Fórum Técnico da PPSA discute o futuro do pré-sal, desafios de ramp-up e mudanças nos contratos de partilha de produção

O Fórum Técnico promovido pela PPSA (Pré-Sal Petróleo S.A) reuniu autoridades, executivos das principais petroleiras e especialistas do setor para discutir o futuro do pré-sal, as inovações tecnológicas necessárias para reduzir as emissões e os desafios legais e operacionais que impactam o setor. O evento, realizado no Rio de Janeiro, abordou temas como os próximos passos para o pré-sal, os desafios no ramp-up das plataformas e os investimentos necessários para garantir a continuidade da produção. A abertura do Fórum foi feita por Pietro Mendes, Secretário de Petróleo e Gás Natural do Ministério de Minas e Energia (MME), que destacou a importância do setor de petróleo para a economia nacional e as mudanças que estão sendo estudadas pelo governo para aprimorar o regime de partilha de produção. Mendes também comentou outras ações do MME para garantir a competitividade e sustentabilidade da indústria.

Mendes lembrou que o governo está analisando mudanças nos contratos de partilha de produção, para adaptar o modelo de negócios às necessidades econômicas e operacionais do setor.

“Uma das mudanças que estamos estudando é permitir a prorrogação dos contratos de partilha de produção, nos casos em que for demonstrada a vantajosidade econômica para a União. Então, a gente vai ter que analisar se essa extensão do contrato é vantajosa para a União, mas é criar essa possibilidade, obviamente, ouvindo a PPSA e a ANP, que poderá fazer essa prorrogação”, afirmou Mendes.

Hoje, os contratos de partilha de produção não preveem a possibilidade de renovação, e qualquer mudança nesse sentido exigirá alteração legislativa. O modelo atual estabelece que, após o término do contrato, os campos devem ser devolvidos à União, o que, em alguns casos, pode não ser vantajoso para o país. A proposta de prorrogação visa garantir a continuidade da produção e os investimentos em campos ainda com grande potencial.

Tabita Loureiro, Presidente Interina da PPSA, apresentou as “Estimativas de Resultados nos Contratos de Partilha de Produção”, com um olhar voltado para os próximos anos. A avaliação da empresa indica que os contratos de partilha de produção exigirão investimentos de R$ 53 bilhões no próximo quinquênio. Além disso, ela ressaltou que todos esses projetos comerciais demandarão a perfuração de 145 poços entre exploração e produção nesse mesmo período. A previsão é de instalação de 11 novas FPSOs até o final da década.

“E, entregando um óleo cada vez mais descarbonizado, na ordem de 10 a 11 quilos de CO2 por barril de óleo equivalente, somos competitivos no cenário de transição energética”, afirmou Tabita Loureiro.

O Futuro do Pré-Sal: Desafios e Oportunidades

No painel “O futuro do pré-sal: adaptando-se a um novo cenário”, moderado por Tabita Loureiro, os participantes discutiram os desafios e as oportunidades do pré-sal nos próximos anos. A conversa envolveu grandes nomes do setor, como Paula Pereira da Silva, Country Manager da Galp Brasil; Huang Yehua, Presidente da CNOOC Brasil; Alberto Ferrin, Presidente da ExxonMobil Brasil; e Heloísa Borges, Diretora de Estudos de Petróleo, Gás e Biocombustíveis da EPE e Pietro Mendes.

Os executivos do setor destacaram que, apesar dos desafios do ambiente regulatório e dos custos crescentes, o Brasil segue sendo uma região atrativa para investimentos no setor de petróleo e gás. A necessidade de políticas públicas para garantir a continuidade desses investimentos foi um ponto central da discussão.

Desafios no Ramp-up das Plataformas

O painel da tarde abordou os desafios, lições aprendidas e cases de sucesso no processo de instalação das FPSOs no pré-sal. Moderado por Samir Awad, Diretor de Comercialização da PPSA, o debate reuniu especialistas como Vinícius Carvalho, Gerente de Operações da Equinor; João Carlos de Araujo, Gerente Geral de Implantação de Projetos da Petrobras; Alan Buchi, Diretor Comercial da FMC Technip; Pedro Rabello, Gerente de Operações da Subsea 7; e Luiz Bispo, Superintendente de Segurança Operacional da ANP.

