Conselho de Administração da Pré-Sal Petróleo nomeia novo diretor-presidente

Engenheiro José Eduardo Vinhaes Gerk, Graduado pelo IME, tem trinta anos de experiência no setor

O Conselho de Administração da Pré-Sal Petróleo nomeou nesta quinta-feira, dia 28, o engenheiro mecânico Jose Eduardo Vinhaes Gerk como novo diretor-presidente da companhia. O executivo assume a empresa a partir do dia 1º de abril para um mandato de dois anos, em substituição ao engenheiro Ibsen Flores Lima. Gerk também passa a fazer parte do Conselho de Administração da empresa, composto por cinco membros.

Formado pelo Instituto Militar de Engenharia (IME), com mestrado e doutorado em engenharia mecânica pela COPPE/UFRJ e especialização em Engenharia de Petróleo pela Universidade Petrobras, Gerk possui 30 anos de experiência na indústria de petróleo e gás. O engenheiro iniciou sua carreira na Petrobras, posteriormente atuou como consultor e gestor de empresas e é professor titular do curso de engenharia da Universidade Veiga de Almeida.

À frente da Pré-Sal Petróleo, o executivo terá, entre outros desafios, o de contribuir para dar sequência ao sucesso dos leilões de áreas de exploração e produção em regime de partilha de produção, em especial do leilão dos excedentes da cessão onerosa. A companhia é responsável pela gestão dos contratos de partilha de produção e pela comercialização de petróleo e gás natural da União, além de atuar nos acordos de individualização da produção.

Ibsen Flores Lima esteve como diretor-presidente da Pré-Sal Petróleo de novembro de 2016 a março de 2019. Em sua gestão, a empresa teve um crescimento significativo em todas as áreas de atuação. Nesse período, a PPSA assumiu a gestão de 14 contratos de partilha de produção, assinou três acordos de individualização da produção (Brava, Atapu e Mero). A companhia obteve as primeiras receitas advindas do início da comercialização e do primeiro acordo de equalização de gastos e volumes, trazendo a arrecadação de R$ 1,13 bilhão em 2018 para a União.

A gestão de Lima foi pautada pelo diálogo e colaboração, criando um ambiente bastante produtivo com a indústria de petróleo e gás, em especial com as empresas investidoras no pré-sal.

 

Informações para a imprensa

Andréa Dunningham

(21)3513-1764/(21)994312991
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Kellen Siciliano

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Dados de custos e produção dos contratos de partilha do pré-sal começam a ser acompanhados em ferramenta online a partir da próxima segunda-feira

Sistema desenvolvido pela Pré-Sal Petróleo (SGPP) vai agilizar processo de reconhecimento de custos e facilitar cálculo de excedente em óleo da União

A partir da próxima segunda-feira, dia 25 de março, entra em operação o Sistema de Gestão de Gastos de Partilha de Produção (SGPP), desenvolvido pela Pré-Sal Petróleo. A companhia passará a realizar pelo SGPP o reconhecimento de custos de cada um dos contratos de partilha de produção, além de monitorar a produção de petróleo e gás dos contratos, quando houver, e realizar o cálculo automático do excedente em óleo da União.

Durante todo a quinta-feira (21), mais de 60 profissionais das cinco operadoras da partilha (Petrobras, Shell, Equinor, ExxonMobil e BP) participaram de treinamento para se familiarizar com o sistema. Na avaliação dos participantes, o SGPP traz confiança, agilidade e padronização. A partir da próxima semana, os dados do Contrato de Partilha de Produção de Libra já passarão a ser recebidos pelo SGPP. Posteriormente, a mesma prática será adotada para os demais contratos. Cada operador terá até o dia 25 de cada mês para enviar as remessas de custos pelo SGPP.

Segundo o presidente em exercício da empresa, Hercules Tadeu Ferreira da Silva, o SGPP é o marco inicial do processo de transformação digital da companhia. “O sistema trará mais agilidade e eficácia à gestão dos contratos de partilha. Atualmente, a Pré-Sal Petróleo tem até 15 dias para analisar uma remessa e verificar se há alguma não conformidade. A partir de agora, quando o operador enviar a planilha online, o sistema automaticamente fará a validação e, se houver alguma linha de custo que não esteja 100%, em segundos, será disponibilizada uma planilha para o operador identificando o erro para que o mesmo seja reparado. Isso vai trazer um ganho de tempo enorme na operação, além de aumentar a confiabilidade do processo”, explicou o executivo, acrescentando que uma das características da construção do SGPP foi o intenso trabalho colaborativo entre as equipes da Pré-Sal Petróleo e dos operadores.

