Novas previsões de volumes para o 4º Leilão da União

Com o objetivo de fornecer a melhor estimativa possível do volume de petróleo a ser comercializado no 4º Leilão da União, a Pré-Sal Petróleo (PPSA) atualizou, nesta terça-feira (9), a previsão de volumes dos lotes relacionados ao campo de Mero para 2025. Não há alterações para o lote de Búzios.

Ao todo, a estimativa passa a ser de 37,5 milhões de barris de petróleo, contra a previsão inicial de 33 milhões de barris de petróleo.

Confira abaixo a previsão de cargas por navio-plataforma.

Considerando que essas informações constam do item 9 do Edital e do Anexo 10 do contrato de compra e venda, uma atualização do Edital será publicada no Diário Oficial da União.

O Leilão será realizado no dia 31 de julho, às 12h, na B3, em São Paulo. Ele será transmitido ao vivo, pelo canal do YouTube da B3.

 

Confira as mudanças no edital revisado do 4º Leilão de Petróleo da União

A Pré-Sal Petróleo (PPSA) publicou nesta terça-feira, 25, o edital revisado do 4º Leilão de Petróleo da União. Foram incorporados comentários e sugestões enviadas pelas empresas interessadas em participar do certame.

De acordo com o Superintendente de Comercialização da PPSA, Guilherme França, “a grande novidade é que, originalmente, as empresas poderiam participar individualmente ou em consórcio. Na revisão, permitimos também a participação de um conjunto de empresas, o que torna o processo mais atrativo”, destacou Guilherme, que comentou também sobre uma alteração técnica na fórmula de preço que visou  adequar a prática brasileira de medição, que é feita em m3 a 20º C, com a prática internacional, que é feita em barris a 60º F.

Clique aqui e veja o novo edital.

Saiba mais sobre o leilão
O Leilão será realizado no dia 31 de julho, às 12h, na B3, em São Paulo. Serão comercializados 33 milhões de barris de petróleo da produção estimada para a União, em 2025, dos Campos de Mero e Búzios. Serão leiloados, separadamente, quatro lotes de petróleo, sendo três de Mero (dois deles com quantidades estimadas de 10 milhões de barris e um de 10,5 milhões de barris) e um de Búzios (com quantidade estimada de 2,5 milhões de barris).

A expectativa é de que a arrecadação com o leilão supere R$ 13 bilhões para o governo federal. Os recursos serão recebidos ao longo de 2025 e podem variar conforme o preço do barril, o valor oferecido no leilão e a taxa de câmbio.

Dinâmica do leilão
A sessão pública poderá ocorrer em duas etapas para cada lote leiloado, sendo vencedora aquela empresa que oferecer o melhor preço. Na primeira etapa, os preços deverão ser maiores do que o Limite Mínimo de Preço que será fixado pela PPSA com dois dias de antecedência ao leilão, em US$/barril. “Nossa missão é maximizar os resultados para a União e por isso, para a primeira fase, estabeleceremos um valor mínimo de preços, com base no Brent datado. Uma proposta maior que US$ 0,40/bbl da segunda colocada será declarada vencedora do lote, enquanto propostas de preço distantes entre si em até US$ 0,40/barril será condição para realizar um pregão a viva-voz, com a participação daquelas empresas que apresentaram proposta nesse intervalo”, explicou Guilherme França, Superintendente de Comercialização da PPSA.
Caso não haja ofertas acima do referido patamar inicial de preços, será realizada a segunda etapa da sessão, a Repescagem, baseada num novo patamar de preço mínimo anunciado na hora, sendo aberto um pregão em viva voz com a participação de todas as empresas habilitadas.

PPSA publicará revisão do edital do 4º Leilão de Petróleo da União na próxima terça-feira (25)

A Pré-Sal Petróleo (PPSA) vai publicar na próxima terça-feira, 25, o  edital revisado do 4º Leilão de Petróleo da União, incorporando sugestões e comentários recebidos nos últimos dias. O cronograma do edital também será alterado, com a prorrogação do prazo de entrega do Volume 1, que foi prorrogado para 03 de julho de 2024.

