Fórum Técnico Pré-Sal Petróleo debate cenários e desafios da indústria no Brasil

O papel do Brasil no cenário mundial do petróleo, projeções de produção e arrecadação para os contratos de partilha de produção de petróleo e os desafios da indústria brasileira nos próximos anos foram alguns dos temas que movimentaram o 2º Fórum Técnico Pré-Sal Petróleo, realizado pela Pré-Sal Petróleo, para um público de cerca de 200 empresários, executivos e representantes do governo.

“O Brasil tem oportunidade para se tornar um dos cinco maiores produtores de petróleo, nas próximas décadas, e a Pré-Sal Petróleo é agente importante na concretização das metas previstas pelo governo brasileiro”, declarou o Ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, em palestra, durante a qual revelou que o governo está atento às possibilidades do avanço das atividades exploratórias para além das 200 milhas náuticas.

Durante cerca de cinco horas de palestras e debates, predominou um quadro de otimismo com o futuro da indústria do petróleo no Brasil. Em palestra sobre os desafios e as oportunidades da Petrobras para a próxima década, o diretor de Exploração e Produção da Petrobras, Carlos Alberto Pereira de Oliveira, anunciou a meta da empresa de reduzir de até três mil dias para mil dias o tempo entre a descoberta e o primeiro óleo dos atuais projetos. Para ele, abreviar etapas e acelerar a produção, “é positivo para as empresas e para a União”.

O diretor-presidente da Pré-Sal Petróleo, Eduardo Gerk, por sua vez, anunciou os resultados de estudo realizado pela área de planejamento estratégico da companhia, que prevê que até 2050, a produção de petróleo no regime de partilha de produção, poderá gerar uma receita de R$ 2,3 trilhões em participações governamentais para a União,estados e municípios. No período de 2020 a 2032, cenário principal do trabalho da companhia, as participações deverão chegar a R$1 trilhão.

Confira aqui a cobertura completa do 2º Fórum Técnico Pré-Sal Petróleo.

 

 

Produção dos 17 contratos de partilha de produção vai gerar R$ 1 trilhão em participações governamentais até 2032

A produção de petróleo no regime de partilha de produção vai gerar, de 2020 a 2032, uma receita de R$ 1 trilhão em participações governamentais para a União, estados e municípios, considerando-se os 14 contratos já assinados pela Pré-Sal Petróleo e os três que serão firmados no próximo ano. Este é o resultado de estudo feito pela área de Planejamento Estratégico da companhia, que inclui a comercialização da parcela de óleo e gás da União nos contratos e a arrecadação com royalties e impostos.

O estudo foi divulgado nesta segunda-feira, 25, pelo presidente da Pré-Sal Petróleo, Eduardo Gerk, durante a palestra “Geração de riqueza do petróleo para o país”, na abertura do 2º Fórum Técnico Pré-Sal Petróleo, realizado pela empresa.

Elaborado com a colaboração da Agência epbr, o trabalho estabelece, entre diversas premissas, preços de óleo e gás de US$ 60 por barril e US$ 5 por milhão de Btu, respectivamente, e uma taxa de câmbio de R$ 4 por dólar. O estudo tem como horizonte para cálculo o ano de 2032, quando se encerra o ciclo de investimentos na implantação dos projetos e é atingido o pico de participação governamental dos 17 contratos.

Produção

Em 2031, segundo o estudo, a produção de petróleo dos 17 contratos de partilha alcançará um pico de 3,9 milhões de barris por dia. Este volume é muito superior ao total da produção nacional de petróleo registrada em setembro último, de 2,9 milhões de barris por dia, segundo dados da Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP).

Em 2032, quando também será atingida a produção de 3,9 milhões de barris por dia, a parcela projetada para o governo atinge seu pico, com 1,2 milhão de barris por dia de petróleo, considerando-se as alíquotas de volume de excedente em óleo oferecidos à União nos 17 contratos.

Geração de receitas

Para o período de 2020 a 2032, o estudo da Pré-Sal Petróleo estima uma receita total de R$ 2,3 trilhões com a comercialização do óleo e gás produzido pelos 17 Contratos de Partilha de Produção. A parcela prevista para a União, a ser comercializada pela Pré-Sal Petróleo, será de R$ 424 bilhões.

A parcela da União varia em função do percentual de excedente em óleo da União oferecido pelos consórcios para cada bloco. Dos 17 contratos, Sudoeste de Tartaruga Verde é o que tem a menor alíquota (10,01%), enquanto Entorno de Sapinhoá é o contrato com maior excedente (80%). Segundo o diretor-presidente da empresa, Eduardo Gerk, o resultado esperado com a comercialização da parcela de óleo da União oscila entre 18% e 30% da receita total de cada projeto.