A segurança, a integridade e o sigilo de dados de cada projeto são resguardados pelo sistema. Cada operador terá acesso exclusivamente aos dados do seu contrato. A Pré-Sal Petróleo, entretanto, começa a formar um banco de dados digital inédito sobre os contratos de partilha no pré-sal. “No futuro, vamos poder comparar todas as linhas de custos dos contratos de partilha de produção, o que nos ajudará a fazer uma gestão cada vez mais eficiente dos contratos, em busca de redução dos custos e aumento do óleo lucro, de forma a maximizar os ganhos para a União e para todas as operadoras/consórcios”, explicou Ferreira da Silva.

O SGPP conta com dez módulos, que atenderão a todas as frentes de atuação da Pré-Sal Petróleo, incluindo a comercialização do petróleo e gás da União e a gestão dos Acordos de Individualização da Produção. O sistema estará totalmente operacional até o segundo semestre deste ano. Na primeira fase, entrarão em operação quatro módulos: Reconhecimento de Custos, Recuperação de Custos, Monitoramento da Produção e Cálculo do Excedente em Óleo.

Sobre a Pré-Sal Petróleo

A Pré-Sal Petróleo é uma empresa vinculada ao Ministério de Minas e Energia e tem como missão fazer a gestão dos contratos de partilha; representar a União nos acordos de individualização da produção e fazer a comercialização de todos os hidrocarbonetos da União. O SGPP será utilizado para a atender aos requisitos de gestão dos contratos. Hoje estão em vigor 14 contratos de partilha de produção, conforme a tabela abaixo.

 

 

ANP aprova Acordo de Individualização da Produção da Jazida Compartilhada de Lula

A Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) aprovou o Acordo de Individualização da Produção (AIP) da Jazida Compartilhada de Lula, localizada na Bacia de Santos.

A Jazida Compartilhada de Lula compreende:

• o Contrato de Concessão BM-S-11 (campo de Lula), operada pela Petrobras (65%), em parceria com a Shell (25%) e com a Galp (10%);
• o Bloco Sul de Tupi do Contrato de Cessão Onerosa (campo de Sul de Lula), operado pela Petrobras, que detém 100% de participação; e
• a Área não Contratada pertence à União Federal, representada pela Pré-Sal Petróleo – PPSA no AIP, conforme previsto na Lei 12.351/2010.

O AIP de Lula não abrange a jazida denominada de Iracema, no campo de Lula, a qual permanece com as mesmas participações do consórcio BM-S-11.

O acordo estabelece as participações de cada uma das partes e as regras da execução conjunta das operações de desenvolvimento e produção de petróleo e gás natural na jazida compartilhada. As participações de cada parte na jazida compartilhada de Lula passam a ser:


Com a mudança nas participações haverá um impacto de aumento da produção de até 20 mil bpd para Petrobras. Adicionalmente, será necessária uma equalização entre os gastos incorridos e a receita obtida com os volumes produzidos até a data da efetividade do AIP, cujo resultado líquido estimado não é considerado material para a companhia.

Com a aprovação da ANP, o AIP será efetivo a partir de 1º de abril de 2019.

Mapa da Jazida Compartilhada de Lula:

Fonte: Agência Petrobras

 

 

Pré-Sal Petróleo arrecada R$ 1,13 bilhão para a União em 2018

A Pré-Sal Petróleo, empresa vinculada ao Ministério de Minas e Energia, encerra o ano de 2018 com a arrecadação de R$1.133.571.478,87 para a União.Os recursos já foram depositados na Conta Única do Tesouro Nacional e são referentes à comercialização da parcela de petróleo da União (R$ 286 milhões) na Área de Desenvolvimento de Mero, na Bacia de Santos, e à Equalização de Gastos e Volumes (EGV) do Campo de Sapinhoá (R$ 847 milhões), também na Bacia de Santos.