O Leilão será realizado no dia 31 de julho, às 12h, na B3, em São Paulo. Serão comercializados 33 milhões de barris de petróleo da produção estimada para a União, em 2025, dos Campos de Mero e Búzios. Serão leiloados, separadamente, quatro lotes de petróleo, sendo três de Mero (dois deles com quantidades estimadas de 10 milhões de barris e um de 10,5 milhões de barris) e um de Búzios (com quantidade estimada de 2,5 milhões de barris).

A expectativa é de que a arrecadação com o leilão supere R$ 13 bilhões para o governo federal. Os recursos serão recebidos ao longo de 2025 e podem variar conforme o preço do barril, o valor oferecido no leilão e a taxa de câmbio.

Dinâmica do leilão

A sessão pública poderá ocorrer em duas etapas para cada lote leiloado, sendo vencedora aquela empresa que oferecer o melhor preço. Na primeira etapa, os preços deverão ser maiores do que o Limite Mínimo de Preço que será fixado pela PPSA com dois dias de antecedência ao leilão, em US$/barril. “Nossa missão é maximizar os resultados para a União e por isso, para a primeira fase, estabeleceremos um valor mínimo de preços, com base no Brent datado. Uma proposta maior que US$ 0,40/bbl da segunda colocada será declarada vencedora do lote, enquanto propostas de preço distantes entre si em até US$ 0,40/barril será condição para realizar um pregão a viva-voz, com a participação daquelas empresas que apresentaram proposta nesse intervalo”, explicou Guilherme França, Superintendente de Comercialização da PPSA.

Caso não haja ofertas acima do referido patamar inicial de preços, será realizada a segunda etapa da sessão, a Repescagem, baseada num novo patamar de preço mínimo anunciado na hora, sendo aberto um pregão em viva voz com a participação de todas as empresas habilitadas.

Produção em regime de partilha foi de 872 mil barris por dia em abril

A produção média do regime de partilha foi de 872 mil barris por dia (bpd) em abril. O resultado é 9% menor que o período anterior (957 mil bpd), em função da parada programada de produção dos navios-plataforma FPSO Guanabara (Campo de Mero) e FPSO Carioca (Campo de Sépia). O Campo de Búzios foi o maior produtor com 488 mil bpd, seguido de Mero, com 154 mil bpd, e Sépia, com 75 mil bpd. A parcela de óleo da União foi de 38 mil bpd.

Os dados fazem parte do Boletim Mensal dos Contratos de Partilha de Produção, divulgado pela Pré-Sal Petróleo (PPSA), nesta quinta-feira (13). Desde 2017, início da série histórica, a produção acumulada em regime de partilha é de 782 milhões de barris de petróleo, sendo 42,9 milhões de barris da União.

Gás natural

A exportação de gás natural no mês de abril no regime de partilha  foi de 3,38 milhões de m³/dia, um resultado 32% maior em relação ao mês anterior, devido à melhoria da eficiência operacional dos sistemas de compressão nos FPSOs P-75 , P-76 e P-77 (Campo de Búzios). Este campo foi o maior exportador com 3,12 milhões de m³ por dia, respondendo por 92% do total.

A média do total da parcela de gás natural disponível para exportação da União foi de 114 mil m³ por dia, 57% a mais que o período anterior. Desde 2017, a produção acumulada em regime de partilha soma 2,23 bilhões de m³ de gás natural com aproveitamento comercial, sendo 191 milhões de m³ pertencentes à União.

Acesse aqui o boletim.

 

 

PPSA fecha 2023 com lucro e arrecadação recorde

A Pré-Sal Petróleo (PPSA) encerrou 2023 com uma arrecadação recorde de R$ 6,02 bilhões (28% acima de 2022), lucro de R$ 34 milhões e R$ 181,6 milhões em caixa. Os números fazem parte dos Relatórios da Administração da empresa, publicados nesta terça-feira (28) e compostos por três documentos: Relato Integrado, Carta anual de Governança e Políticas Públicas e Relatório de Administração. Eles demonstram o desempenho da PPSA em 2023, quando a estatal completou dez anos de atividades, fez a gestão de 23 contratos de partilha de produção,  representou a União nos acordos de individualização da produção e comercializou 16 milhões de barris de petróleo da União e 43 milhões de metros cúbicos do gás da União.

