamos buscar”, ressaltou o ministro Alexandre Silveira, presidente do CNPE.

 

A proposta foi apoiada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva que participou de toda a reunião do CNPE. Ele pediu um esforço concentrado para que toda pauta seja pensada pelo lado da justiça social e combate às desigualdades. “É preciso sempre pensar, com carinho, na nossa demanda interna, valorizando a chegada de investimentos para o nosso país, garantindo emprego e renda à nossa população. É isso que precisamos priorizar e conto com vocês para honrar este compromisso”, destacou o presidente.

 

A Pré-Sal Petróleo S.A. (PPSA) terá cento e oitenta dias de prazo para realizar os estudos sobre viabilidade técnica e econômica de mecanismos para priorizar o abastecimento nacional de combustíveis derivados de petróleo.

Ministério de Minas e Energia estabelece Grupo de Trabalho do Programa Gás para Empregar para melhor aproveitamento da produção nacional

Ministro Alexandre Silveira destaca potencial da política para a reindustrialização do país, gerando emprego, renda e segurança energética e alimentar

 

O Conselho Nacional de Política Energética (CNPE) criou o Grupo de Trabalho do Programa Gás para Empregar (GT-GE), nesta sexta-feira (17/3), durante a primeira reunião do Conselho Nacional de Política Energética (CNPE). Além do ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira – presidente do Conselho- a reunião contou com a participação do presidente Lula, do vice-presidente, Geraldo Alckmin, e de demais ministros que compõem o colegiado.

 

“É um programa que visa o processo de reindustrialização nacional através do gás, não só o gás do pré-sal, mas de todas as petroleiras. A garantia de suprimento de gás natural a longo prazo é determinante nas decisões de investimentos em novas plantas industriais de diversos setores intensivos no consumo de gás natural. Uma política bem elaborada e efetiva de aumento do fornecimento de gás natural tem potencial de elevação do emprego, renda e segurança energética e alimentar para a nossa população”, afirmou o ministro Alexandre Silveira.

 

O presidente Lula também reforçou a necessidade de desenvolver ações de estímulo ao gás natural, insumo essencial para a segurança energética e o desenvolvimento industrial nacional. “Precisamos discutir uma política energética que promova o desenvolvimento, a soberania e a sustentabilidade do Brasil”, afirmou.

 

As propostas a serem apresentadas pelo GT-GE tem os seguintes objetivos:

 

I – aumentar a oferta de gás natural da União no mercado doméstico, por meio da permuta de hidrocarbonetos (swap), dentre outras medidas;

II – melhorar o aproveitamento e o retorno social e econômico da produção nacional de gás natural, buscando a redução dos volumes reinjetados além do tecnicamente necessário;

III – aumentar a disponibilidade de gás natural para a produção nacional de fertilizantes nitrogenados, produtos petroquímicos e outros setores produtivos, reduzindo a dependência externa de insumos estratégicos para as cadeias produtivas nacionais; e

IV – integrar o gás natural à estratégia nacional de transição energética para contemplar sinergias e investimentos que favoreçam o desenvolvimento de soluções de baixo carbono, como o biogás/biometano, hidrogênio de baixo carbono, cogeração industrial e captura de carbono.

O GT-GE estudará, dentre outras medidas:

I – implementação da permuta (swap) do óleo da União por gás natural, para atendimento dos objetivos do programa;

II – desenvolvimento de política de precificação de longo prazo do gás natural da União que leve em consideração os preços da molécula e dos produtos e energia obtidos a partir do gás natural;

III – implementação do reconhecimento como custo em óleo, pela Empresa Brasileira de Administração de Petróleo e Gás Natural S.A. – Pré-Sal Petróleo S.A. (PPSA), do acesso, construção, operação, e manutenção de estruturas de escoamento e processamento do gás natural dos contratos de partilha de produção, como medida de incentivo ao aumento da oferta no mercado nacional; e

IV – outras medidas de incentivo à construção da infraestrutura de escoamento, processamento e transporte de gás natural.