Entre os principais pontos discutidos, estavam os desafios logísticos e operacionais enfrentados pelas empresas durante o first oil e o ramp-up, como a coordenação entre fornecedores, a instalação orquestrada da infraestrutura, o comissionamento e as questões relacionadas ao licenciamento ambiental e ao atendimento às condicionantes de segurança operacional da ANP.

Novos Leilões e Perspectivas para o Mercado

Por fim, Guilherme França, Superintendente de Comercialização da PPSA, apresentou as “Estimativas de volumes para o 5º Leilão de Petróleo da União” e os próximos passos para o Leilão de Gás Natural.

A PPSA estima comercializar 78 milhões de barris de petróleo da União em 25 junho do próximo ano na B3, em São Paulo.  O 5º Leilão de Petróleo da União comercializará a produção da União dos campos de Mero, Búzios, Sépia, Itapu e Norte de Carcará.

França também anunciou que o 1° Leilão do Gás Natural da União está previsto para acontecer no quarto trimestre de 2025. “Estamos neste momento analisando a contratação do Sistema Integrado de Escoamento (SIE) e do Sistema Integrado de Processamento (SIP), necessários para a realização do leilão.”, explicou.

O último painel, intitulado “Potencial Remanescente do Polígono do Pré-Sal”, foi moderado por Rudy Ferreira, Superintendente de Exploração da PPSA, e contou com as contribuições de Jair Rodrigues Soares, Coordenador de Geociências de Exploração da PPSA; Bruna Lyra e Eduardo Leaubon, da Viridien; Juliana Santos, da TGS; e Ildeson Prates Bastos, Superintendente de Avaliação Geológica e Econômica da ANP.

Os especialistas detalharam as oportunidades remanescentes de exploração no polígono do pré-sal e apresentaram dados sísmicos e análises sobre prospectos identificados no polígono, que, de acordo com os estudos, continuam a demonstrar um potencial geológico de petróleo e gás.

PPSA vai comercializar 78 milhões de barris de petróleo em novo leilão em 2025

Empresa também planeja fazer 1º Leilão de gás no ano que vem 

 

A PPSA estima comercializar 78 milhões de barris de petróleo da União em 25 junho do próximo ano na B3, em São Paulo. O anúncio foi feito nesta quinta-feira (5) pelo Superintendente de Comercialização da empresa, Guilherme França, durante o Fórum Técnico PPSA, realizado no Prodigy Santos Dumont. Segundo França, o 5º Leilão de Petróleo da União comercializará a produção da União dos campos de Mero, Búzios, Sépia, Itapu e Norte de Carcará. 

França também anunciou que o Leilão 1º do Gás Natural da União está previsto para acontecer no quarto trimestre de 2025. “Estamos neste momento analisando a contratação do Sistema Integrado de Escoamento (SIE) e do Sistema Integrado de Processamento (SIP), necessários para a realização do leilão. São contratos complexos e estamos avaliando inclusive, a possibilidade de assinar o contrato e fazer uma cessão de direitos no processamento. O que for mais atrativo para a União”, explicou. 

Segundo ele, a estimativa é de que a União disponha de até 1,3 milhão de metros cúbicos de gás natural para ofertar ao mercado até 2027. Estas estimativas não consideram o fator de rendimento das UPGNs, o que significa que parcela desse gás será transformada em GLP e líquidos. A produção é relativa aos contratos de partilha de Búzios, Sapinhoá, Sépia e Atapu, além da participação da União com área não contratada nos acordos de individualização da produção de Tupi e Atapu. 

Em relação ao edital do 5º Leilão de Petróleo, França afirmou que a publicação deve acontecer em março de 2025. O maior volume de cargas virá do Campo Mero: 51,5 milhões de barris a serem comercializados em 12 meses. O segundo maior lote é o de Norte de Carcará. O campo tem início de produção agendado para 2025 e o leilão comercializará 12 milhões de barris da União em 18 meses. Os lotes Itapu (6,5 milhões) e de Sépia (4,5 milhões) também serão de 18 meses e de Búzios (3,5 milhões), de 12 meses. 