“Tenho orgulho dos resultados da empresa até aqui. Ao longo dessa década, já acumulamos uma arrecadação de mais de R$ 14 bilhões para o Tesouro Nacional. Os próximos dez anos serão de crescimento e, por isso, trabalhamos em 2023 para preparar a empresa para o novo cenário. Trabalhamos em novas estratégias para imprimir uma gestão cada vez mais eficiente e estamos estudando novos modelos para a comercialização do petróleo e gás natural da União, a fim de garantir que os recursos sejam maximizados para a sociedade brasileira”, disse Tabita Loureiro, Diretora Técnica e Presidente Interina da empresa.

Os campos sob o regime de partilha da produção geridos pela PPSA representam 45% das reservas de petróleo do Brasil e respondem por cerca de 29% da produção nacional. São nove contratos comerciais, dos quais oito já estão em produção, com um volume médio total de um milhão de barris por dia. Esses nove contratos já representam para o Estado Brasileiro, em toda a vida útil, mais de R$ 2 trilhões em royalties, tributos e comercialização de petróleo e gás natural da União.

Os relatórios demonstram que entre as estratégias para os próximos anos está o estudo de  ações relacionadas à atratividade do Polígono do Pré-Sal e o aprimoramento dos modelos para a comercialização de petróleo e gás natural, a fim de garantir melhores resultados para a União.

Também há uma diretriz específica para descarbonização. “Vamos atuar em parceria com os consórcios para entregar um óleo cada vez mais descarbonizado. Já recebemos os principais indicadores e estamos entendendo como podemos ter um papel nisso tudo e aprovar projetos cada vez mais sustentáveis. É um objetivo comum de todos os parceiros”, disse Tabita.

Os relatórios também retratam as iniciativas em curso na PPSA para compor seu quadro permanente, com a realização de um concurso público. A empresa também destaca novo contrato para ampliação do Sistema de Gestão dos Gastos de Partilha de Produção (SGPP), além de dados sobre governança, evolução de seu quadro de pessoal, planejamento estratégico, desempenho das atividades,  modelo de negócios, controles de riscos,  relacionamento com públicos de interesse e perspectivas futuras da companhia, entre outros.

 

Entenda os relatórios

Relato Integrado

O Relato Integrado atende à Lei 13.303, que dispõe sobre o estatuto jurídico da empresa pública, e à Instrução Normativa TCU nº 84, que dispõe acerca da prestação de contas dos administradores e responsáveis da administração pública federal, para fins de julgamento pelo Tribunal de Contas da União (TCU).

Neste relatório, a empresa demonstra a sua capacidade de gerar valor para a sociedade e seu modelo de negócio, apresentando a estratégia, as iniciativas de governança, os riscos, as atividades realizadas, o relacionamento com a sociedade, o desempenho financeiro e as perspectivas futuras.

Acesse aqui.

 

Carta Anual

A Carta Anual sobre Políticas Públicas e Governança Corporativa foi elaborada tendo como base o modelo proposto pela Secretaria de Coordenação e Governança das Empresas Estatais (SEST). Ela está em conformidade com o art. 8º, incisos I e VIII, da Lei nº 13.303/2016, o Conselho de Administração. Assim como o Relato Integrado, a Carta Anual também destaca os principais pontos de atuação da PPSA no decorrer do ano de 2023, apresentando à sociedade uma visão ampla dos trabalho realizado.

Clique aqui e acesse.

 

Relatório de Administração

O Relatório da Administração informa o desempenho e os principais resultados alcançados em 2023 pela empresa, além das metas e projetos futuros previstos no Planejamento Estratégico. Cumprindo as disposições legais e estatutárias, este documento traz as Demonstrações Financeiras relativas ao ano findo, realizadas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil e o Relatório dos Auditores Independentes.