 

Números

 

Atualmente, o Brasil consome 68 milhões de m³ de gás natural por dia, e há espaço para crescimento, quando do aumento da oferta a preços competitivos. No entanto, atualmente, apenas 48 milhões de m³ de gás são provenientes da produção nacional. O restante é importado, com preços elevados, sujeitos à flutuações de câmbio e de disponibilidade no mercado internacional.

Pré-Sal Petróleo ganha dois prêmios em março

A Pré-Sal Petróleo foi duplamente premiada neste mês de março. A empresa foi vencedora do prêmio Líderes da Energia, na categoria Governança Corporativa. A escolha, que é realizada pelo Conselho Editorial do Grupo Mídia, foi definida após uma votação aberta ao público no site da instituição e de uma pesquisa de mercado.

A iniciativa conta com 24 categorias e busca reconhecer a atuação das empresas e instituições que mais se destacaram no último ano, promovendo o crescimento e a modernização do setor. A cerimônia de premiação acontecerá no dia 29 de maio, Dia Mundial da Energia, no Renaissance São Paulo Hotel.

A PPSA também recebeu o selo de certificação no 7º Prêmio de Melhores Práticas na Gestão de Departamentos Jurídicos 2022, organizado pela Intelijur. A premiação foi um reconhecimento à prática apresentada pela Consultoria Jurídica sobre a colaboração do setor na viabilização da venda direta dos hidrocarbonetos da União.

Além da certificação, a prática apresentada pela Conjur ainda foi selecionada para publicação no Livro das Melhores Práticas na Gestão de Departamentos Jurídicos. Um vídeo desenvolvido, com exposição detalhada sobre o tema, também foi escolhido para integrar o curso resultante das práticas premiadas.

A premiação, que está em sua 7ª edição, tem como objetivo reconhecer e estimular a excelência profissional na advocacia corporativa brasileira.

Contratos em regime de partilha de produção iniciam 2023 com novo recorde

Produção foi de 845 mil barris por dia em janeiro

Os contratos em regime de partilha de produção bateram novo recorde em janeiro de 2023, produzindo uma média de 845 mil barris por dia (bpd) de petróleo. O volume é quase o dobro do registrado em janeiro de 2022. Dos sete contratos que estão atualmente em produção, quatro tiveram participação fundamental: Búzios, Sépia, Mero e Atapu.

Os dados são do Boletim Mensal de Contratos de Partilha de Produção, divulgado pela Pré-Sal Petróleo (PPSA), gestora dos contratos. O resultado de janeiro é 11% maior do que o de dezembro de 2021 em função de uma melhoria operacional no Campo de Búzios, que apresentou um volume de 428 mil bpd, seguido de 212 mil bpd em Libra e 101 mil bpd em Sépia.

O excedente em óleo da União também acompanhou esse incremento, com produção de 42,9 mil bpd. As principais contribuições foram de Libra (32,17 mil bpd) e Búzios ( 6,04 mil bpd). Para fins de comparação, em janeiro de 2022, a parcela da União foi de 16,7 mil barris por dia.

A produção total acumulada em regime de partilha de produção, desde 2017, é de 369 milhões de barris de petróleo. A parcela acumulada em óleo da União, no mesmo período, é de 22,76 milhões de barris.

Gás natural

Em relação ao gás natural com aproveitamento comercial, os contratos apresentaram produção de 2,28 milhões m³/dia. O resultado é 17% maior do que no mês anterior em função da melhoria de performance no Campo de Búzios, que foi responsável por 2,12 milhões m³/dia, seguido de 140 mil m³/dia no Entorno de Sapinhoá e 24 mil m³/dia em Sudoeste de Tartaruga Verde.

A parcela da União foi de 54 mil m³/dia, sendo 30 mil m³/dia de Búzios, 24 mil m³/dia do Entorno de Sapinhoá e 4 m³/dia de Sudoeste de Tartaruga Verde, apresentando uma redução de 57% em relação ao período anterior, devido a instabilidades na exportação de gás em Sapinhoá.