Os volumes são estimativas atuais da parcela de petróleo da União em 2025 e 2026 nestes campos, e poderão ser revistos até a publicação do edital para uma projeção mais refinada. Ao arrematar um lote, o comprador terá disponível todas as cargas nomeadas a partir de julho de 2025 ou janeiro de 2026, conforme o contrato, ainda que o montante total seja maior ou menor ao volume estipulado no edital. As cargas comercializadas no 4º Leilão de Petróleo da União para o ano de 2025 não fazem parte destes volumes. 

Acesse aqui a apresentação na íntegra.

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PPSA poderá arrecadar mais de R$ 500 bilhões com a comercialização do petróleo da União em dez anos

A PPSA poderá arrecadar mais de R$ 500 bilhões com a comercialização das parcelas de petróleo e gás da União em 19 contratos de partilha e nos acordos de individualização da produção de Mero, Atapu e Tupi no próximo decênio. A estimativa  faz parte do estudo “Estimativa de produção dos contratos de partilha e de arrecadação para os cofres públicos no período 2025-2034″, elaborado pela PPSA e apresentado nesta quinta-feira no Fórum Técnico anual da empresa pela Presidente Interina, Tabita Loureiro. Segundo Tabita, considerando ainda os valores a serem pagos com royalties e tributos, a arrecadação total para os cofres públicos com estes contratos pode superar R$ 1 trilhão.

O estudo elaborado pela PPSA apresenta três cenários para os resultados da União nos próximos dez anos: Pessimista, Mais Provável e Otimista, com variação no preço do petróleo e do gás, na taxa de câmbio e entrada em produção de plataformas, entre outras variáveis. A estimativa de R$ 500 bilhões é baseada no cenário Mais Provável, de US$ 70 o barril e taxa de câmbio de R$ 5,43, considerado um cenário conservador. Segundo Tabita, independente do panorama escolhido, todos apontam para aumento da produção.

“A produção de óleo da União acaba de alcançar a marca de cem mil barris por dia (bpd) em outubro, o que nos coloca, pela primeira vez, como quinto maior produtor nacional. Neste estudo, se considerarmos o cenário Mais Provável, a produção da União alcança o pico em 2030, com 543 mil bpd. No cenário Otimista chega a 583 mil bpd. Isso mudará totalmente os volumes de comercialização do petróleo da União ”, explicou.

Tabita ressaltou, entretanto, que embora as projeções sejam animadoras, os números apresentados no ano passado para o período 2024-2033 estimavam um incremento ainda maior. “No estudo anterior, o pico de produção da União seria alcançado um ano antes, em 2029, com 564 mil barris por dia.  A postergação e o volume menor são explicados pelo atraso no início de produção de plataformas de alguns campos, pelo adiamento de perfuração de poços programados e pelo aumento de custos de alguns projetos, que impactam na recuperação de custo em óleo. O mercado tem sofrido com reajustes contratuais na construção e montagem dos FPSOs, elevação das taxas diárias das sondas e aumento geral de custos de investimento nos contratos de subsea”, disse ela.

Considerando o cenário Mais Provável, estima-se que de 2025 até 2034, os contratos de partilha terão uma produção acumulada de 6,6 bilhões de barris de petróleo. Desse total, a parcela acumulada da União será de 1,4 bilhão de barris.

Gás Natural

Assim como no óleo, foram traçados três cenários para a produção de gás natural da União  disponível para exportação nos contratos de partilha e nos acordos de individualização. Mesmo considerando as estimativas do cenário Pessimista, a produção deverá aumentar dos atuais 255 mil m³/dia para 3,3 milhões de m³/dia em 2031. No cenário Otimista, alcança 3,5 milhões de m³/dia em 2031, mantendo-se acima da faixa de três milhões por cinco anos consecutivos. Vale mencionar que essas estimativas não consideram o fator de rendimento das UPGNs, o que significa que parcela desse gás será transformada em GLP e líquidos.

Considerando o cenário Mais Provável, estima-se que de 2025 até 2034, os contratos terão uma produção acumulada de 48,5 bilhões de m³ de gás natural . Desse total, a parcela acumulada da União será de 7,7 bilhões de m³.

Investimentos

Além dos valores arrecadados para a União, os investimentos também são expressivos: US$ 53 bilhões entre 2025 e 2029, destinados aos contratos de partilha comerciais.