Clique aqui e acesse.

 

 

 

PPSA publica edital para leiloar 33 milhões de barris de petróleo da União em 2025

A Pré-Sal Petróleo (PPSA) vai comercializar 33 milhões de barris de petróleo no 4º Leilão de Petróleo da União, que será realizado na sede da B3, em São Paulo, no próximo dia 31 de julho. A empresa publicou nesta segunda-feira, 27, no Diário Oficial da União, o aviso do edital do leilão com as principais informações sobre o certame. O leilão comercializará toda a produção estimada para a União, em 2025, dos Campos de Mero e Búzios.

Segundo o Diretor de Administração, Finanças e Comercialização, Samir Awad, estes campos são os principais produtores de petróleo da União e a expectativa é de que a arrecadação com o leilão supere R$ 13 bilhões para o governo federal. Os recursos serão recebidos ao longo de 2025 e podem variar conforme o preço do barril, o valor oferecido no leilão e a taxa de câmbio. “Estamos apresentando as oportunidades do leilão ao mercado e temos percebido bastante interesse”, afirmou.

De acordo com a Diretora Técnica e Presidente Interina, Tabita Loureiro, este será o primeiro leilão de um calendário de leilões em discussão com o Ministério de Minas e Energia. “Em abril de 2025, já pretendemos fazer um novo certame para comercializar a produção da União prevista para 2026 para os campos de Mero, Búzios e Bacalhau. E outros leilões estão sendo avaliados para vender as cargas de 2027 e 2028. A produção da União é crescente e precisamos dar previsibilidade ao mercado para maximizar os resultados para a sociedade brasileira”, explicou Tabita.

Para o Ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, os recursos de óleo e gás da União são fundamentais para assegurar investimentos em saúde, educação e na transição energética por meio do Fundo Social.

Em julho, serão leiloados, separadamente, quatro lotes de petróleo, sendo três de Mero (dois deles com quantidades estimadas de 10 milhões de barris e um de 10,5 milhões de barris) e um de Búzios (com quantidade estimada de 2,5 milhões de barris). Isso equivale a uma entrega de aproximadamente 66 cargas de 500 mil barris em 2025, que estarão disponíveis nos FPSOs Guanabara, Sepetiba, Duque de Caxias e Pioneiro de Libra, em Mero, e na P-74, P-75, P-76, P-77 e Almirante Barroso, em Búzios.

As empresas poderão participar do leilão individualmente ou em consórcio. A depender da modalidade, poderão ser habilitadas empresas de exploração e produção de petróleo, comercialização, logística e refinarias. Companhias estrangeiras poderão participar dos consórcios, mas não poderão liderá-los.

Dinâmica do leilão

A sessão pública poderá ocorrer em duas etapas para cada lote leiloado, sendo vencedora aquela empresa que oferecer o melhor preço. Na primeira etapa, os preços deverão ser maiores do que o Limite Mínimo de Preço que será fixado pela PPSA com dois dias de antecedência ao leilão, em US$/barril. “Nossa missão é maximizar os resultados para a União e por isso, para a primeira fase, estabeleceremos um valor mínimo de preços, com base no Brent datado. Uma proposta maior que US$ 0,40/bbl da segunda colocada será declarada vencedora do lote, enquanto propostas de preço distantes entre si em até US$ 0,40/barril será condição para realizar um pregão a viva-voz, com a participação daquelas empresas que apresentaram proposta nesse intervalo.” explicou Guilherme França, Superintendente de Comercialização da PPSA.

Caso não haja ofertas acima do referido patamar inicial de preços, será realizada a segunda etapa da sessão, a Repescagem, baseada num novo patamar de preço mínimo anunciado na hora, sendo aberto um pregão em viva voz com a participação de todas as empresas habilitadas.

O edital está disponível no site da PPSA e a Comissão de Leilão responderá as dúvidas enviadas até o dia 10 de junho pelo e-mail leilao4@ppsa.gov.br.

