PPSA participa do Vitória PetroShow

Nesta quarta-feira (3), a presidente interina da Pré-Sal Petróleo (PPSA), Tabita Loureiro, esteve presente no Vitória PetroShow e proferiu uma apresentação no segundo dia da feira, durante o painel sobre os caminhos futuros para o Espírito Santo.

Tabita falou sobre a importância do Espírito Santo no cenário da indústria de petróleo nacional. “Trata-se do segundo maior estado em produção acumulada de petróleo do Brasil, além de ser nosso terceiro maior estado produtor de óleo e gás do país. Podemos ressaltar a grande diversidade de agentes no Estado, que tem produção em todos os ambientes: onshore e offshore, pré-sal e pós-sal, águas profundas e águas rasas. Hoje, o Espírito Santo produz 186 mil barris por dia de petróleo, 4,5 milhões de m3 por dia de gás e representa 5% da produção nacional. Em 2023, foram arrecadados R$ 2,3 bilhões em royalties e PE para o Estado e municípios do ES”.

Conforme os números comprovam, a produção do Espírito Santo está em evolução. “A produção aumentou em 2023. O número de poços produtores onshore, por exemplo, saltou de 215, em 2022, para 315 poços em 2024. Isso é revitalização, que gera cada vez mais empregos, mais royalties e traz resultados importantes para a sociedade brasileira. Agora está previsto um calendário de perfuração de poços no Estado. Além disso, há projetos relevantes no âmbito offshore, como o desenvolvimento em tie-back de Wahoo da PRIO e de Malombê da 3R, além de novos poços em Golfinho, pela BW, e a instalação do FPSO Maria Quitéria, em Jubarte, pela Petrobras”, detalhou Tabita, que ainda falou sobre os contratos de partilha do pré-sal, os resultados arrecadados para a União e o crescimento previsto para os próximos anos.

Possibilidade de novas áreas para o Estado

Tabita falou ainda que, embora o Espírito Santo não tenha contratos de partilha de produção no pré-sal, existem novas áreas em potencial que estão sendo estudadas. “Está prevista, para este ano ainda, a submissão de novas áreas pela ANP ao Conselho Nacional de Política Energética (CNPE) na região de Hematita, que inclui o Estado do Espírito Santo”. Ela explicou também que está sendo avaliado se a União poderá, no futuro, contar com óleo do campo de Jubarte, no mesmo Estado, “A PPSA está em processo de discussão do Acordo de Individualização da Produção (AIP) de Jubarte, porque existem, potencialmente, regiões que se estendem para além da área contratada. Então, estamos analisando isso junto à Petrobras e outros agentes afetados”, disse.

Saiba mais sobre o evento Vitória PetroShow

O Vitória PetroShow 2024 é um evento internacional com foco no setor de petróleo e gás do estado do Espírito Santo. Realizado entre os dias 2 e 4 de abril, no Centro de Convenções de Vitória, o objetivo dos organizadores é abordar assuntos relevantes das etapas de exploração e produção (upstream), transporte (midstream), refino (downstream), petroquímica, naval e transição energética.

Clique aqui e conheça o site do evento.

 

Modec realiza FEED para o FPSO que vai operar em Gato do Mato

A empresa Modec anunciou, nesta segunda-feira (1º), a realização do Front-End Engineering and Design (FEED) para o navio-plataforma do tipo FPSO visando a operação em Gato do Mato, que inclui a concessão BM-S-54 e o contrato de partilha de produção de Sul de Gato do Mato, no pré-sal da Bacia de Santos. A Modec será responsável pelo design do casco e de todas as instalações de topsides relacionadas.

A operadora do projeto é a Shell e a Pré-Sal Petróleo (PPSA) é a gestora do contrato de partilha de produção. O FPSO ficará a uma distância de cerca de 250 km da costa. O petróleo produzido será armazenado nos tanques do FPSO e o óleo será descarregado para os navios-tanque para ir ao mercado.

A Modec já entregou 16 FPSOs ao Brasil e tem mais dois em construção atualmente, entre eles a plataforma que será instalada no campo de Bacalhau, operado pela Equinor, também na Bacia de Santos.