“Quando começamos o ano tínhamos uma projeção de contribuir com R$ 1 bilhão para a arrecadação federal. Encerramos 2018 superando o valor projetado. De agora em diante, a empresa seguirá uma rotina de comercialização de petróleo, contribuindo anualmente para a arrecadação federal. Em 2028, nossos estudos apontam que a União terá direito a 250 mil barris de petróleo por dia referente somente à produção dos 14 contratos de partilha de produção em vigor hoje no país, gerando uma contribuição anual para a arrecadação federal estimada em R$ 20 bilhões”, explicou Ibsen Flores Lima, presidente da companhia.

A EGV é resultado do Acordo de Individualização da Produção (AIP) realizado na Jazida Compartilhada de Sapinhoá. O consórcio BM-S-9, liderado pela Petrobras (45%) e os parceiros não operadores Shell (30%) e RepsolSinopec (25%), iniciou a produção em 2010 e pouco tempo depois identificou que a jazida de petróleo ultrapassava os limites geográficos do contrato, indo em direção a uma área não contratada. Nesses casos, por meio de um AIP, a União, representada pelaPré-Sal Petróleo, passa a ter direito a uma parcela da produção e responsabilidade equivalente sobre os gastos. Em Sapinhoá, ficou acordado entre as partes que 3,7% da produção é de titularidade da União. Foi realizado um acerto de contas considerando as receitas desdeo início da produção e, na mesma proporção, os investimentos e despesasdo período. Essa conciliação resultou no saldo credor de R$ 847 milhões.

 

Até o momento, a Pré-Sal Petróleo já celebrou seis Acordos de Individualização da Produção. Além de Sapinhoá, a União também já assinou os AIPs de Tartaruga Verde, Lula/Sul de Lula, Nautilus, Atapu e Brava. A companhia também espera celebrar em breve a assinatura do Acordo de Individualização da Produção daJazida Compartilhada de Mero. Há aindaoutros 17 potenciais casos de individualização da produção em análise pela empresa.

 

Além de representar a União nos AIPs, a Pré-Sal Petróleo faz a gestão dos contratos de partilha de produção e é responsável pelacomercialização do petróleo e gás da União. A companhia já comercializou a produção de petróleo da União da Área de Desenvolvimento de Mero e do Campo de Sapinhoá por 36 meses e do Campo de Lula por 12 meses.

 

Assinados contratos das 4ª e 5ª rodadas de partilha

No dia 17 de dezembro foram assinados os sete contratos referentes aos blocos arrematados na 4ª e na 5ª Rodadas de Partilha da Produção, na Cerimônia sobre os Avanços no Setor de Petróleo e Gás – Ciclo 2016-2018, realizada no Palácio do Planalto.

As duas licitações somadas renderam cerca de R$ 10 bilhões em bônus de assinatura e R$ 1,74 milhão de compromissos em investimentos exploratórios mínimos.

A 4ª Rodada de Licitações de Partilha de Produção foi realizada no dia 7 de junho de 2018, quando sete licitantes vencedoras arremataram três dos quatro blocos ofertados. O ágio médio do excedente em óleo ofertado foi de 202,3%, a arrecadação com bônus de assinatura foi de R$ 3,15 bilhões e os compromissos em investimentos exploratórios mínimos foram da ordem de R$ 738 milhões.

A 5ª Rodada de Licitações de Partilha de Produção foi realizada em 28 de setembro de 2018, quando os quatro blocos ofertados foram arrematados por oito licitantes vencedoras. O ágio do excedente em óleo ofertado foi de 170,58%, a arrecadação com bônus de assinatura foi de R$ 6,82 bilhões e os compromissos em investimentos exploratórios mínimos foram da ordem de R$ 1 bilhão.

Nas licitações sob o regime de partilha da produção, as empresas vencedoras são as que oferecem ao Estado brasileiro, a partir de um percentual mínimo fixado no edital, a maior parcela de petróleo e gás natural produzido (ou seja, a maior parcela de excedente em óleo). Os bônus de assinatura, também determinados no edital, são fixos. A estimativa é que as Rodadas realizadas em 2017 e 2018 (incluindo concessão e partilha) gerem por volta de R$ 448 bilhões em investimentos e R$ 1,7 trilhão em tributos.