Acesse o edital: https://www.presalpetroleo.gov.br/4o-leilao/

Veja o cronograma:

 

 

Produção de óleo da União foi 24% maior no primeiro trimestre de 2024, contra mesmo período do ano passado

A União teve direito a uma parcela de 4,59 milhões de barris de petróleo no primeiro trimestre do ano, provenientes de oito contratos de partilha de produção e das jazidas unitizadas de Tupi e Atapu. O resultado é 24% superior ao registrado no mesmo período de 2023, quando a produção da União somou 3,69 milhões de barris. Este ano, o campo de Mero foi responsável pela maior parte da produção, com 3,2 milhões de barris, seguido de Búzios, com 647 mil barris.

No primeiro trimestre deste ano, a União também teve direito a 8,89 milhões de m³ de gás natural disponível para exportação. As maiores contribuições vieram dos campos de Búzios (3,7 milhões de m³) e Sapinhoá (3,6 milhões de m³). O resultado é 21% superior ao obtido no primeiro trimestre de 2023 (7,33 milhões de m³).

Juntos, os oito contratos de partilha produziram 90,86 milhões de barris de petróleo e 294,56 milhões de m³ de gás para exportação no primeiro trimestre de 2024. Búzios foi o principal produtor de petróleo em regime de partilha, com 45,87 milhões de barris produzidos.  Os dados fazem parte do Boletim Mensal da Pré-Sal Petróleo, lançado nesta sexta-feira, 17.

Produção de março

A parcela de óleo pertencente à União, no mês de março, manteve-se estável: 49 mil bpd nos oito contratos de partilha de produção e nos Acordos de Individualização da Produção (AIPs) de Atapu e Tupi. O campo de Mero foi o que mais produziu, respondendo por 72% da produção, com 35,19 mil barris por dia (bpd), seguido de Búzios (7,05 mil bpd) e Sapinhoá (2,52 mil bpd).

No mês de março, a produção total média dos oito contratos de partilha foi de 957 mil bpd, um resultado 3% menor que o período anterior, em função da parada de produção do FPSO Sepetiba, no Campo de Mero, por atingir o limite de queima autorizada, e também da parada programada do FPSO Carioca, no campo de Sépia. O Campo de Búzios foi o maior produtor com 498,65 mil bpd.

A exportação de gás natural, em março, foi de 2,54 milhões de m³ por dia. Este resultado foi 27% menor em relação ao período anterior, devido à redução de exportação nos FPSOs P-74 e P-75, no Campo de Búzios, para manutenção pontual de equipamentos e problemas operacionais no FPSO Ilhabela, no Campo de Sapinhoá. O excedente de gás natural em março foi de de 73 mil m³ por dia. Considerando-se apenas os contratos de partilha, o resultado do mês foi 6% menor em relação ao período anterior, devido à redução de exportação nos FPSOs P-74 e P-75, no Campo de Búzios, e queda na exportação do FPSO Ilhabela, no Campo de Sapinhoá.

Acesse aqui o boletim.

PPSA apresenta cenário de perspectivas para o offshore brasileiro em palestra na programação oficial da OTC 2024

Nesta quarta-feira (8), a Diretora Técnica e Presidente interina na Pré-Sal Petróleo (PPSA), Tabita Loureiro, apresentou as perspectivas para o offshore brasileiro no cenário de transição energética na sessão Keynote Speaker da programação oficial da OTC 2024.

A palestra demonstrou a importância da produção brasileira e suas perspectivas de crescimento, as iniciativas em curso de descarbonização das atividades do petróleo e o posicionamento do Brasil na transição energética.

Tabita ressaltou que o país ocupa um lugar de destaque no cenário mundial da indústria de petróleo e gás natural, sendo o 2º maior produtor de petróleo offshore do mundo, com 3,3 milhões de barris por dia. O offshore atualmente representa 95% da produção nacional de O&G. As atividades são realizadas por 37 grupos de empresas, sendo a Petrobras responsável por 64% da produção. Segundo ela, nos próximos cinco anos serão investidos US$ 102 bilhões no E&P offshore. São 18 novas unidades de produção previstas até 2030. Ela destacou que o pré-sal responde hoje por 78% da produção nacional e reforçou a importância da continuidade da produção de óleo e gás no Brasil, não somente para a geração de riqueza, como também para segurança energética, mesmo no cenário de transição energética.