 

Último dia para inscrição no Programa de Estágio da PPSA

Hoje é o último dia de inscrições para o Programa de Estágio da Pré-Sal Petróleo (PPSA). Desde o dia 18 de março, estudantes de diversas áreas de formação estão se inscrevendo para concorrer às 14 vagas disponíveis. Os selecionados terão a oportunidade de ingressar no mercado de trabalho e aprofundar conhecimentos sobre o setor de petróleo e gás natural.

O Centro de Integração Empresa-Escola (CIEE) é o agente contratado para operacionalizar o programa. A instituição selecionará três candidatos para cada vaga. Depois disso, os estudantes serão convocados para uma entrevista com o gestor da área para a qual ele está concorrendo, que irá selecionar o perfil mais aderente à vaga.

Serão aceitos os seguintes cursos de nível superior: Administração de empresas, Ciência da Computação, Ciências contábeis, Ciências políticas, Jornalismo, Contabilidade, Economia, Engenharia da Computação, Engenharia de Petróleo, Engenharia de Produção, Geofísica, Geologia, Letras, Secretariado e Sistemas de Informação

Os estágios serão de 4 a 6 horas e as bolsas variam de R$1.285,00 a R$ 1.843,00, além de auxílio transporte.

Faça sua inscrição: 

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Sobre as vagas:

Saiba mais sobre o programa.

Conheça a PPSA

A Pré-Sal Petróleo é uma empresa pública federal, vinculada ao Ministério de Minas e Energia (MME). A companhia atua em três frentes: Gestão dos Contratos de Partilha de Produção, Gestão da Comercialização de petróleo e gás natural e a Representação da União nos Acordos de Individualização da Produção (AIP).

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PPSA presente na CERAweek 2024

De 18 a 21 de março, a Pré-Sal Petróleo (PPSA) participou da CERAweek 2024, realizada em Houston (EUA). A feira teve como objetivo explorar estratégias para uma transição energética multidimensional e foi acompanhada pela Presidente Interina e Diretora Técnica da empresa, Tabita Loureiro, pelo Diretor de Administração, Finanças e Comercialização, Samir Awad e pela Assessora de Planejamento Estratégico, Leandra Ribeiro.

O Ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira também esteve na CERAweek e proferiu uma apresentação para um auditório lotado de líderes do mundo inteiro. Ele lembrou que o Brasil é um país plural do ponto de vista energético. “Nós exploramos o petróleo, mas também trabalhamos fortemente para descarbonizar a matriz energética. O país caminha fortemente para ser um grande líder de energias renováveis, apostando na economia verde”, destacou.

Temas mais comentados na CERAweek

Uma pauta também forte na CERAweek, este ano, foi a Inteligência Artificial. “Estão discutindo como a IA pode trazer ganho de produtividade, aumentar a eficiência operacional e ainda reduzir custos e emissões”, destacou Leandra.

Para Samir, a feira cresceu bastante nos últimos anos: “Pude ouvir um pouco do que tem de mais atual no mundo, desde as tecnologias até as novas iniciativas. Realmente ganhamos um banho de conhecimento nesses quatro dias”.

Segundo Tabita, a conferência trouxe uma visão mais realista e pragmática da transição energética, trazendo reflexões sobre quais são as condições que precisam existir para que, de fato, o mundo alcance uma matriz energética de baixo carbono.

Saiba mais sobre a CERAweek, clicando aqui.

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União mantém produção de óleo estável no pré-sal

A produção média dos oito contratos em regime de partilha foi de 1 milhão de barris por dia (bpd) em janeiro. O resultado demonstra a estabilidade da produção, que foi de 992 mil bpd em dezembro e de 1 milhão bpd em novembro. Deste total, 50 mil bpd foram de direito da União, que registrou também uma produção de 2,2 mil barris diários oriundos das jazidas unitizadas de Atapu e Tupi que possuem áreas não contratadas.

Os dados fazem parte do Boletim Mensal dos Contratos de Partilha de Produção, divulgado pela Pré-Sal Petróleo (PPSA), nesta quarta-feira (20). No mês de janeiro, o campo de Búzios foi novamente o principal produtor, com 516,48 mil bpd alocados ao regime de partilha. Mero aparece na segunda posição, com 240,13 mil bpd, e Sépia em terceiro, com 93,34 mil bpd.

Desde 2017, início da série histórica, a produção acumulada em regime de partilha é de 697 milhões de barris de petróleo, sendo 38,9 milhões de barris da União.