Além dos R$ 424 bilhões que serão gerados para a União com a venda de óleo e gás, os 17 contratos de partilha contribuirão com a arrecadação de R$ 349 bilhões em royalties a serem pagos pela produção de petróleo à União, estados e municípios e com mais R$ 227 bilhões de impostos ao governo federal. Somadas, estas parcelas resultarão em R$ 1 trilhão em participações governamentais até 2032.

Investimentos

Os resultados positivos dos 17 contratos de partilha sob gestão da Pré-Sal Petróleo vão além do retorno para a União, estados e municípios. Para se chegar ao pico de produção de 3,9 milhões de barris de óleo por dia, em 2031, os investimentos da cadeia produtiva de óleo e gás natural deverão somar R$ 560 bilhões, ao longo do período analisado pelo estudo.

Este valor estará assim distribuído: R$ 196 bilhões na aquisição de plataformas de produção; R$ 168 bilhões na instalação de sistemas submarinos; e R$ 196 bilhões na perfuração de poços para a produção. De acordo com estimativas do estudo, os consórcios que integram os 17 contratos irão perfurar, até 2032, 474 poços e adquirir 474 árvores de natal molhadas, 28 navios plataformas (FPSOs) e 2500 km de linhas submarinas.

 

 

Pré-Sal Petróleo completa seis anos com resultados positivos para a União

A Pré-Sal  Petróleo completou, esta semana, seis anos de atividades, comemorando resultados positivos.  Em 2019, a comercialização do petróleo de áreas da partilha de produção deverá gerar para a União R$ 531 milhões, valor que, em 2020, deverá aumentar para R$ 569 milhões.  A receita com a venda de óleo é crescente, devendo chegar, em 2028,  a R$ 20 bilhões.

Ao final deste ano, as receitas globais da União com atividades sob gestão da Pré-Sal Petróleo somarão R$ 891 milhões, dos quais  R$ 531 milhões resultantes da venda de petróleo e  R$ 360 milhões da Equalização de Gastos e Volumes (EGVs) dos Acordos de Individualização da Produção (AIPs). Em 2018, a receita total da União foi de R$1,13 bilhão.

Criada em novembro de 2013, a Pré-Sal Petróleo atua em três frentes de trabalho: gestão dos Contratos de Partilha de Produção, representação da União nos Acordos de Individualização da Produção (AIPs) e comercialização de óleo e gás natural.

Até o momento, a Pré-Sal  Petróleo assinou 14 contratos de partilha da produção. Em 2020, serão mais três, resultantes de leilões realizados neste mês de novembro, totalizando 17.  A companhia já realizou sete acordos de Individualização da Produção. Outros 15 potenciais casos de individualização da produção estão em análise pela empresa.

Em 2019, pela primeira vez em sua história, a Pré-Sal Petróleo distribuiu dividendos para a União. A empresa depositou R$ 6,78 milhões para a Coordenadoria Geral de Participações Societárias do Ministério da Economia referentes ao resultado financeiro de 2018.

 

Petrobras e CNDOC arrematam bloco de Aram durante a 6ª Rodada de Partilha de Produção

A Petrobras e CNODC arremataram, em consócio, o bloco de Aram, durante a 6ª Rodada de Partilha de Produção, promovida nesta quinta-feira (7) pela Agência Nacional de Petróleo , Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). O bloco foi arrematado com bônus de assinatura de R$5,05 bilhões e excedente em óleo para a União de 29,96%. A estimativa de investimento exploratório é de R$278 milhões.

A Pré-Sal Petróleo será a gestora do contrato. Com a contratação de Aram e de Búzios e Itapu, na Rodada de Excedentes da Cessão Onerosa, a Pré-Sal Petróleo passa a fazer a gestão de 17 contratos de partilha de produção.

Como gestora dos contratos, cabe à Pré-Sal Petróleo monitorar e auditar a execução e as despesas operacionais e os custos de capital dos projetos de exploração, avaliação, desenvolvimento da produção e da produção. As despesas para recuperação do custo em óleo devem ser aprovadas pela empresa, que ainda realiza as análises técnicas e econômicas dos planos e programas a serem executados pelo consórcio. Os riscos, assim como os custos e os investimentos necessários à execução do contrato de partilha são de responsabilidade dos contratados.