Com a entrada dos sete novos projetos, a Pré-Sal Petróleo passa a fazer a gestão de 14 Contratos de Partilha de Produção (CPP).

Veja abaixo os contratos assinados:

4ª e 5ª rodadas de partilha

4ª e 5ª rodadas de partilha

Fonte: Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP)

 

União vai receber R$ 847 milhões por acordo celebrado entre a Pré-Sal Petróleo e o consórcio BM-S-9 referente ao Campo de Sapinhoá

A União vai receber R$ 847 milhões do consórcio BM-S-9, referente ao Campo de Sapinhoá, um importante produtor de petróleo e gás natural na Bacia de Santos. O pagamento, inédito, é fruto de uma conciliação financeira realizada pela Pré-Sal Petróleo com o consórcio liderado pela Petrobras (45%) e os parceiros não operadores Shell (30%) e Repsol Sinopec (25%), denominada de Equalização de Gastos e Volumes (EGV). Os recursos entrarão na Conta Única do Tesouro Nacional no próximo dia 21.

A EGV é resultado do Acordo de Individualização da Produção (AIP) realizado na Jazida Compartilhada de Sapinhoá. O consórcio iniciou a produção em 2010 e pouco tempo depois identificou que a jazida de petróleo ultrapassava os limites geográficos do contrato do Bloco BM-S-9, indo em direção a uma área não contratada. Nesses casos, por meio de um AIP, a União, representada pela Pré-Sal Petróleo, passa a ter direito a uma parcela da produção e responsabilidade equivalente sobre os gastos. Em Sapinhoá, ficou acordado entre as partes que 3,7% da produção correspondia à área não contratada e era, assim, de titularidade da União. Foi realizado um acerto de contas considerando as receitas desde o início da produção e, na mesma proporção, os investimentos e despesas do período. Essa conciliação resultou no saldo credor de R$ 847 milhões.

“Nosso papel é representar a União nos AIPs e atuar para que as participações sejam celebradas de comum acordo. Nossas equipes de geociências e engenharia de reservatórios realizam estudos para determinar a parcela da União na produção da jazida. Trabalhamos sempre no intuito de garantir uma participação justa para a União. Estamos muito satisfeitos com o resultado desse trabalho”, explicou Ibsen Flores Lima, presidente da companhia.

Até o momento, a Pré-Sal Petróleo já celebrou seis Acordos de Individualização da Produção. Além de Sapinhoá, a União também já assinou os AIPs de Tartaruga Verde, Lula/Sul de Lula, Nautilus, Atapu e Brava. A companhia também espera celebrar em breve a assinatura do Acordo de Individualização da Produção da Jazida Compartilhada de Mero. Há ainda outros 17 potenciais casos de individualização da produção em análise pela empresa.

“Estamos em negociação com os consórcios e logo teremos novos resultados. É um trabalho minucioso realizado em paralelo às demais frentes de atuação da empresa. Em 2018, somando o resultado da EGV de Sapinhoá com o início da comercialização do petróleo da União, também de responsabilidade da Pré-Sal Petróleo, encerramos o ano gerando uma receita de R$ 1,1 bilhão para a União. Para 2019, esperamos fechar as EGVs de Lula e de Tartaruga Verde, garantindo o ingresso de novos recursos, além de obter resultados positivos com a comercialização do petróleo e gás desses campos. A partir de agora, o potencial de geração de receitas para a União é crescente”, explicou Flores Lima.

Além de representar a União nos AIPs, a Pré-Sal Petróleo faz a gestão dos contratos de partilha de produção e é responsável pela comercialização do petróleo e gás da União. A empresa encerra 2018 com uma carteira de projetos de 14 Contratos de Partilha de Produção e um montante estimado em R$ 3,2 bilhões já garantidos em contratos de compra e venda de petróleo da União. Um estudo recém divulgado pela companhia, apontou que, em 2028, a União terá direito a uma produção estimada de 250 mil barris de petróleo por dia referente à produção desses 14 contratos de partilha de produção, gerando uma receita anual estimada em R$ 20 bilhões para a União.