Meio Ambiente

O estudo também apresenta pela primeira vez um quadro com as emissões de Gases de Efeito Estufa (GEE) dos contratos de partilha e do AIP de Tupi , projetos com participação da União. Segundo Tabita, a intensidade média de carbono destes contratos foi de 10,85 kgCO2e/boe, enquanto a referência da OGCI, a média mundial está em torno de 18kgCO2e/boe.

 

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PPSA realiza nesta quinta-feira seu Fórum Técnico anual

Empresa apresentará estudo sobre as estimativas de produção para o óleo da União nos próximos dez anos em seu Fórum Anual

 

A PPSA realizará nesta quinta-feira (5) seu Fórum Técnico anual no Hotel Prodigy Santos Dumont, Rio de Janeiro. O evento debaterá o futuro do pré-sal com a participação de mais de 300 profissionais da indústria. A abertura do Fórum Técnico PPSA 2024 será realizada pelo Secretário de Petróleo e Gás Natural do Ministério de Minas e Energia (MME), Pietro Mendes, que também participará da Roda de Conversa “O futuro do pré-sal: adaptando-se a um novo cenário”, que contará também com Alberto Ferrin, Presidente da ExxonMobil Brasil, Heloísa Borges, Diretora de Estudo de Petróleo, Gás e Biocombustíveis da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), Huang Yehua, Presidente da CNOOC e Paula Pereira, Country Manager da Galp Brasil. O debate será moderado por Tabita Loureiro, Presidente interina da PPSA.

 

Durante o evento será apresentada a nova edição do estudo anual elaborado pela PPSA “Estimativas de Resultados nos Contratos de Partilha de Produção e de Arrecadação para os cofres públicos no período 2025-2034”, trazendo as perspectivas para produção, arrecadação e investimentos para os próximos dez anos. A empresa também anunciará a data e as estimativas de volumes para o 5º Leilão de Petróleo da União e próximos passos para a realização do Leilão de Gás Natural.

 

O Fórum também contará com duas sessões técnicas. O painel “Primeiro óleo e ramp-up das plataformas: desafios, lições aprendidas e cases de sucesso” será moderado pelo Diretor de Administração, Finanças e Comercialização da PPSA, Samir Awad, e contará com a participação de Alan Buchi, Diretor Comercial da TechnipFMC, João Carlos de Araujo, Gerente Geral de Implantação de Projetos de Desenvolvimento da Produção da Petrobras, Luiz Bispo, Superintendente de Segurança Operacional da ANP, Pedro Rabello, Gerente de Operações da Subsea7 e Vinícius Carvalho, Gerente de Operações da Equinor.

 

O segundo painel debaterá “O Potencial remanescente do Polígono do Pré-Sal” e será mediado por Rudy Ferreira, Superintendente de Exploração da PPSA. Participam do painel Bruna Lyra e Eduardo Leaubon, Geóloga e Geocientista de Exploração da Viridien, Ildeson Prates Bastos, Superintendente de Avaliação Geológica e Econômica da ANP, Jair Rodrigues Soares, Coordenador de Geociências de Exploração da PPSA e Juliana Santos, Geocientista da TGS.

 

O Fórum será realizado no Hotel Prodigy Santos Dumont a partir das 9h e terá transmissão ao vivo pelo youtube da Agência Eixos.

 

Serviço

Fórum Técnico PPSA 2024

Data:05.12.2024 Local: Hotel Prodigy Santos Dumont

Endereço: Av. Alm. Silvio de Noronha, 365 – Centro, Rio de Janeiro

Horário: 9h às 17h (credenciamento a partir das 8h30)
Transmissão ao vivo: https://www.youtube.com/@agenciaeixos
Acesse a programação: https://www.presalpetroleo.gov.br/forum-2024/

Fórum Técnico PPSA 2024 vai debater o futuro do pré-sal

Reunindo cerca de 300 lideranças do setor de óleo e gás, o Fórum Técnico PPSA será realizado no dia 5 de dezembro, no Rio de Janeiro, para debater o futuro do pré-sal. O evento será aberto pelo Secretário de Petróleo e Gás Natural do Ministério de Minas e Energia, Pietro Mendes, e reunirá para uma Roda de Conversa inédita presidentes no Brasil de empresas parceiras, além do MME e EPE para debater o tema “O futuro do pré-sal: adaptando-se a um novo cenário”,  com moderação da Presidente interina da PPSA, Tabita Loureiro. Até o momento estão confirmados Alberto Ferrin, Presidente da ExxonMobil Brasil, Paula Pereira, Country Manager da Galp Brasil, Huang Yehua, Presidente da CNOOC, Heloísa Borges, Diretora de Estudo de Petróleo, Gás e Biocombustíveis da EPE e Pietro Mendes.