Gás natural

No momento, cinco contratos produzem gás natural com aproveitamento comercial, com média de 3,54 milhões de m³/dia, sendo a maior parte (3,4 milhões de m³/dia) em Búzios. Houve um aumento de 10% em relação ao mês anterior, devido ao aumento da eficiência de exportação de gás em Búzios. A média diária do total do excedente da União no gás natural disponível foi de 101 mil m³/dia. A União também teve direito em janeiro a outros 30 mil m³/dia oriundos da Jazida Unitizada de Tupi.

Desde 2017, a produção acumulada em regime de partilha soma 1,95 bilhão de m³ de gás natural com aproveitamento comercial, sendo 183 milhões de m³ da União.

Acesse aqui o boletim.

 

 

 

União vende carga de petróleo diretamente para refinaria no Brasil

Pela primeira vez, uma carga de petróleo da União foi vendida diretamente para uma refinaria. Nesta quarta-feira (6), a Refinaria de Mataripe venceu o processo de venda direta realizado pela Pré-Sal Petróleo (PPSA) para comercializar a terceira carga de petróleo da União, de 500 mil barris, oriunda do contrato de partilha de produção de Atapu. A carga estará disponível para carregamento em abril.

Todas as empresas que já atuam no pré-sal foram convidadas para participar, além da PRIO e da Refinaria de Mataripe. Três delas enviaram propostas: Galp, Petrobras e Refinaria de Mataripe.  As ofertas, baseadas no preço do Brent, foram abertas em tempo real em reunião realizada pela plataforma Teams entre a PPSA e representantes das empresas participantes.  A Refinaria de Mataripe está localizada em São Francisco do Conde (BA), e seus ativos logísticos, em Madre de Deus (BA).

A primeira carga de Atapu, também de 500 mil barris, foi comercializada em janeiro de 2023 e teve como vencedora a Galp Energia Brasil. Em agosto do ano passado, outros 500 mil barris foram comercializados, também por venda direta, para a Equinor.

PPSA contrata consultoria para avaliar mecanismos para priorizar o setor de refino na comercialização do óleo da União

A Pré-Sal Petróleo (PPSA) contratou a consultoria Telemétrica Sensoriamento Remoto no dia 29/02, para prestar serviços de consultoria de refino. A contratação atende à deliberação do Conselho Nacional de Política Energética (CNPE), que estabeleceu que a PPSA deveria realizar estudos com avaliação técnica e econômica de mecanismos para priorizar o abastecimento nacional de combustíveis derivados de petróleo.

A Telemétrica foi a vencedora de licitação, na modalidade pregão eletrônico, realizada pela PPSA no dia 30 de janeiro, que contou com a participação de cinco empresas. A Telemétrica terá até 120 dias para elaborar um relatório sobre mecanismos de agregação do valor do petróleo da União, por meio de contratos de serviço de refino e beneficiamento no Brasil, ou contratos de longo prazo de compra e venda do petróleo da União, com o objetivo de ampliar a cadeia nacional de refino e petroquímica.

No mesmo período, a empresa também entregará um relatório sobre a viabilidade técnica-econômico dos mecanismos propostos. Ao final do trabalho, será realizado um workshop para apresentação dos relatórios técnicos finais.

 

PPSA vai comercializar 500 mil barris de petróleo de Atapu

A Pré-Sal Petróleo (PPSA) está com processo de venda direta aberto para a terceira carga de petróleo da União do contrato de partilha de Atapu. Serão vendidos 500 mil barris de petróleo. As propostas serão recebidas no dia 6 de março.

Todas as empresas que já atuam no pré-sal foram convidadas para participar, além da PRIO e da Refinaria de Mataripe. Este modelo tem sido adotado para a comercialização de cargas spot e os preços ofertados serão baseados no Brent.

A primeira carga de Atapu, também de 500 mil barris, foi comercializada em janeiro de 2023 e teve como vencedora a Galp Energia Brasil. Em agosto do ano passado, outros 500 mil barris foram comercializados, também por venda direta, para a Equinor.

Na semana passada, a PPSA comercializou pelo mesmo modelo de venda direta uma carga de 500 mil barris de Sépia. Foi a venda mais competitiva realizada pela União, com o maior número de participantes. A CNOOC foi a vencedora.