 

Material de apoio

 

O que é um Acordo de Individualização da Produção.

Sempre que o limite de uma jazida petrolífera ultrapassa a área de um contrato, expandindo-se além das fronteiras estabelecidas, é necessária a realização de um Acordo de Individualização da Produção, também Chamado de Unitização. Com origem nos Estados Unidos, esses procedimentos são adotados em todo o mundo, evitando a produção não otimizada da jazida, estabelecendo o rateio de custos entre os titulares de direitos sobre as áreas e otimizando os investimentos.

Após a aprovação do AIP pela Agência Nacional de Petróleo, há necessidade de uma conciliação financeira entre receitas e gastos ocorridos anteriormente à aprovação da ANP, sendo que esse processo é denominado de Equalização de Gastos e Volumes (EGV). Nos casos de os limites da jazida se estenderem para áreas não contratadas na área do pré-sal, a PPSA é a representante da União nestes acordos.

 

 

 

Acordos de Individualização da Produção (AIP) Assinados

 

Jazida Compartilhada do Campo de Tartaruga Verde

O Campo de Tartaruga Verde está localizado na Bacia de Campos, a 127 quilômetros da costa do estado do Rio de Janeiro. O Campo é operado pela Petrobras em regime de concessão e uma de suas jazidas se estende à sudoeste, para área não contratada. Foi o primeiro AIP celebrado pela Pré-Sal Petróleo, estabelecendo a Jazida Compartilhada do Campo de Tartaruga Verde. O acordo foi assinado em 31 de outubro de 2014 e efetivado em primeiro de março de 2018, concedendo à União uma participação de 30,65% na jazida compartilhada.

 

Jazida Compartilhada de Lula/Sul de Lula

O Campo de Lula é o principal produtor de petróleo e de gás natural dos reservatórios do pré-sal. Situado na Bacia de Santos, o campo tem como operador a Petrobras (65%) e como parceiros não operadores a Shell (25%) e a Petrogal (10%). As negociações deste AIP se iniciaram em julho de 2014 e o acordo foi assinado em agosto de 2015. O AIP ainda não se encontra efetivo, aguardando aprovação da ANP.

 

Jazida Compartilhada de Sapinhoá

O Campo de Sapinhoá é um importante produtor de petróleo e gás natural. Situado na Bacia de Santos, é operado pela Petrobras (45%) com os parceiros não operadores Shell (30%) e Repsol Sinopec (25%). As negociações deste AIP se iniciaram em setembro de 2014. O acordo foi assinado em 31 de janeiro de 2016 e

tornado efetivo, após aprovação da ANP, em novembro de 2018. O AIP estabeleceu que a fração da União na jazida compartilhada seria de 3,7%. Após a assinatura do Contrato de Partilha de Produção do Entorno de Sapinhoá, em 31/01/2018, esta participação cabe ao consórcio deste contrato, composto pelas mesmas companhias do consórcio de Sapinhoá e tendo a PPSA no papel de gestora.

 

Jazida Compartilhada de Nautilus

Nautilus faz parte do contrato de concessão BC-10, na Bacia de Campos, que tem a Shell como operadora (50%) e como sócios a ONGC (27%) e a QPI (23%). As negociações deste AIP foram iniciadas em dezembro de 2014, e o acordo foi submetido à ANP em novembro de 2015. O AIP está efetivo desde outubro de 2017, sendo a fração da União na jazida compartilhada de 7,6%.

 

Jazida Compartilhada de Brava

Em janeiro de 2017 a Petrobras comunicou à ANP que o reservatório denominado Brava, pré-sal da Bacia de Campos, entre os Campos de Marlim e Voador, poderia se estender para área não contratada, ao norte, vindo a configurar uma possível jazida compartilhada. A Petrobras e a Pré-Sal Petróleo iniciaram as negociações em abril de 2018 e em outubro de 2018 protocolaram o AIP da Jazida Compartilhada de Brava na ANP. Este AIP ainda não se encontra efetivo, aguardando aprovação da Agência.