Desde 2017, o volume acumulado de gás natural soma 1 bilhão de m³. O excedente que a União tem direito é de 151,30 milhões de m³.

Acesse o boletim: https://www.presalpetroleo.gov.br/wp-content/uploads/2023/03/Boletim_mensal-JAN2023-v2.pdf

Produção de petróleo em regime de partilha de produção foi quase quatro vezes maior em 2022 do que no ano anterior

Parcela da União somou 9,8 milhões de barris 

A produção de petróleo em contratos de partilha de produção em 2022 foi quase quatro vezes maior do que a registrada no ano anterior. De acordo com informações da Pré-Sal Petróleo (PPSA), foram produzidos 233 milhões de barris de petróleo por sete contratos, contra 62 milhões de barris em 2021.  Deste total, 9,8 milhões de barris foram destinados à União. A produção neste regime foi iniciada no final de 2017 na então Área de Desenvolvimento de Mero e desde então vem mantendo um ritmo de crescimento acelerado. O pico de produção está previsto para ocorrer em 2030, de acordo com estudo da PPSA. 

Os campos de Búzios e Mero foram os principais produtores em 2022, com 152 milhões e 34 milhões de barris de petróleo, respectivamente. Juntos, responderam por 80% da produção total. Quando analisada a parcela da União, os dois campos também foram os que mais contribuíram, respondendo por 74% da produção. 

A produção de gás natural teve igualmente um resultado expressivo em 2022. Foram disponibilizados para comercialização 602 milhões de metros cúbicos (m³), mais do que o triplo dos 187 milhões m³ de 2021. O Campo de Búzios foi o principal produtor, sendo responsável por mais da metade da produção (528 milhões m³). A União contou com 48 milhões m³. Mais de 80% do gás natural da União vem do contrato de Entorno do Sapinhoá. 

Todos os dados fazem parte do Boletim Mensal da Produção elaborado pela PPSA e divulgado nesta quinta-feira, 23. Os volumes de petróleo natural da União são comercializados pela PPSA à medida que as cargas são disponibilizadas. Em 2022, foram arrecadados R$ 4,71 bilhões para o Tesouro Nacional. 

 

Principais produtores: 

 

Produção do mês de dezembro de 2022 

No mês de dezembro, a produção média diária dos sete contratos foi de 761 mil barris, resultado 4% menor do que no período anterior. Os três maiores produtores foram os campos de Búzios (49% do total, com 376 mil bpd), Mero (187 mil bpd) e Sépia (104 mil bpd). O destaque do mês foi o início da produção, no dia 21, do campo de Itapu, no pré-sal da Bacia de Santos, a 200 km da costa do Rio de Janeiro, como navio-plataforma P-71. A produção média foi de 8 mil barris por dia.  

A média diária de petróleo da União atingiu o valor recorde de 41,79 mil barris. Os destaques ficaram com os campos de Mero (28,41 mil bpd),  Búzios ( 5,31 mil bdp) e Entorno de Sapinhoá (4,34 mil bpd).  

A produção do gás natural com aproveitamento comercial apresentou média de 1,9 milhão de m³/dia, sendo 1.7 milhão de m³ em Búzios, 154 mil m³/dia em Entorno de Sapinhoá e 25 mil m³/dia do Sudoeste de Tartaruga Verde. O resultado é 12% superior ao registrado em novembro de 2021, devido à melhoria de performance operacional nos campos de Búzios. 

A União teve direito a uma produção média de 127 mil m³/dia, sendo a maior parte proveniente do Entorno de Sapinhoá (101 mil m³/dia), seguido de Búzios (25 mil m³/dia) e Sudoeste de Tartaruga Verde (300 m³/dia). A média apresenta um incremento de 34% em relação ao período anterior. 