Durante o evento também será apresentada a nova edição do estudo anual elaborado pela PPSA “Estimativas de Resultados nos Contratos de Partilha de Produção”, trazendo as perspectivas para produção, arrecadação e investimentos para os próximos dez anos. A empresa também anunciará a data e as estimativas de volumes para o 5º Leilão de Petróleo da União e próximos passos para a realização do Leilão de Gás Natural.

O Fórum contará ainda com duas sessões técnicas de temas relevantes para o mercado. O primeiro painel trará um debate sobre o  “Primeiro óleo e ramp-up das plataformas: desafios, lições aprendidas e cases de sucesso”. Moderado pelo Diretor de Administração, Finanças e Comercialização da PPSA, Samir Awad, o painel contará com Alan Buchi, Diretor Comercial da FMC Technip, João Carlos de Araujo, Gerente Geral de Implantação de Projetos de Desenvolvimento da Produção da Petrobras, Luiz Bispo, Superintendente de Segurança Operacional da ANP, Pedro Rabello, Gerente de Operações da Subsea 7 e Vinícius de Carvalho, Gerente de Operações da Equinor.

A segunda sessão técnica apresentará os estudos geológicos referentes ao “Potencial Remanescente do Polígono do Pré-sal”. Rudy Ferreira, Superintendente de Exploração da PPSA, será o moderador do painel, que tem como apresentadores Bruna Lyra e Eduardo Leaubon, Geóloga e Geocientista de Exploração da Viridien, Ildeson Prates Bastos, Superintendente de Avaliação Geológica e Econômica da ANP, Juliana Santos e Yermek Balabekov, Geocientistas de Reservatórios da TGS, e Jair Rodrigues Soares, Coordenador de Geociências de Exploração da PPSA.

O evento será realizado no Prodigy Santos Dumont.

Acesse a programação: https://www.presalpetroleo.gov.br/forum-2024/


Serviço

Fórum Técnico PPSA 2024

Data: 05.12.2024
Local: Hotel Prodigy Santos Dumont

Endereço: Av. Alm. Silvio de Noronha, 365 – Centro, Rio de Janeiro

Horário: 8h30 às 17:30

Transmissão ao vivo: https://www.youtube.com/@agenciaeixos

Inscrição: https://forms.office.com/r/LjTvBkkCdV

Produção de petróleo da União atinge 99 mil bpd em setembro

A produção de petróleo da União alcançou 99 mil barris de petróleo por dia (bpd) em setembro. O volume é referente aos oito contratos de partilha (95,3 mil bpd) e aos Acordos de Individualização da Produção (AIPs) das áreas não contratadas de Tupi e Atapu (3,94 mil bpd). O resultado é cerca de 11,2% maior do que o registrado no mês anterior, em função do incremento da eficiência operacional dos campos de Mero, Búzios, Sépia e Atapu. Os dados fazem parte do Boletim Mensal da Produção, divulgado nesta quarta-feira, 13, pela PPSA (Pré-Sal Petróleo). Este resultado configura a União como a sexta maior produtora no Brasil, conforme levantamento da ANP. Desde 2017, a produção acumulada de petróleo da União já soma 59,3 milhões de barris.

Em setembro, a União também teve direito a uma produção de gás natural de 185 mil m³ por dia, 2% maior do que o resultado de agosto, referente às participações nos campos de Tupi, Búzios, Espadim, Sapinhoá, Sépia e Tartaruga Verde Sudoeste. A produção acumulada de gás natural é de 270 milhões de metros cúbicos.