Saiba mais: 

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PPSA e EPE assinam acordo de cooperação técnica

A Pré-Sal Petróleo (PPSA) e a Empresa de Pesquisa Energética (EPE) firmaram nesta terça-feira (27), um acordo de cooperação técnica, visando promover o intercâmbio de dados e informações necessárias ao desenvolvimento das atividades e de estudos realizados pelas duas empresas. O acordo terá vigência de cinco anos e prevê também a realização de ações específicas de capacitação entre as empresas, como treinamentos, palestras e eventos.

Pela PPSA, o acordo foi assinado pela Diretora Técnica e Presidente interina, Tabita Loureiro, e pelo Diretor de Administração, Finanças e Comercialização, Samir Awad. Pela EPE, assinaram o Presidente Thiago Prado, e a Diretora Técnica, Heloísa Borges. A reunião foi realizada no escritório da PPSA no Centro do Rio de Janeiro.

“A PPSA e a EPE possuem informações estratégicas sobre o setor de energia e já colaboram , de forma independente, para subsidiar o Ministério de Minas e Energia com estudos que fomentam a realização de políticas públicas. Com este acordo, as empresas vão trocar conhecimento e informações, o que certamente irá melhorar ainda mais a qualidade e assertividade dos nossos estudos, assim como a execução das atividades. O Brasil sai ganhando com essa cooperação”, disse Tabita.

Segundo o presidente da EPE, Thiago Prado, o acordo reforça o papel proativo e inovador das instituições, estando totalmente alinhado com a visão e missão da EPE: “De realizar estudos e pesquisas com a reconhecida excelência técnica no setor energético e de alta qualidade visando subsidiar o planejamento, desenvolvimento e a política energética nacional sob responsabilidade do Ministério de Minas e Energia”.

As duas estatais são vinculadas ao Ministério de Minas e Energia. A PPSA tem como missão maximizar os resultados econômicos nos contratos de partilha de produção, na representação da União nos procedimentos de individualização da produção e na gestão dos contratos de comercialização de petróleo, gás natural e outros hidrocarbonetos fluidos da União. A EPE tem por finalidade prestar serviços na área de estudos e pesquisas destinadas a subsidiar o planejamento do setor energético, como energia elétrica, petróleo e gás natural e seus derivados, carvão mineral, fontes energéticas renováveis e eficiência energética, entre outras.

Navio-plataforma Marechal Duque de Caxias parte da China rumo ao Brasil

O navio-plataforma Marechal Duque de Caxias saiu neste sábado, 24/2, de Yantai, China, rumo ao campo de Mero, operado pela Petrobras, no pré-sal da Bacia de Santos. A plataforma entrará em operação a partir de setembro deste ano e tem capacidade de produzir até 180 mil barris de óleo e de comprimir até 12 milhões de metros cúbicos de gás, tudo isso diariamente.

A unidade, afretada pela Petrobras junto à MISC, fará parte do 3º sistema de produção definitivo de Mero e aumentará a capacidade instalada de produção do campo para 590 mil barris diários de petróleo. Esse sistema de produção prevê a interligação de 15 poços à unidade, 8 produtores de óleo e 7 injetores de água e gás, por meio de uma infraestrutura submarina composta por 80 km de dutos rígidos de produção e injeção, 47 km dutos flexíveis de serviços e 44 Km de umbilicais de controle.

A plataforma, do tipo FPSO (unidade flutuante de produção, armazenamento e transferência, da sigla em inglês), será interligada ao equipamento HISEP, que fará a separação do óleo e do gás no fundo do oceano, de onde fará a reinjeção do gás rico em CO2, de forma pioneira.

Mero é o terceiro maior campo do Brasil em volume de óleo in place (o que pode ser recuperado no reservatório), atrás apenas de Tupi e Búzios, também localizados no pré-sal da Bacia de Santos. Além do FPSO Duque de Caixas, a Petrobras colocará em operação outra unidade em Meroem 2025.

As operações do campo unitizado de Mero são conduzidas pelo Consórcio operado pela Petrobras (38,6%), em parceria com a Shell Brasil (19,3%), TotalEnergies (19,3%), CNOOC (9,65%), CNPC (9,65%) e Pré-Sal Petróleo S.A (PPSA) (3,5%), como representante da União na área não contratada.

A PPSA também atua como gestora do contrato e comercializa a parcela de óleo de direito da União. Mero foi o principal produtor de óleo da União em 2023, produzindo 11,1 dos 17 milhões de barris que a União teve direito em 2023. Vem muito mais por aí!

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