“A curva de produção de petróleo brasileira deverá atingir o pico até 2030 e depois iniciar seu declínio. Se não quisermos nos tornar importadores de petróleo bruto, precisamos aumentar a exploração para encontrar novas descobertas comerciais e relevantes. É preciso não só continuar a exploração dentro do polígono do pré-sal como também abrir novas fronteiras”, disse ela.

Embora considere que a transição energética e a descarbonização sejam um caminho sem retorno, argumentou que um mundo net zero não é um mundo sem hidrocarbonetos. “A demanda continuará. Segundo estimativas da Agência Internacional de Energia, mesmo que consigamos superar todos os desafios e atingir o net zero em 2050, ainda assim teremos 15% da energia primária global sendo atendida por petróleo e gás. E no Brasil não é diferente. Segundo estudos da EPE e do Cebri, atingiremos o net zero mesmo continuando produzindo patamares similares aos atuais no Brasil. “Um fato que contribui para esse entendimento é o o dado publicado pela Empresa de Pesquisa Energética (EPE) de que as emissões no upstream significam apenas 1% das emissões totais no Brasil. Adicionalmente, hoje vemos a indústria trabalhando firme pela descarbonização das suas atividades, com diversas iniciativas tecnológicas. E nosso petróleo é menos intensivo em carbono em comparação com a média mundial. Ou seja, se pararmos de produzir, vamos importar um petróleo com maior intensidade de carbono”, argumentou.

Em sua avaliação, a indústria de óleo e gás é parte da solução, pois contribui com expertise, investimentos e segurança energética. “Em um país onde temos mais de 30% da população vivendo abaixo da linha da pobreza, precisamos pensar a transição energética de forma justa e inclusiva”, concluiu.

Participação da PPSA na feira

A PPSA esteve presente na OTC 2024, no lounge do Pavilhão Brasil promovido pela Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex). No primeiro dia da feira (6), Tabita participou do evento “Apresentação de oportunidades de investimento no Brasil”, realizado no Pavilhão. Ela divulgou a realização, em julho, de um leilão na B3 para comercializar cerca de 33 milhões de barris de petróleo da produção da União em 2025, pertencentes aos campos de Mero e Búzios.

Clique aqui e leia a matéria completa sobre o leilão.

OTC Houston: PPSA anuncia leilão em julho

A Diretora Técnica e Presidente Interina da Pré-Sal Petróleo (PPSA), Tabita Loureiro, anunciou nesta segunda-feira (6), na Offshore Technology Conference – OTC Houston – que a empresa realizará um leilão, no dia 31 de julho deste ano, para comercializar cerca de 33 milhões de barris de petróleo da produção da União de 2025, pertencentes aos campos de Mero e Búzios. A expectativa da PPSA é arrecadar, potencialmente, entre 10 e 15 bilhões de reais com esta venda ao longo de 2025. O leilão será realizado na B3 – Brasil, Bolsa e Balcão –, em São Paulo.

A B3 foi contratada pela PPSA para a realização de leilões, ao longo dos próximos três anos, para comercializar as parcelas de petróleo e gás natural da União nos contratos de partilha de produção e na Jazida Unitizada de Tupi.

Outros leilões previstos

Para abril de 2025, será realizado um segundo leilão para comercializar a produção dos campos de Búzios, Mero e Bacalhau, relativa ao ano de 2026. O início de produção de Bacalhau está previsto para 2025.

Os demais leilões estão sendo definidos com o Ministério de Minas e Energia (MME). “A curva de produção da União é crescente e, por isso, decidimos estabelecer um calendário para oferecer previsibilidade aos compradores. Entendemos que essa estratégia poderá resultar em maior competitividade e melhores resultados para a União”, destacou Tabita.