 

Área de Atapu

A Jazida Compartilhada de Atapu está localizada na Bacia de Santos. Parte da produção de petróleo nesta jazida será proveniente do Contrato de Concessão BM-S-11A (Campo de Oeste de Atapu), que tem a Petrobras como operadora e as parcerias não operadoras Total, Shell e Petrogal; parte será proveniente de área referente ao Contrato de Cessão Onerosa (Campo de Atapu); e uma terceira fatia de produção será proveniente de área não contratada, de propriedade da União (Área Norte de Atapu). As negociações referentes a esse AIP iniciaram em outubro de 2017. O acordo foi protocolado na ANP em 09/11/2018, e ainda não se encontra efetivo, aguardando aprovação da ANP.

Mais informações: www.presalpetroleo.gov.br

 

Informações para a imprensa

Andréa Dunningham

21-35131764/994312991 andrea.dunningham@ppsa.gov.br

Cláudia Moreira

21-996136740 claudiamoreira@printrio.net

Patrisia Ciancio

21-35137751/98656-2877

Patrisia.ciancio@ppsa.gov.br

 

 

Estudo mostra que serão necessários investimentos de US$ 144 bilhões nos próximos dez anos

Os 14 contratos de partilha de produção demandarão investimentos de US$ 144 bilhões para os próximos dez anos. A estimativa é resultado de um estudo produzido pela Pré-Sal Petróleo, em parceria com a Agência epbr, que mapeou os investimentos e a produção de petróleo e gás desses contratos até 2028. O estudo foi apresentado nessa terça-feira (22) no 1º Fórum Técnico Pré-Sal Petróleo, que reuniu líderes do setor para o debate sobre o tema “Regime de Partilha da Produção 5+10: Lições Aprendidas e Cenário Futuro”. O evento contou com a participaçãodo secretário executivo do Ministério de Minas e Energia, Márcio Félix, além de executivos das operadoras e diretores da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), Dirceu Amorelli e Felipe Kury, e da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), José Mauro Coelho.

Segundo o estudo, em 2028, as 14 áreas contratadas estarão produzindo 2 milhões de barris de petróleo por dia. A parcela de excedente em óleo da União será de aproximadamente 250 mil barris de petróleo por dia. O trabalho estimou que serão necessários investimentos de US$ 50,4 bilhões em plataformas de produção, US$ 43,2 bilhões em sistemas submarinos e US$ 50,4 bilhões em poços. Estão previstas a contratação de 19 unidades FPSOs e de 316 árvores de natal molhadas para atender a produção dos consórcios no período.

O secretário executivo do Ministério de Minas e Energia, Márcio Félix, ressaltou a necessidade da manutenção do modelo de partilha no leilão de quatro áreas de excedente da cessão onerosa como forma de garantir o desenvolvimento seguro do pré-sal. “É preciso dar continuidade ao processo atual. Mudar isso às vésperas de um leilão dessa magnitude cria insegurança “, disse Félix. Segundo o executivo, a expectativa é licitar as áreas de Itapu, Atapu, Sépia e Búzios, provavelmente, no segundo trimestre de 2019.

O diretor-presidente da Pré-sal Petróleo, Ibsen Flores, destacou as metas atingidas pela empresa nesses cinco anos, como a comercialização do petróleo e de gás natural, a realização de Acordos de Individualização da Produção (AIPs) no Polígono do Pré-Sal e o resultado financeiro para a União. “Vamos entregar um resultado de R$ 1,2 bilhão em 2018. Nos próximos três anos, teremos o ingresso deR$1,4 bilhão anuais como receita da comercialização”, enfatizou Flores.

Esse resultado tende a crescer. Pelas projeções do estudo, em 2028, a comercialização do excedente em óleo da União (250 mil barris por dia) vai gerar US$ 5 bilhões de retorno para a União.

Para os parceiros e operadores, o regime de partilha se apresenta como um modelo de sucesso por diversos fatores. Segundo Fernando Borges, gerente executivo de Libra, a sinergia gerada com os diversos players ajudou a otimizar a tomada de decisões e agilizar projetos.

O vice-presidente de Exploração e Produção da Shell, German Burmeister, também considerou a agilidade como o diferencial do regime de partilha. “O que atingimos no projeto de Libra já é uma história de sucesso. Mostramos que trabalhando em conjunto conseguimos entregar o esperado. Fizemos muito em pouco tempo”.