 

Contratos de partilha de produção

A produção total dos contratos em regime de partilha foi de 1,1 milhão de barris de petróleo por dia, 11% maior do que o período anterior em função da boa eficiência operacional dos campos de Mero, Búzios, Sépia e Atapu. São oito contratos em produção. O campo de Búzios segue como o maior produtor, com cerca de 498 mil bpd, seguido de Mero (374 mil bpd) e Sépia (95 mil bpd). Desde 2017, início da série histórica, a produção total acumulada em regime de partilha é de 938 milhões de barris de petróleo.

Ainda em setembro, a produção de gás natural disponível para exportação em regime de partilha foi de 4,24 milhões de m³ por dia. Búzios foi o maior exportador com 3,7 milhões de m³ por dia, respondendo por 86% do total da produção. Deste total, a União teve direito a uma produção de 122 mil m³ por dia. Desde 2017, início da série histórica, a exportação acumulada de gás natural em regime de partilha é de 2,8 bilhões.

 

Acesse aqui o boletim completo.

PPSA realizará seu primeiro concurso público para contratar 100 profissionais

A PPSA (Pré-sal Petróleo S/A) realizará, nos próximos meses, seu primeiro concurso público com o objetivo de contratar 100 empregados de nível superior a partir de 2025, além de formar de cadastro reserva . Nesta quinta-feira, 7, a empresa contratou o Instituto de Desenvolvimento e Capacitação (IDCAP) para planejar, organizar e realizar o concurso. O edital será lançado até o final do ano.

Segundo a Presidente Interina, Tabita Loureiro, o concurso foi dimensionado para atender ao aumento das atividades da empresa. “Hoje temos um quadro de 63 colaboradores para fazer a gestão de 24 contratos de partilha, atuar nos acordos de individualização e comercializar as cargas da União. Os próximos dez anos são de crescimento, tanto na gestão quanto principalmente na comercialização das parcelas de petróleo e gás natural. Sem aumento de pessoal não iríamos conseguir continuar representando tão bem a União. A PPSA tem uma missão única e um excelente clima de trabalho. Estamos com uma enorme expectativa em relação ao sucesso deste concurso”, disse ela.

As vagas estão distribuídas entre os cargos de advogado, analista de gestão corporativa, analista de tecnologia da informação e especialista em petróleo e gás, com atuação em diferentes áreas da empresa. As vagas são para trabalhar no Rio de Janeiro.

As provas acontecerão no primeiro semestre de 2025 e poderão ser realizadas no Rio, São Paulo ou Salvador. Haverá uma prova objetiva para todos os cargos. Candidatos para as vagas de advogado e especialista em petróleo farão também uma prova discursiva. Das vagas ofertadas, 5% serão oferecidas a pessoas com deficiência (PCDs) e 20% a candidatos autodeclarados negros.

Petrobras e PetroChina compram cargas de petróleo da União do campo de Sépia

A Petrobras e a PetroChina foram as vencedoras do processo de venda spot promovido pela PPSA (Pré-Sal Petróleo S.A) nesta quarta-feira, 30/10, para comercializar cinco cargas de petróleo da União do campo de Sépia, com volume estimado de 2,5 milhões de barris. Seis empresas se cadastraram para o processo competitivo.

A venda foi dividida em dois lotes: o primeiro com uma carga de 500 mil barris e previsão de carregamento para dezembro de 2024, que foi vencido pela PetroChina; e o segundo, com estimativa de 2 milhões de barris e previsão de carregamento entre janeiro e abril do próximo ano, arrematado pela Petrobras. Desde 2022, outras quatro cargas de Sépia já foram comercializadas para Galp, CNOOC e Petrobras.

As ofertas de preço foram abertas em tempo real em reunião realizada com a participação de representantes das empresas que apresentaram propostas por escrito. A PPSA divulgará, em seu site, o preço de venda das cargas 15 dias após os carregamentos.

Produção de petróleo da União chega a 89 mil barris por dia em agosto

Em agosto, a produção de petróleo da União alcançou 89 mil barris de petróleo por dia (bpd). O volume é referente aos oito contratos de partilha (84,29 mil bpd) e aos Acordos de Individualização da Produção (AIPs) das áreas não contratadas de Tupi e Atapu (5,14). O resultado é cerca de 4% maior que o período anterior, em função do retorno operacional da P-74 (Campo de Búzios) após parada de produção programada. No mesmo período, a União teve direito a uma produção de gás natural de 182 mil m³ por dia, 3,8% maior do que o resultado de julho. Os dados fazem parte do Boletim Mensal da Produção, divulgado nesta terça-feira, 15, pela PPSA (Pré-Sal Petróleo).