Participação da PPSA na OTC

A PPSA participou nesta segunda-feira, na OTC Houston, do painel “Apresentação de oportunidades de investimento no Brasil”. Foi uma rodada de negócios, realizada no Pavilhão Brasil da feira. Tabita falou sobre o leilão e sobre as perspectivas de crescimento da produção da União para os próximos anos.

Além disso, na quarta-feira (8), às 8h, Tabita apresentará a palestra “Perspectivas para o offshore brasileiro: aumentando o equilíbrio entre projetos legados e renováveis”, que está na programação oficial da feira.

Leia mais: PPSA contrata a B3 para realizar leilões de óleo e gás natural da União

Clique aqui e visite o site da OTC.

 

PPSA contrata a B3 para realizar leilões de óleo e gás natural da União

A Pré-Sal Petróleo (PPSA) contratou a B3 – Brasil, Bolsa e Balcão –, em São Paulo, para a realização de leilões, ao longo dos próximos três anos, para comercializar as parcelas de petróleo e gás natural da União nos contratos de partilha de produção e na Jazida Unitizada de Tupi.

A empresa está definindo junto com o Ministério de Minas e Energia (MME) um calendário de leilões de petróleo para dar melhor previsibilidade para o mercado. Os dois primeiros leilões para a venda do óleo da União estão previstos para julho de 2024 e abril de 2025.  Os demais leilões de petróleo estão programados a partir do quarto trimestre de 2025, enquanto um leilão exclusivo de gás está sendo avaliado, sem previsão de data.

Para o Ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, os recursos do óleo e gás da União são fundamentais para assegurar investimentos em saúde, educação e na transição energética por meio do Fundo Social.

Segundo Tabita Loureiro, Diretora Técnica e Presidente Interina da PPSA, o  leilão de julho comercializará  as cargas de Mero e Búzios de 2025, cujos contratos de compra e venda de petróleo vencem em dezembro deste ano.O edital com todas as informações do leilão será lançado em maio.

“Quanto ao cronograma de leilões, estamos definindo os volumes de óleo que iremos disponibilizar em cada um dos certames. Sabemos que a curva da União é crescente e por isso decidimos estabelecer um calendário para oferecer previsibilidade aos compradores. Entendemos que essa estratégia poderá resultar em maior competitividade e melhores resultados para a União”, disse ela, que está em Houston, na Offshore Tecnology Conference, onde falará na quarta-feira sobre as perspectivas do setor offshore no Brasil.

Samir Awad, Diretor de Administração, Finanças e Comercialização, ressaltou também que a definição das datas ajudará os compradores a planejar a logística para o offloading.  “Considerando o aumento expressivo da produção da União esperado para os próximos anos, as empresas potencialmente interessadas em comprar o petróleo da União precisam se planejar para, no curto e médio prazo, disporem de navios aliviadores de posicionamento dinâmico para os alívios da PPSA. Estamos falando de uma produção diária da União com potencial de atingir mais de 500 mil barris por dia em 2029.”

A curva de produção de petróleo e gás natural da União dará um salto nos próximos anos. Segundo as estimativas, a produção de petróleo passará dos atuais 50 mil barris por dia (bpd) para 103 mil bpd em 2025, 234 mil bpd em 2026, 327 mil bpd em 2027 , 417 mil bpd em 2028 e chegando ao pico de 564 mil bpd em 2029. A curva do gás natural também é ascendente a partir de 2027, quando chega a 1,7 milhão de m³. Em 2028, chega a 2,9 milhões de m³ e, em 2029, alcança 3,5 milhões de m³.

A PPSA já realizou, anteriormente, três leiloes de petróleo na B3. No último, em novembro de 2021, foram comercializadas as produções da União de longo prazo de Mero, Búzios, Sapinhoá e Tupi, sendo que Mero e Búzios foram vendidos com contratos de três anos e os demais, de cinco anos. Desde então, a União passou a contar também com produção de petróleo em Sépia e Atapu, que estão sendo comercializadas por meio de consulta direta ao mercado.