 

 

 

Rodada do Excedente da Cessão Onerosa tem recorde de arrecadação de R$ 70 bilhões

A Rodada de Licitações do Excedente da Cessão Onerosa, realizada hoje (6/11), pela ANP, teve arrematadas duas das quatro áreas em oferta – Búzios e Itapu -, gerando uma arrecadação de R$ 69,96 bilhões em bônus de assinatura – recorde de arrecadação, que representa um valor superior ao somatório de todos os bônus oferecidos até hoje em rodadas no Brasil.

“Dia marcante, simbólico e de muito sucesso. Foi um caso particular, único, uma construção complexa que foi feita com a participação de diversos órgãos”, afirmou o ministro Bento Albuquerque.

Segundo o ministro, este leilão destaca-se também por sua enorme relevância para a economia nacional. “Pela primeira vez, o valor do bônus de assinatura será distribuído entre os entes federados, compartilhando tamanha riqueza com os estados e municípios, de acordo com os compromissos do presidente Bolsonaro: “Menos Brasília, Mais Brasil”. Estimam-se investimentos de 138 a 254 bilhões de reais no desenvolvimento da produção dessas áreas, permitindo a arrecadação de cerca de R$ 1 trilhão em royalties e tributos, ao longo dos contratos”.

A Pré-Sal Petróleo fará a gestão dos contratos de Búzios e Itapu. A companhia,vinculada ao Ministério de Minas e Energia, tem em sua carteira de projetos o total de 16 contratos sob sua gestão.

Em seu discurso, o ministro ressaltou que essas rodadas são resultado de um profícuo e abnegado trabalho desenvolvido por representantes de diversos órgãos e instituições: membros do Conselho Nacional de Política Energética (CNPE); do Programa de Parcerias de Investimentos (PPI); da Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP); do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA); da Pré-Sal Petróleo S.A. (PPSA); da Controladoria-Geral da União (CGU); da Advocacia Geral da União (AGU); da Secretaria Geral da Presidência da República; e do Tribunal de Contas da União (TCU).

“Principalmente, por meio desses atores, foi possível cumprir, com fidelidade, o calendário plurianual de rodadas de licitação”, adicionou o ministro, que também agradeceu, “por dever de justiça”, os servidores do Ministério da Economia, do MME, da ANP e do Conselho de Administração e colaboradores da Petrobras, “incansáveis na busca do resultado almejado”.

Nas rodadas sob o regime de partilha de produção, o bônus de assinatura é fixo e vencem as empresas que ofertarem o maior percentual de lucro óleo à União (ou seja, a parcela da produção, após descontados os volumes correspondentes aos custos e aos investimentos da empresa na operação e aos royalties devidos).

Búzios foi arrematado com o percentual de excedente em óleo ofertado de 23,24%. E Itapu, em 18,15%.

 

Pré-sal Petróleo apresenta sua estrutura de governança corporativa para executivos profissionais do Instituto Compliance Rio

O gerente de Controle e Finanças, Mauro Braz Rocha, apresentou a estrutura de governança corporativa da Pré-Sal Petróleo ao Grupo de Trabalho (GT) sobre Governança do IC Rio|Instituto Compliance Rio, durante o encontro “Café com Governança”, promovido pela instituição com o objetivo de buscar aprimoramento e melhoria no âmbito dos negócios.

Mauro destacou os principais desafios e avanços da companhia no que diz respeito ao tema. “Uma boa governança possui processos efetivos, com transparência e responsabilidade. A capacidade de planejar, formular, programar e cumprir as funções faz uma diferença substancial na boa gestão de uma empresa”, explicou.

Conheça a estrutura de governança da companhia.

 

Pré-Sal Petróleo abre licitação para contratar licenças de softwares

Visando otimizar a gestão técnica dos reservatórios do Excedente da Cessão Onerosa, a Pré-Sal Petróleo vai contratar quatro licenças temporárias e flutuantes, sendo três licenças pelo período de 58 meses e uma licença por 51 meses, de software de plataforma de simulação de reservatórios e de análise de incertezas integradas, incluindo treinamento para a companhia.

A sessão pública de abertura das propostas será no dia 6 de novembro de 2019, às 10h, no Portal de Compras do governo federal.

Os interessados em participar deverão se cadastrar no portal.

Para mais informações do certame, acesse o edital.