Tanguy Cosmao, Diretor de Desenvolvimento de Negócios da Equinor, descreveu a experiência da empresa norueguesa como extremamente positiva. “Conseguimos iniciar nossa operação na parte norte de Carcará em menos de 10 meses”. Para Cosmao, o segredo para o bom andamento das operações no regime de partilha de produção é a previsibilidade, transparência e colaboração entre os diferentes atores.

Adriano Bastos, presidente da BP Energy, ressaltou que a indústria avançou mais nos últimos dois anos do que nas duas décadas anteriores. Já o diretor da ANP, Dirceu Amorelli, reafirmou a importância do pré-sal como a grande fronteira petrolífera do país. “Temos 85 poços com uma média de 17 mil barris/dia por poço. O resultado do pré-sal tem sido muito bom”. José Mauro Coelho, diretor de Petróleo, Gás e Biocombustíveis da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), fez uma estimativa de que em 2027 a produção de óleo e gás no Brasil será quase o dobro da atual, com 5 milhões de barris/dia, sendo 4 milhões do pré-sal. Já o analista sênior de Petróleo e Gás do banco UBS para a América Latina, Luiz Carvalho, ressaltou que os investidores estrangeiros enxergam o Brasil como uma grande oportunidade. “Eles prezam a segurança jurídica, a continuidade e o respeito aos contratos”.

Acesse o estudo

Assista ao vídeo com todos os debates realizados no evento

 

 

Pré-Sal Petróleo está habilitada a exportar o petróleo da União

Estratégia de comercialização já pode contemplar venda para o consumidor final

O petróleo de propriedade da União oriundo dos Contratos de Partilha de Produção e dos Acordos de Individualização da Produção já pode ser comercializado no exterior. A Secretaria da Receita Federal habilitou a Pré-Sal Petróleo, empresa responsável pela comercialização, como exportadora no dia 5 de novembro. A declaração entrou em vigor nessa segunda-feira (12) com a publicação no Diário Oficial da União.

A exportação faz parte da estratégia de comercialização da companhia para escoar a produção de petróleo da União nos próximos anos. Segundo o presidente da empresa, Ibsen Flores Lima, o objetivo é negociar o óleo da União tanto no mercado interno quanto para o comprador final em qualquer lugar do mundo, priorizando as melhores alternativas a cada venda.

“A missão da Pré-Sal Petróleo é maximizar os resultados econômicos para a União em todas as nossas frentes de atuação. Com a possibilidade de exportação, temos uma opção a mais para a comercialização do petróleo. Até o ano passado, fazíamos a gestão do Contrato de Partilha de Produção de Libra e vamos encerrar 2018 com 14 contratos em carteira. Nos próximos dez anos haverá um substancial crescimento da parcela de óleo da União e estamos nos preparando para esse novo ciclo. Vamos buscar sempre o melhor negócio”, explicou.

A empresa iniciou a comercialização do petróleo da União em março deste ano, com a venda de uma carga inicial da Área de Desenvolvimento de Mero, em Libra, para a Petrobras. Em agosto foram comercializadas toda a produção de Mero e do Campo de Sapinhoá pelos próximos 36 meses para a Petrobras e do Campo de Lula por 12 meses para a francesa Total, em leilão de petróleo na sede da B3 (Brasil, Bolsa e Balcão), em São Paulo.

A Pré-Sal Petróleo também está realizando estudos para viabilizar a oferta de logística para o escoamento do petróleo da União no pré-sal, que em função da complexidade requer a utilização de navios aliviadores de posicionamento dinâmico. Há dez dias foi encaminhado ao mercado um Request For Information (RFI) para coletar informações sobre a capacidade de oferta de serviços de logística, desde o uso de navios aliviadores até operações de transbordo. O processo será concluído até meados de dezembro e será utilizado como base para um estudo da companhia sobre seu modelo de comercialização para os próximos anos.

Petrobras inicia perfuração no Bloco Peroba, no pré-sal de Santos

A Petrobras iniciou a perfuração exploratória no Bloco Peroba, localizado no pré-sal da Bacia de Santos, nove meses após a assinatura de contrato com a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP).