Produção média diária de óleo nos contratos de partilha de produção alcança 793 mil barris por dia

A produção média total nos contratos de partilha de produção continua em crescimento. Em novembro de 2022, alcançou 793 mil barris de óleo por dia (bpd), de acordo com o Boletim Mensal divulgado pela Pré-Sal Petróleo S.A. (PPSA). Atualmente, seis campos estão em produção: Búzios responsável por 427 mil bpd, seguido de Libra (175 mil bpd), Sépia (105 mil bpd), Atapu (78 mil bpd), Entorno de Sapinhoá (5 mil bpd) e Sudoeste de Tartaruga Verde (4 mil bpd).

A produção média diária de petróleo da União nos contratos de partilha de produção chegou a 39,6 mil barris por dia em novembro, resultado estável em relação ao mês de outubro. Libra respondeu por 67% da produção da União, com 26,5 mil bpd. Na sequência, estão os contratos de Búzios (6,03 mil bpd), Entorno de Sapinhoá (3,35 mil bpd), Sépia (2,23 mil bpd), Atapu (1,43 mil bpd) e Sudoeste de Tartaruga Verde (50 bpd).

Desde 2017, início da série histórica, a produção acumulada até novembro em regime de partilha de produção soma 319,5 milhões de barris de petróleo, dos quais 20,1 milhões de barris são de direito da União.

Gás natural

A produção do gás natural com aproveitamento comercial, em novembro, apresentou média de 1,7 milhão de m³/dia em três contratos, sendo 1,59 milhão de m³/dia oriundos de Búzios, 100 mil m³/dia do Entorno de Sapinhoá e 26 mil m³/dia do Sudoeste de Tartaruga Verde. O resultado é 41% inferior ao mês de outubro, devido a problemas operacionais na exportação do campo de Búzios.

A União, no mesmo mês, teve direito a uma produção média de 95 mil m³/dia, sendo a maior parte oriunda do Entorno de Sapinhoá (72 mil m³/dia), seguido de Búzios (23 mil m³/dia) e 300 m³/dia referentes a Sudoeste de Tartaruga Verde. A média apresentou uma redução de aproximadamente 26% em relação ao período anterior pelas mesmas razões. Desde 2017, a produção acumulada até novembro de gás natural com aproveitamento comercial soma 930 milhões de m³, sendo a parcela da União de 145,66 milhões de m³.

MME promove leilão de petróleo de Atapu que vai arrecadar R$ 210 milhões para a União

Leilão de contratos em regime de partilha realizado pela PPSA teve a Galp Energia Brasil como vencedora.

 

O Ministério de Minas e Energia (MME) promoveu, por meio da Pré-Sal Petróleo SA (PPSA), nesta terça-feira (17/01), leilão para comercializar a primeira carga de petróleo da União oriunda do contrato de partilha de produção do Campo de Atapu, no pré-sal. A União deverá arrecadar cerca de R$ 210 milhões para o Tesouro Nacional quando o carregamento de 500 mil barris estiver disponível no segundo bimestre.

O ministro de Minas e Energia Alexandre Silveira deverá discutir com o Presidente Lula alternativas para melhor destinação dos recursos produzidos pelo regime de partilha de produção do pré-sal. “Esses recursos, de grande vulto, são estratégicos para o Brasil. Precisamos realizar de fato uma melhor partilha dessa riqueza, tanto para as gerações presentes como as futuras, gerando oportunidades e melhorando a qualidade de vida das brasileiras e dos brasileiros”, afirmou o ministro.

A Galp Energia Brasil foi a vencedora do processo, oferecendo o maior preço para o petróleo da União, tendo como base o Preço de Referência estabelecido para o petróleo de Atapu pela Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). O pagamento é realizado com base no preço de referência do mês em que a carga é entregue ao comprador.

Dez empresas que já possuem operação no pré-sal foram convidadas para participar, sendo que quatro delas foram habilitadas e enviaram propostas. Todas as ofertas de preço foram abertas em tempo real em reunião realizada entre a PPSA e as empresas participantes, com acompanhamento de representantes do MME.