 

Executivos do consórcio de Libra acompanham construção da primeira árvore de natal molhada de Mero 1

O presidente da Pré-sal Petróleo, Eduardo Gerk, e o superintendente de Desenvolvimento e Produção, Luiz Guilherme Santos, acompanhados de executivos da Petrobras, Shell, CNOOC e CNPC , conferiram na última segunda-feira (14/10),  a construção da primeira árvore de natal molhada do contrato de Mero 1, encomendada pelo consórcio de Libra à Aker Solutions. O equipamento conta com alto nível de conteúdo local e tecnologia de ponta.
O campo de Mero está localizado a cerca de 180 quilômetros da costa do Rio de Janeiro, em águas ultraprofundas, e tem estimado o volume recuperável total de 5 bilhões de barris de óleo equivalente (boe). Durante a fase exploratória e de avaliação, foi identificado óleo de boa qualidade e alto valor comercial em oito poços perfurados.
O consórcio de Libra é operado pela Petrobras (40%), em parceria com a Shell (20%), Total (20%), CNPC (10%) e CNOOC Limited (10%), tendo como gestora a Pré-Sal Petróleo S.A.

 

União vai receber cerca de R$ 210 milhões por acordo celebrado entre a Pré-Sal Petróleo e a Petrobras referente à Jazida Compartilhada de Tartaruga

Conciliações financeiras no pré-sal já garantiram R$ 1,16 bilhão ao Tesouro

A União vai receber cerca de R$ 210 milhões da Petrobras, referente à sua parcela da produção de petróleo na Jazida Compartilhada de Tartaruga, entre os Campos de Tartaruga Verde e Tartaruga Verde Sudoeste, localizada na Bacia de Campos, a 127 quilômetros da costa do estado do Rio de Janeiro. O pagamento é fruto de uma conciliação financeira celebrada nesta segunda-feira (14) entre a Pré-Sal Petróleo e a Petrobras (concessionária única do campo), denominada de Equalização de Gastos e Volumes (EGV). Os recursos entrarão na Conta Única do Tesouro Nacional até o final de novembro.

A EGV é resultado do Acordo de Individualização da Produção (AIP) ou Acordo de Unitização realizado na Jazida Compartilhada de Tartaruga. A Petrobras iniciou a exploração da área do BM-C-36 em 2004, em regime de concessão, e foram descobertas duas jazidas na área, sendo que uma delas se estendeu à sudoeste, para área não contratada, ou seja, de propriedade da União. Sempre que o limite de uma jazida petrolífera ultrapassa a área de um contrato, é necessária a realização de um AIP. O acordo, o primeiro do gênero celebrado pela Pré-Sal Petróleo, foi assinado em 31 de outubro de 2014 e tornou-se vigente em primeiro de março de 2018.

Nesses casos, a União, representada pela Pré-Sal Petróleo, passa a ter direito a uma parcela da produção e responsabilidade equivalente sobre os gastos. Na Jazida Compartilhada de Tartaruga, ficou acordado que a participação da União é de 17,85%. Foi realizado então um acerto de contas considerando as receitas desde o início da exploração e, na mesma proporção, os investimentos e despesas do período. Essa conciliação resultou no saldo credor de R$ 202 milhões, calculado com base no dia 16 de dezembro de 2018. O montante será reajustado pelo IGPM até a data de crédito no Tesouro, o que resultará em aproximadamente R$ 210 milhões.

Esta é a terceira EGV concluída pela Pré-Sal Petróleo. Em dezembro de 2018 foi realizado um acordo com o consórcio BM-S-9, referente ao Campo de Sapinhoá, um importante produtor de petróleo e gás natural na Bacia de Santos, que resultou em um ingresso de R$ 847 milhões para o Tesouro. Em abril deste ano, um segundo acordo com o mesmo consórcio resultou em um pagamento de R$ 108 milhões. Com o EGV da Jazida Compartilhada de Tartaruga, a entrada de recursos no Tesouro provenientes de AIPs soma R$ 1,16 bilhão.

 

Poços do pré-sal produziram, em média, 17.525 barris de óleo por dia em agosto

A produção média dos poços produtores da camada de pré-sal no mês de agosto de 2019 foi de 17.526 barris de óleo por dia, oriundos de 110 poços em produção, de acordo com dados recém divulgados da Agência Nacional do Petróleo, Gás e Biocombustíveis (ANP) e compilados pela Pré-Sal Petróleo.  Os seis maiores produtores do pré-sal em agosto de 2019 pertencem às jazidas de Búzios (4 poços), Lula (1 poço) e Mero (1 poço), com produção média de 41.833 barris de óleo por dia.
Os dados mostram que aumentou ainda mais a distância em termos de produção média de petróleo entre pré-sal e pós-sal. Nos últimos 60 meses, a produção média de óleo do Brasil cresceu 29%, resultado do acréscimo de 262% da produção do pré-sal e retração de 41% da produção do pós-sal. Confira os dados completos na seção “O pré-sal em números“.