Primeiro dos sete blocos arrematados em regime de partilha em 2017 e 2018 a iniciar os trabalhos de perfuração, o bloco de Peroba fica a 300 km da costa do Rio de Janeiro, ao sul do campo de Lula e a leste do campo de Sapinhoá, a uma profundidade entre 2.100 m e 2.600 m em uma área total de 1.073.41 km².

A proximidade com esses dois campos, que estão entre os mais produtivos da região do pré-sal de Santos, indica, segundo a Petrobras, “o elevado potencial da área”.

O bloco foi adquirido em outubro do ano passado, em consórcio operado pela Petrobras, na 3ª Rodada de Licitações sob regime de Partilha de Produção, promovida pela ANP.

Somadas às áreas adquiridas em regime da concessão, a Petrobras agregou à sua carteira, em 2017 e 2018, 21 novos blocos nas Bacias de Santos, Campos, Paraná e Potiguar.

“Estes novos projetos contribuem para o fortalecimento do portfólio exploratório da Petrobras, assegurando a sustentabilidade da produção futura da companhia”, informou a estatal.

A Petrobras é a operadora do bloco, com 40% de participação, em parceria com BP Energy do Brasil Ltda, com outros 40%, e a CNODC Brasil Petróleo e Gás, subsidiária da CNPC, com 20%. A Pré-Sal Petróleo S.A. é a gestora do contrato.

FONTE: AGÊNCIA BRASIL

ANP vendeu as quatro áreas ofertadas na 5ª Rodada de Licitação

A Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) vendeu todas as quatro áreas ofertadas na 5ª Rodada de Partilha da Produção no Pré-sal, realizada dia 28/9, com ágio de 170,58%, em relação ao percentual de excedente em óleo, e geração de R$ 1 bilhão em investimentos previstos na área de exploração nos próximos anos. Na Bacia de Santos, o Bloco de Saturno foi arrematado pelo consórcio Shell Brasil e Chevron Brasil, com percentual de excedente em óleo de 70,20%; o Bloco Titã pela ExxonMobil Brasil e QPI Brasil, com excedente em óleo de 23,49%; e Pau Brasil pela BP Energy, CNOOC Petroleum e Ecopetrol, com excedente de 63,79%. Na Bacia de Campos, o Bloco Sudoeste de Tartaruga Verde, foi adquirido pela Petrobras, que manteve o valor mínimo de excedente em óleo exigido na rodada (10,01%).

O presidente da Pré-Sal Petróleo, Ibsen Flores Lima, comemorou o resultado do leilão. “Esse resultado consolida o regime de partilha. Ganhamos novos operadores e mais uma consorciada. É muito positiva essa diversificação para aumentar ainda mais a troca de experiências e o trabalho colaborativo que temos construído como gestores dos contratos de partilha da produção”, afirmou.

Com este resultado, dois novos operadores passam atuar no regime de partilha: ExxonMobil e BP Energy. Hoje atuam como operadores neste regime a Petrobras, a Equinor e a Shell. Além disso, a estatal colombiana Ecopetrol faz sua estreia no regime. Com esse cenário, a Pré-Sal Petróleo passa a fazer a gestão de 14 contratos de partilha.

O secretário executivo do Ministério das Minas e Energia, Márcio Félix, disse que o resultado do leilão demonstra confiança no país e ressaltou que o investimento das empresas que arremataram blocos nesta rodada será certamente muito superior ao volume de R$ 1 bilhão com o qual se comprometeram. O diretor-geral da ANP, Décio Oddone, afirmou que a diversificação de empresas operadoras na partilha é muito positiva, trazendo redução de riscos e diferentes fontes de financiamento para os novos projetos. Segundo ele, com o preço do barril do petróleo a US$ 70, a 5ª Rodada representará uma arrecadação de R$ 240 milhões para o governo. “O resultado do leilão foi extraordinário, com 100% dos blocos vendidos. Se considerado todos os leilões de partilha, 93% dos blocos foram arrematados, o que vai gerar uma arrecadação de R$ 1,2 trilhão para a União, estados e municípios”, afirmou Oddone.

5ª Rodada de Licitação

5ª Rodada de Licitação