A Galp Energia Brasil também foi a vencedora do processo realizado pela PPSA, em agosto de 2022, para a venda da primeira carga de petróleo da União de Sépia, também de 500 mil barris. A Galp, através de sua subsidiária Petrogal Brasil, atua em mais de 26 projetos de petróleo e gás natural no Brasil.

Pré-Sal Petróleo lança Painel Interativo de Licitações e Contratos

Ferramenta permite visualizar contratos desde 2014 de forma dinâmica

Em mais uma ação para aumentar a transparência em relação às atividades da empresa, a Pré-Sal Petróleo ( PPSA ) está lançando nesta quarta-feira (21) o Painel de Licitações e Contratos. O Painel foi elaborado em uma ferramenta de Business Inteligence (BI) e consolida informações desde 2014. A plataforma possibilita a visualização, de forma dinâmica, de todos os contratos realizados pela empresa , tanto os vigentes quanto os já encerrados.
Até o momento, a PPSA já realizou 464 contratações, com um desembolso total de R$ 184,6 milhões, cerca de 26% abaixo do valor orçado. Deste total, R$ 122,2 milhões referem-se a contratos vigentes.
Ao navegar no painel, o leitor pode fazer filtros por data da contratação,  valor, objeto e modalidade de licitação. O Painel conta também com uma nuvem de palavras que facilita a busca por categorias. Ao clicar em determinada palavra, a ferramenta apresenta uma tabela com todo o detalhamento das contratações realizadas naquela categoria, incluindo acesso aos documentos disponíveis.
A iniciativa faz parte do Planejamento Estratégico da empresa, que prevê a realização de ações de comunicação para aumentar a transparência pública. O painel atende também a uma demanda da Ouvidoria da PPSA, que busca facilitar o acesso aos contratos. O trabalho foi desenvolvido em colaboração pelas áreas de Comunicação e Ouvidoria, Licitações e Contratos e Tecnologia da Informação.  Este é o terceiro painel em BI elaborado pela empresa. Estão disponíveis também um painel com dados de produção e arrecadação dos contratos em regime de partilha de produção e uma biblioteca interativa com a legislação do setor de óleo e gás natural.

Petrobras coloca em produção plataforma P-71, no pré-sal da Bacia de Santos

Previsto originalmente para 2023, o início da produção foi antecipado para dezembro de 2022

A Petrobras colocou em operação, nesta quarta-feira (21/12), o navio-plataforma P-71, instalado no campo de Itapu, no pré-sal da Bacia de Santos, a 200 km da costa do Rio de Janeiro. Do portfólio de plataformas próprias da Petrobras, a P-71 é do tipo FPSO (sistema flutuante, de produção, armazenamento e transferência) com capacidade para processar diariamente até 150 mil barris de petróleo e 6 milhões de m³ de gás, além de armazenar até 1,6 milhão de barris de óleo.

“Conseguimos antecipar a produção da plataforma P-71, que estava originalmente prevista para 2023. Vamos conseguir antecipar também o ramp-up (evolução da produção), o que é uma excelente notícia não só para a Petrobras como para o país, que receberá mais cedo os royalties desta produção”, destaca o diretor de Desenvolvimento da Produção da Petrobras, João Henrique Rittershaussen.

Posicionada em profundidade de água de 2010 metros, a P-71 será a única a produzir no campo de Itapu, operado integralmente pela Petrobras nos regimes de Cessão Onerosa e Partilha de Produção. A previsão da companhia é de que a unidade alcance sua capacidade máxima de produção em 2023.

A P-71 é a sexta e última da série de plataformas replicantes operadas pela Petrobras. Essas unidades são caracterizadas por um projeto de engenharia padronizado, alta capacidade de produção e tecnologias avançadas de operação e redução de emissões de gases de efeito estufa. Uma das tecnologias de baixo carbono da unidade é o chamado sistema de FGRU (Flare Gas Recovery Unity), que contribui para um maior aproveitamento do gás produzido e redução das emissões.

O campo é operado em regime de partilha de produção sob gestão da Pré-Sal Petróleo