Segundo a Diretora Técnica e Presidente Interina da PPSA, Tabita Loureiro, com esse novo recorde, a União se consolida como a sexta maior produtora de petróleo do país, e se prepara para ir novamente ao mercado: “A parcela de óleo da União segue crescendo pelo quarto mês consecutivo, confirmando a nossa expectativa de alta ao longo dos próximos anos. No mês de setembro, realizamos a venda spot de 1,5 milhão de barris de petróleo em três cargas dos campos de Atapu, Sépia e Itapu, arrematadas pela Petrobras, Galp e a Refinaria Mataripe. Agora em outubro teremos um novo processo de comercialização de cerca de 2,5 milhões de barris de petróleo do campo de Sépia, e em 2025 faremos um novo leilão na B3 para vender a produção de 2026”, disse ela.

Contratos de partilha de produção

A produção total dos contratos em regime de partilha está estável em 1 milhão de barris de petróleo por dia. São oito contratos em produção e o campo de Búzios segue como o maior produtor, com cerca de 447 mil bpd, seguido de Mero (317 mil bpd) e Sépia (97 mil bpd). Desde 2017, início da série histórica, a produção acumulada em regime de partilha é de 904 milhões de barris de petróleo. A produção acumulada da União soma 50,98 milhões de barris.

Ainda em agosto, a produção de gás natural disponível para exportação em regime de partilha foi de 3,97 milhões de m³ por dia. Búzios foi o maior exportador com 3,42 milhões de m³ por dia, respondendo por 84% do total da produção. Deste total, a União teve direito a uma produção de 118 mil m³ por dia. Desde 2017, início da série histórica, a exportação acumulada de gás natural em regime de partilha é de 2,7 bilhões. A parcela acumulada da União soma 196 milhões.

Acesse aqui o boletim.

Sobre a PPSA

Criada em 2013, a PPSA é uma empresa estatal, vinculada ao Ministério de Minas e Energia. Responsável pela gestão dos contratos de partilha, pela representação da União nos acordos de individualização da produção no polígono do pré-sal e pela comercialização das parcelas de petróleo e gás natural da União, possui grande potencial de arrecadação, contribuindo diretamente para o desenvolvimento econômico e social do país.

PPSA vai comercializar 2,5 milhões de barris de petróleo em venda spot em outubro

A Pré-Sal Petróleo (PPSA) abrirá, no dia 30 de outubro, processo de venda spot para comercializar cinco cargas de petróleo do campo de Sépia. A venda será dividida em dois lotes: o primeiro com uma carga de 500 mil barris e previsão de carregamento para dezembro de 2024, e o segundo com estimativa de 2 milhões de barris, tendo previsão de carregamento entre janeiro e abril do próximo ano.

Todas as empresas que já atuam no pré-sal serão convidadas a participar, além da PRIO e da Refinaria de Mataripe. Este modelo tem sido adotado para a comercialização de cargas spot e os preços ofertados serão referenciados pelo Brent datado.

Esta é a quarta vez que a PPSA comercializa cargas spot de Petróleo da União neste ano. Em fevereiro, foram vendidos 500 mil barris do campo de Sépia para a CNOCC e, em março, 500 mil barris do campo de Atapu foram comercializados para a Refinaria de Mataripe. A mais recente venda spot foi realizada em setembro, quando a empresa comercializou três cargas de petróleo da União dos campos de Sépia, Atapu e Itapu, com volume total de 1,5 milhão de barris. As empresas Petrobras, Galp e a Refinaria de Mataripe foram as vencedoras.

Em julho, a PPSA realizou o 4º Leilão de Petróleo da União, ofertando 37,5 milhões de barris de petróleo referentes aos campos de Mero e Búzios.

Compromisso com a transparência

A PPSA irá divulgar no site da empresa o preço comercializado em 15 dias após o embarque das cargas.